Quanto, pardalito
comungas do meu tempo!
És meu irmão no espaço duma vida,
a minha e a tua vida,
no tempo que é o nosso.
Por isso somos irmãos irrepetíveis
no espaço do tempo
que o tempo dá às nossas vidas.
Por isso, irmão,
de todos os que vivem o espaço que é o
nosso,
eu te pertenço como me pertences
e todos nos pertencem
porque a todos pertencemos
à terra ao céu e ao vento
do tempo e do espaço do tempo
irrepetível
que é nosso!
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O poema que deu origem a este vídeo
faz parte do meu mais recente livro "As Noites e os Dias".