....
..........O edifício das palavras,
..........o projecto inerente à ideia
..........e aos degraus da leitura,
..........o processo linear dos sons
..........e dos afectos
..........um pouco de embriaguês
..........para questionar as sombras e a luz
..........eis a explosão programada
..............o poema
..........a desobediência aos mistérios
..........no desassossego e na emoção
..........de dizer o indizível
..........à luz do dia.
.............................inédito
O poeta arquitecto
ResponderEliminarcria e dá forma
as palavras
para depois,
como engenheiro,
edificar com robustez
o edifício das palavras
criada como arquitecto.
Seja à luz do dia
ou à luz da lua...
Abraço
A poesia é algo que liberta.
ResponderEliminarO pensamento corre e apenas pára no papel ou no teclado, já em forma de palavra...
Beijinhos!
......."...a desobediência aos mistérios
ResponderEliminar..........no desassossego e na emoção
..........de dizer o indizível
..........à luz do dia."
***********************
Lindo dia para ti
O poema que de ti emana...
ResponderEliminarDoce beijo
Tomara eu conseguir edificar semelhante projecto.
ResponderEliminarO indizível é isso mesmo...o mistério. Gostei, como sempre.
ResponderEliminar"o projecto inerente à ideia"
ResponderEliminarSim senhor
A construção e a desconstrução reorganizam o sentido das emoçoes...depois preenchemo-las com palavras!!!!!
ResponderEliminarOs poetas obreiros sabem a técnica perfeita da melhor construção...porque reinventam as palvras e com elas os edifícios dos sonhos!!!
Bjks
Tem coisa melhor do que se adonar de um poema, seja seu ou de outro autor, seja escrevendo ou lendo, e poder libertar o indizível? Bom demais! Por isso reverencio a poesia. Sempre.
ResponderEliminarAdorei visitar mais um andar do edifício das tuas palavras.
Beijo pra ti!
Gostei deste edifício em que se diz o indizível assim, sem mais, à luz do dia! Bj
ResponderEliminarJRL
Presente! Abraço!
ResponderEliminarVieira poetar é realmente construir. Elevar as palavras conforme a intensidade de sentimentos. E você entende perfeitamente dessa construção. Lindo!
ResponderEliminarFique com Deus!
Beijos
O indizível é indefinível.
ResponderEliminarBelo poema!
Vinham pássaros pela maresia
ResponderEliminarTrazer notícias vossas,
Nos meus sonhos – o desejo
Da vossa presença, aqui junto à avó
Chorei, sofri com a vossa ausência.
A mágoa que vestia na madrugada
até que a bruma dissipasse o bosque
e ambos surgissem para me abraçar.
Mágoa sempre presente,
Pela atitude de vossos pais, secos,
Indiferentes ao sofrer deste pobre coração.
Amigo, estou de volta, aos poucos...
Bom fim de semana.
isto entranha-se(-me) muito! passando a pele :)
ResponderEliminargostei mto do teu poema. "desobediente" de mistérios
ResponderEliminarabraços
E eis que surge o poema...misturando todos os pequenos ingredientes...belo, como sempre!
ResponderEliminarBeijo
o poema é e sempre será o indizível
ResponderEliminarsem mistério, a vida (e a poesia porque poesia é vida) será apenas um aglomerado de palavras.
um abraço
jorge vicente
que lindo, obrigada pela visita.
ResponderEliminarpassa sempre que der para um café.
beijos
au revoir.
meu amigo Vieira Calado é sempre bom vir visitar este blog magnifico em que traduz o pensamento de uma forma brilhante
ResponderEliminarbom fim de semana
Olá boa-tarde. Agradeço mto a sua visita tão amável e simpática. Gostei imenso da sua poesia e do seu blog, sinceramente. Acho k estou de parabéns por tê-lo encontrado, meu amigo, se poderei chamar-lhe assim. Mais um vez obrigado espero ter o prazer de continuar a ler o k tão bem escreve. Um beijinho amigo.
ResponderEliminarNão sei se consegui comentar e peço desculpa se me estou a repetir. Obrigado pela visita. Um beijinho.
ResponderEliminarDoa tarde
ResponderEliminar"a desobediência aos mistérios
no desassossego e na emoção
de dizer o indizível
à luz do dia."...
O que dizer da beleza de seus versos! Apenas que gosto...muito.
Bom fim de semana!
Beijo
As palavras sobem, as palavras descem num desassossego constante.
ResponderEliminarBeijos de contos.
Neste meu regresso... Uma visita obrigatória!
ResponderEliminarSentir as palavras que o poeta escreve... é uma obediência aos sentidos.
Beijos de palavras
Maria valadas
Estive por aqui pra lhe deixar beijinhos.
ResponderEliminarQue sua semana seja de grandes realizações! Fique com Deus!
Vim fazer uma visita, gostei muito do seu poema.
ResponderEliminardeixo um abraço com amizade.
Beijos
Fany
Amigo Vieira Calado
ResponderEliminarMais um poema que nos fala de...afectos, entre outras coisas!
Pois, � de afectos que eu tamb�m falo, ou seja, escrevo.
...�o processo linear dos sons e dos afectos�...
Um pouco da minha hist�ria:
...mas eu e ela nada vimos, aquele era o �nosso Mundo, o nosso momento�.
Davamos gritinhos hist�ricos quando passavamos a barreira dos chuveiros, para entrar ou sair do recinto da piscina, consoante os salpicos frios que nos atacavam... chegando � toalha eu enrolava-a com carinho e amor, para ela secar r�pido e n�o continuar tremendo, depois escondiamo-nos as duas debaixo da mesma toalha...conseguem imaginar?
Beijos enrolados com fitinhas azuis.
Um pouco de embriaguês
ResponderEliminar..........para questionar as sombras e a luz...
Mesmo subrio, se deve questionar.
Doce beijo
e á luz do dia te trago um Trevinho de 4 folhas para te dar muita sorte
ResponderEliminarDia lindo!!
Até já
(*)
O verdadeiro poeta é um arquitecto que constroí lindos castelos ornados de palavras carregadas de simbologia.
ResponderEliminarBjs Zita
Que emanem de você muito mais palavras indizíveis,seja num momento de embriagês ou no desenrolar dos mais tórridos dias!
ResponderEliminarAbraços!
Porque as palavras, mesmo indizíveis,nos tocam tanto? Porque elas encerram o mundo dentro delas.
ResponderEliminarObrigada, por partilhar connosco a sua poesia.
Bjs.
o processo de elaboração... a criação poética... este poema diz-me muito da maneira como penso a poesia...
ResponderEliminargostei muito!
olá!
Não só as letras mas a estrutura... vejo como tenho muito a aprender.
ResponderEliminarFiquei encantada com sua forma de escrever. Parabéns. Você é de uma criatividade e sutileza ímpar.
ResponderEliminarUsei esse poema em minha página, com os devidos e merecidos créditos.
Espero que não se importe.
Um abraço!
Larissa, eu até lhe agradeço muito.
ResponderEliminarMas qual é a sua página?
Beijinhos.