Por todas as razões o
país afunda-se
pela míngua
pela sorte dos sem
sorte
pela luz que se afoga
ao fundo do tempo
pelo frio
pela velocidade com
que os sedimentos
apenas se diluem na mágoa
pelas histórias
repetida
da história
pelos números
pelas letras
por um anti-ciclone
a arredar-nos dos
restos do mundo
e principalmente por
um ciclone numa seara verde
varrida pelo amarelo