.....
......
A passagem das horas
o perpassar dos dias
o lento fervilhar do tempo em seus artifícios
de claridade e sombras
.
trazem-nos a este lugar preciso
de quietude
em ondulações de silêncio e apaziguamento.
.
É aqui
onde deveremos reaprender
os festejos da luz
.
a sombra do pecado original
dos fascínios
pelo regresso urgente
a nossa casa.
.
inédito
,
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
REGRESSO A CASA
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regresso a casa
domingo, 19 de outubro de 2008
PENA DE MORTE
Esta minha postagem 19 de Outubro, requer alguma informação suplementar.
Não é uma explicação do poema, porque o poeta não tem que explicar o que escreve. O poema, por si, deve ser suficiente e explicar-se a si próprio.
Mas ele foi escrito há muito tempo (2 de Maio de 1960) e refere acontecimentos que a maioria das pessoas de hoje não conhece, pelo simples facto de que muitas dela ainda não eram nascidas!
Desde 1954 que um cidadão americano de nome Caryl Chessman estava sentenciado à pena de morte, na prisão de S, Quentin. Travou uma longa luta contra a justiça, recorrendo a vários estratagemas e foi adiando o veredicto. Na prisão escreveu 4 livros, um dos quais, Cell 2455, Death Row, que foi um best seller na América e Europa Ocidental.
A questão, às tantas, para muitos, não era tanto aquele caso pessoal, mas a pena de morte, em si.
Figuras como Aldous Huxley, Robert Frost, Norman Mailer, um sem número de intelectuais de todo o Mundo, um prelado evangelista de nome Billy Graham, a mulher do presidente Roosevelt e tantos outros apelaram clemência para Chessman.
No entanto o prisioneiro haveria de ser executado em câmara de gás (com ácido cianídrico) a 2 de Maio de 1960.
Precisamente… no dia do meu aniversário!
.
Em 22 de Outubro.
Não é uma explicação do poema, porque o poeta não tem que explicar o que escreve. O poema, por si, deve ser suficiente e explicar-se a si próprio.
Mas ele foi escrito há muito tempo (2 de Maio de 1960) e refere acontecimentos que a maioria das pessoas de hoje não conhece, pelo simples facto de que muitas dela ainda não eram nascidas!
Desde 1954 que um cidadão americano de nome Caryl Chessman estava sentenciado à pena de morte, na prisão de S, Quentin. Travou uma longa luta contra a justiça, recorrendo a vários estratagemas e foi adiando o veredicto. Na prisão escreveu 4 livros, um dos quais, Cell 2455, Death Row, que foi um best seller na América e Europa Ocidental.
A questão, às tantas, para muitos, não era tanto aquele caso pessoal, mas a pena de morte, em si.
Figuras como Aldous Huxley, Robert Frost, Norman Mailer, um sem número de intelectuais de todo o Mundo, um prelado evangelista de nome Billy Graham, a mulher do presidente Roosevelt e tantos outros apelaram clemência para Chessman.
No entanto o prisioneiro haveria de ser executado em câmara de gás (com ácido cianídrico) a 2 de Maio de 1960.
Precisamente… no dia do meu aniversário!
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Em 22 de Outubro.
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