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quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O EDIFÍCIO DAS PALAVRAS

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..........O edifício das palavras,
..........o projecto inerente à ideia
..........e aos degraus da leitura,

..........o processo linear dos sons
..........e dos afectos

..........um pouco de embriaguês
..........para questionar as sombras e a luz

..........eis a explosão programada

..............o poema

..........a desobediência aos mistérios
..........no desassossego e na emoção
..........de dizer o indizível

..........à luz do dia.


.............................inédito

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

POEMA DO FINGIDOR

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. .........Arriscar tudo na roleta
........ como o verde em violeta,
.........fingindo fingidor
.........que fingiu o mal de amor.

.........Deslumbrar-se de perder
.........quando tudo estava a ver
.........que só perde o vencedor
.........que se imagina perdedor.

.........Confessar ao confessado
.........que não fui o mal amado
.........e na noite principal
.........encomendar o funeral

.........fingindo fingidor
.........que fingiu o mal do amor.