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.MANHÃS
.
Ah manhãs distantes
da minha infância
.
como vos lembro e relembro
e choro e me entristeço
.
Aqui
apenas me apareço
espectador dos outros e de mim
.
barco de rumo incerto
ao provir ou ao fim.
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em "37 Poemas", o meu 1º livro, 1961, esg.
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.MANHÃS
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Ah manhãs distantes
da minha infância
.
como vos lembro e relembro
e choro e me entristeço
.
Aqui
apenas me apareço
espectador dos outros e de mim
.
barco de rumo incerto
ao provir ou ao fim.
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em "37 Poemas", o meu 1º livro, 1961, esg.
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São as memórias que sustentam
num exercício renovado de mistérios lentos
anunciadores dos sonhos.
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Vivem em nichos vagabundos
perto do ruído das ruínas,
longe dos rios que não descansam
no ombro da margem
num tempo para fruir a leveza dos malmequeres
abruptos dos caminhos.
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Acendem-se noutras memórias
e refazem os aromas antigos,
as cores redundantes
da paisagem que flui, .já ontem.
Um dos meus poemas que saiu no nº 11 da série DiVersos, (colectivo) edições Sempre-em-pé, Verão de 2007.
Também com a chancela das Edições Sempre-em-pé vão ser apresentados o nº13 da série DiVersos e, ainda, os livros “Gloria Victis”, de Carlos Garcia de Castro e “Rio Abaixo, Rio Acima”, de Tobias Burghardt, edição bilingue português-alemão, com tradução de Maria de Nazaré Sanches, na Casa Fernando Pessoa, Campo de Ourique,
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