Por todas as razões o
país afunda-se
pela míngua
pela sorte dos sem
sorte
pela luz que se afoga
ao fundo do tempo
pelo frio
pela velocidade com
que os sedimentos
apenas se diluem na mágoa
pelas histórias
repetida
da história
pelos números
pelas letras
por um anti-ciclone
a arredar-nos dos
restos do mundo
e principalmente por
um ciclone numa seara verde
varrida pelo amarelo
Que dias melhores lhes cheguem. Para você e toda a nação Portuguesa que eu tanto admiro.
ResponderEliminarGrande abraço
Leila
Bravo! Abril do nosso descontentamento, sem dúvida.
ResponderEliminarBeijinho,
Ana Martins
Olá Vieira, um lamento triste encoando versos de sua bela poesia. Sofre o poeta e sofre o povo diante desse momento, vivendo entre altos e baixos do País. Sei bem disso aqui no Brasil.Beijos!!
ResponderEliminarQuerido amigo, acho que o mundo está descontente com tanta corrupção, descuido da saúde, da educação. O interesse daqueles que nos "governam" estão preocupados com os bolsos deles apenas. Mas eu acredito que devemos sempre lutar por dias melhores. Bravo poema. Parabéns. Beijocas
ResponderEliminarUm poema denuncia muito bom.
ResponderEliminarUm abraço
Parabéns pelo mode expressar seu descontentamento com atual situação de sofrimento que passa seus conterrâneos e seu país.
ResponderEliminarBeijos . Edna.
Aqui no Brasil só fala na França, é como se ela representasse a Europa.
ResponderEliminarÉ triste o desgoverno.
Beijos!
Infelizmente , o País está a afundar-se cada vez mais ! Só nos resta esperar por dias melhores e como se diz que "A esperança é a última a morrer ... ", tenhamos esperança .
ResponderEliminarUm povo amarelecido, clamando por um novo abril.
ResponderEliminarAbraço
E que é um descontentamento cada vez mais generalizado.
ResponderEliminarExcelente poema. Gostei imenso.
Abraço, caro amigo.
Vamos transformar a seara em seara vermelha!
ResponderEliminarAbraço
Grande Poeta Vieira Calado,
ResponderEliminarUm poema que reflecte bem o cinzentismo que assola o nosso País em que as vozes mais sonantes nos deixam precocemente.
Um beijinho.
Ailime
abraço, Poeta.
ResponderEliminarpor entre o verde, ainda prevalecem umas papoilas vermelhas...
... e uns vivos cravos vermelhos pela Avenida.
Colhe-se o que se planta ...
ResponderEliminarTivesse havido mais trabalho e empenho.
Agora não adianta chorar sobre o leite derramado.
Na mão tiveram o que de melhor pode existir - a Liberdade, que lhes foi devolvida num abril há muito ido, fruto de muito empenho e luta daqueles que se preocuparam com o Povo.
Não souberam aproveitá-la. As glórias conseguem-se lutando, não cantando o fado ... enfim ... Essa choradeira já irrita. Arregacem as mangas e trabalhem que é isso que vos faz falta.
Tristemente belo!
ResponderEliminarQuem acredita em milagres, ainda pode dizer: que um milagre nos salve!
Doutro modo...
Beijinhos
Amigo poeta, gostei do seu poema,descontentes estamos todos os que lutamos no dia a dia pelo pão ,que escasseia, as searas são varridas antes de se tornarem verdes.Abraço e um muito obrigado pela sua poesia que nos vai alimentando a alma.
ResponderEliminarCada País vivendo seus dilemas. Aqui nosso verde amarelo também recebe manchas pichadas por governadores de Estado que envergonham toda uma nação. Atualmente meu Estado está pichado, e eu particularmente decepcionada e decidida. Agora serei apenas oposição porque não acredito mais... Que bom que pessoas como tu pintas em letras e deixa estória! Bj
ResponderEliminarPor tantas e variadas razões o país se afunda e nós mergulhamos na mágoa liquefeita pelas nossas lágrimas!
ResponderEliminarP.S.Tem ido à caixa do correio?
Um abraço.
Meu querido Poeta
ResponderEliminarSaudades do Abril em que a esperança nos inundou a alma de sol.
Beijinho
Sonhadora
Pois, pois!!! Temos de continuar a manter a esperança! Bom domingo!
ResponderEliminarOlá, Vieira Calado
ResponderEliminarExcelente poema, apontando os problemas que nos afligem com palavras tão verdadeiras.
Abraço
Olinda
Bonito na forma, infelizmente real no conteúdo... Mas a poesia é tudo.
ResponderEliminarUm abraço.
Os lobos do Homem recomeçam a uivar
ResponderEliminarAmanhã vamos ver se os coelhos são apanhados
não pelas orelhas
mas pelos tomates
Boa noite Vieira Calado,
ResponderEliminarGrato pela sua presença e palavras deixadas no meu blogue.
Como diz o ditado popular: "Quem semeia ventos, colhe tempestades".
Boa semana.
Saudações.
O Abril do nosso desencanto e tristeza, um abril em que os cravos da esperança que outrora floresceram, vêm as sua pétalas desfazer-se no vento da miséria e da insegurança.
ResponderEliminarComo sempre excelente!
Um bom dia
Beijinhos
Maria
PARABÉNS, muitas felicidades.
ResponderEliminarBjs.
Boa noite, poeta. Parabéns pelo aniversário. Gosto muito dos seus poemas. Abraços.
ResponderEliminarBoa noite, poeta. Parabéns pelo aniversário. Gosto muito dos seus poemas. Abraços.
ResponderEliminarQuerido amigo e poeta,
ResponderEliminarVenho desejar-lhe: Tudo...A chuva da vida e o Sol do desejo, a carícia invisível de todas as mãos e a despedida de tristezas desta vida...Que esse novo ciclo complete o que te falte e multiplique o que já tem...Parabéns, um beijo e Felicidades... Feliz Aniversário.
Vim matar saudades
ResponderEliminarde sua poesia.
Delícia aqui sempre.
Bjins entre sonhos e delírios
um Abril de hoje que nos deixa frustrados, tristes, em comparação com o de 74 onde tudo parecia renascer...
ResponderEliminara...té