Julguei que sonhava ao ouvir
aquela melodia impensável
do vento.
.
Mas eu estava desperto em todas as janelas do meu corpo
fora da lassitude de ignorar o tempo obtuso
dos dias.
.
O vento era uma sinfonia da minha solidão
o meu desvario instinto de procurar
o oculto no que está nos ares que piso
no ar que respiro com a minha pele.
.
E ele reconstruía-se num elo de ardências
semeando os graves a insinuar a inflexão
dos agudos para a vertigem,
ou as pausas breves que me despertavam as memórias
em puro alimento de paixão.
.
O vento retocava os beirais das casas com violinos
que ressoavam pelas pedras
numa amálgama de cores exóticas de frémito
e inocência
.
grande
como a espera pela primeira luz
a bater na vidraça do meu quarto o
despontar do entendimento
no deslizar inumerável dos dias.
.
inédito
Vieira, este foi o mais belo de todos. Palmas! Muitas palmas.
ResponderEliminarBeijos!
Querido amigo, o despontar do entendimento é sempre cheio de surpresas, saímos da inocência para um mundo cheio de mistérios que as vezes nos é difícil entender. Lindo poema. Beijocas
ResponderEliminarA leveza do poema tem halito de saudade.
ResponderEliminarSentimento pleno que a brisa acarinha, molda no ar o instinto do poeta.
Na calada da noite, na sinfonia da sua própria canção.
Belo poema Calado.
Abraço.
Que poesia!
ResponderEliminarGostei.
Poesia simplesmente realista, verdadeira e repleta de sentimentos.
ResponderEliminarUm abraço!
Que dizer de tanta maravilha aqui condensada nesta sinfonia do vento ?
ResponderEliminarParabéns pela criatividade e pela beleza das palavras que usas como pausas breves que despertam as memórias.
É ótimo começar o dia ,lendo um Poema tão bonito como este "Despontar do entendimento!"
ResponderEliminarMagnífico :)
ResponderEliminarMaravilhosa tua poesia!abraços,lindo fds!chica
ResponderEliminarUma bela metáfora, caro Vieira Calado. O vento personificado, que inflexiona o despertar das memórias e tem voz activa no 'inumerável dos dias'.
ResponderEliminarAbraço
Olinda
"O despertar do entendimento
ResponderEliminarno deslizar inumerável dos dias"
dá a sabedoria e a sensibilidade
ao poeta, para a criação - de uma
obra tão bela... sublime poema!
Olá, Vieira...parabéns...
Beijinho!
abraço, caro Poeta.
ResponderEliminarmaravilhosos teus poemas.
tiro-te o chapeu...
Desejo um agradável fim de semana.
ResponderEliminarAqui me deixo estar
embalada por esta bela poesia
levito...
Também eu gosto de ouvir a melodia impensável do vento!
Continuo os posts sobre a minha viagem
quando quiseres acompanhar já sabes que terei muito gosto em ver-te pelos MOMENTOS PERFEITOS.
Felizmente o Amigo António Cambeta vai-me dando algumas dicas, bem importantes.
...
Pois, eu sozinha em Bangkok
sem ter quem me orientasse
...
Para quem nada conhece,
como é o meu caso,
não me perdi
e sozinha lá fui explorando
o que havia por perto
na rua do Hotel.
...
O Amigo Cambeta explica que é
a Deusa da Misericórdía.
...
Não tinha quem me explicasse
e agora para fazer os posts
no blog, nas pesquisas que faço
só encontro artigos escritos em inglês,
por isso transcrevo-os para o blog, mesmo em inglês.
Percebi que essa fundação está ligada a um Hospital.
Deu para perceber que os chineses são muito unidos e prestam imensa ajuda à sua comunidade e não só.
Abraço amigo da Tulipa
Desejo um agradável fim de semana.
ResponderEliminarAqui me deixo estar
embalada por esta bela poesia
levito...
Também eu gosto de ouvir a melodia impensável do vento!
Continuo os posts sobre a minha viagem
quando quiseres acompanhar já sabes que terei muito gosto em ver-te pelos MOMENTOS PERFEITOS.
Felizmente o Amigo António Cambeta vai-me dando algumas dicas, bem importantes.
...
Pois, eu sozinha em Bangkok
sem ter quem me orientasse
...
Para quem nada conhece,
como é o meu caso,
não me perdi
e sozinha lá fui explorando
o que havia por perto
na rua do Hotel.
...
O Amigo Cambeta explica que é
a Deusa da Misericórdía.
...
Não tinha quem me explicasse
e agora para fazer os posts
no blog, nas pesquisas que faço
só encontro artigos escritos em inglês,
por isso transcrevo-os para o blog, mesmo em inglês.
Percebi que essa fundação está ligada a um Hospital.
Deu para perceber que os chineses são muito unidos e prestam imensa ajuda à sua comunidade e não só.
Abraço amigo da Tulipa
Uma maravilha!
ResponderEliminarAbraço
Obrigada Calado pela presença sempre cordial.
ResponderEliminarUm belo poema
quisera o entendimento do oculto chegasse antes do fim rs
abraços
O vento retocava os beirais das casas com violinos
ResponderEliminarUma imagem linda.
Gostei
Um abraço
Um poema lindo! O despontar do entendimento traz surpresas roa agradáveis ora não. Boa semana!
ResponderEliminar..um toque belo de perfume poético!
ResponderEliminarAbraço!
Belíssimo, se eu estivesse aí, o aplaudiria de pé, meu amigo!!!
ResponderEliminarBeijos de passarinho!!!
Poeta
ResponderEliminarComo sempre...SUBLIME.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Poeta Amigo..
ResponderEliminarEstava com muitas saudades de ler seus poemas.
Ler você é é prazeroso seus poemas me encanta .
Te deixo beijos de boa noite.
saudades..Evanir.
Todas as sensações que despertam os nossos sentidos nos fazem entender o mundo que nos rodeia. Conjugar em palavras os sentidos é obra, meu caro, e você consegue-o na perfeição.
ResponderEliminarCumps
Grande Poeta Vieira Calado,
ResponderEliminarQue poema belíssimo!
"O vento era uma sinfonia da minha solidão"!
O vento na sua simbologia nos traz ou remove sentimentos contraditórios ou nos liberta para um despertar "a bater na vidraça do entendimento".
Lindo, poeta!
Beijinhos,
Ailime
Que bela sinfonia,poeta...Um abraço.
ResponderEliminarUma magnifica poesia repleta de sentimentos!
ResponderEliminarLinda, poeta
Bjs
O vento retocando os beirais das casas com os sons do violino e batendo na vidraça do seu quarto para o despontar do entendimento deslizando nos seus dias.
ResponderEliminarMais um maravilhoso poema
Um abraço.
Belo!
ResponderEliminarComo o vento nos sopra melodias à alma!
Olá,nova postagem:www.expressaempalavrasearte.blogspot.com
ResponderEliminarAbraços
O vento, sempre o vento nas nossas vidas, no que escrevemos, no deslizar inumerável dos dias...
ResponderEliminarAdoro este poema.