ç
A memória do teu corpo é a paisagem dum tumulto
um cântico absorto antes de arrebatadas chuvas.
.
Traz o vestígio incandescente dos mares de levante
a ardência duma praia restituída de lembranças.
.
É uma semente a colorir os teus quadris de incenso
uma celebração ofegante sobre o umbral dum leito.
.
Relembro-o pela terra, os frutos, as formas macias
do respirar do vento como em teus olhos de alecrim.
.
E nunca hei-de renunciar ao seu apelo mágico,
para não desmerecer, num sonho, o teu pretérito.
.,
....Este poema pertence a "TRANSPARÊNCIAS",
....e segue na aquisição do meu mais recente livro,
...."ARABESCOS" (a título de oferta),
.....pelo preço global de 5 euros.
l
........Ver postagem anterior (ou a de 1 de Março)