Dimensões do quadro em Exposições: 40x24
Arranjo gráfico de Francisco L.
Este quadro tem suscitado comentários muito interessantes. Mas deixo-vos um desafio: Há pelo menos mais um elemento patente na gravura e que ainda não foi aflorado. (1 de Agosto)
(4 de Agosto) - O VOO DO OVO (o pássaro que somos),suscitou variados comentários dos visitantes deste blog.
Na generalidade, eles foram no sentido de interpretar o quadro. Assim, muitos dos meus estimados leitores referiram as cores (implícita ou explicitamente, do arco-íris), o ovo, o voo (dum pássaro) e a terra. Obviamente o castanho não é uma cor do arco-íris e é geralmente conotada com a terra. A terra onde (ou donde) nasce o ovo, para dar as asas (dum pássaro) e subir atravessando as cores do arco-íris, até ao azul (de imediata conotação com o céu). Mas… não nascemos nós próprios dum ovo, na terra! E quem, de nós, não passou por todas as cores (com todas as conotações que isso possa ter)?
Aspiramos ao azul (não será esse o símbolo da plenitude: o céu, o grande mar, onde reina a tranquilidade e a pureza?) E então as asas? E este foi o desfio que lancei, a um dado momento: mal atingimos o azul, ou estamos em vias de fazê-lo, já as nossas asas começam a pender, a descair… a curvar-se… para a terra, o mar, onde tudo recomeça.
Inexoravelmente.