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Também a casa tem os seus recantos ocultos
que se encolhem em umbrais austeros,
numa obscuridade sinuosa, impermeável.
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São a matéria excedente do latejar do sangue,
uma fogueira extinta pelo seu próprio fumo
caída sobre a cinza de magoadas flores.
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Não impedem ao tempo o seu galgar sereno
fechado na missão de arrefecer as cinzas
para a dispersão programada dos vestígios.
.
Estão ali porque completam a função do lar
os seus esteios multicolores, o seu espectro,
uma luta verdadeira entre as trevas e a luz.
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em "Causas de Habituação", a publicar
São seres vivos que tomam conta de nós e dos nossos sonhos...
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo
Estão lá, presentes e cumplices de nossas vidas.
ResponderEliminarMuito bom ler a sua poesia.
Um abraço
oa.s
...E como tem ....
ResponderEliminarUm grande abraço. Edna
Estou na platéia na fila da frente a aplaudir de pé, mais uma das tuas grandes obras...
ResponderEliminarGrande abraço!! Boa semana!
Quem sou eu nesse imenso universo de pessoas,774,aiaiaiai,sei que tou longe de alcançar esse numero,mas um dia chego lá,rsrsrs,vc é um genio na literatura...aplausos...
ResponderEliminarBjsssssssssssssssss
Nossa, vou acender todas as luzes pra ver se espanto todas as trevas imagináveis... Mas elas insistem em ficar... Que fiquem então... Mas as ignoro completamente.
ResponderEliminarAbraço!!!
Os mistérios ocultos dos nossos recantos onde nos sentimos mais nós...
ResponderEliminarÉ verdade "as casas também têm os seus recantos...", onde por vezes gostamos de nos refugiar e de recordar !
ResponderEliminarLindo poema, embora não goste de recantos ocultos.
ResponderEliminarAbraço
Amigo Viera Calado!
ResponderEliminarPoema sublime...Palavras para que é um Poeta Português!!!
Abraço
Lourenço
Tantos recantos quanta luz e trevas em nós...Belo poema,como sempre.Um abraço.
ResponderEliminarE...tal como nas casa Portuguesas...uma lareira, o que é maravilhoso por sinal...
ResponderEliminarAbraço multicolor
SOL...
Passando para deixar uma boa noite com paz...saudades né!
ResponderEliminarbjssssssssssssss
Olá poeta!
ResponderEliminartenho andado silenciosa! :) Mas atenta!!
Preciso de uma ajuda blogueira!! Tenho um texto em concurso e preciso de imensos votos para poder ir a júri! Gostava que pudesse ler, gostar e votar, e divulgar! É necessário fazer um login no site que pode ser com o facebook ou pelo email, e depois votar uma vez por dia...
Desculpa a ousadia e obrigada pela ajuda!
beijinhos
Obrigada poeta!
ResponderEliminarTem que seguir este link:
http://www.conteconnosco.com/trabalho-detalhe.php?id=760
Depois pode fazer login com o facebook no site ou registar-se com o email... é mais chato na primeira vez, mas depois pode votar facilmente uma vez por dia! Preciso de imensos votos até ao final do mês para ir a júri! Ajudas-me na partilha e angariação de muitos votos? :)
mais uma vez obrigada e beijinhos
Mistérios ocultos para quem vem de fora e quantas vezes nem sonhados por alguns dos seus moradores.
ResponderEliminarAmigo se não surgir nada em contrário vou chegar a Lagos exactamente no último dia da exposição. Depois antes de ir mando-lhe um mail.
Um abraço e tudo de bom
Obrigada pelas informações
ResponderEliminarbjs!
São recantos indestrutíveis porque acumulam luz e sombra nossas.
ResponderEliminarAbraços, poeta!
Inês
E como eu gosto de me refugiar nesses recantos...
ResponderEliminarBjs
Caro amigo
ResponderEliminarAs palavras
que nos inspiram
imagens
parecem nascidas
dos corações
de quem as lê.
Vida plena em teus dias.
Olá,
ResponderEliminarPassando por aqui para alimentar a minha alma
a casa da minha alma.
Grande abraço
Leila Rodrigues
Belíssimo este teu poema.
ResponderEliminarSempre bom ler-te .
Beijinho da gota
É mesmo, meu amigo, há quem diga que as casas guardam as coisas boas e menos boas de quem as habitou...e travam, como diz, essa luta entre a luz e as trevas.Dir-se-ia que se encontram vestígios em cada canto a contar estórias vividas e as que ficaram por viver.
ResponderEliminarGostei imenso deste seu poema. Faz-nos reflectir nas coisas que o tempo nos vai apresentando e avaliar o peso que tiveram na nossa vida.
Abraço
olinda
Até as palavras têm esquinas e becos
ResponderEliminarExcelente!
ResponderEliminar"A casa tem seus recantos" muitas vezes despercebidos, mas são ali que murmuram o canto de todos que ali vivem e viveram.
Adorei!
Beijos, poeta!
Mirze
(sobretudo, quando a casa se trata de nós mesmos... beijo, Calado!)
ResponderEliminarObrigado pela sua passagem no Folhetim Cultural, em agosto teremos uma nova grade de programação com contos, crônicas, poesias, poemas e notícias culturais. Conto com você sempre por lá.
ResponderEliminarirei entrar em contato para aquisição do livro com certeza é de bom gosto. Parabéns pelo sucesso tido em Portugal, se possível iremos mante contato.
Magno Oliveira
Folhetim Cultural
E-mail: folhetimcultural@hotmail.com
twitter: twitter.com/folhetimcultura ou @folhetimcultura
Meus aplausos para você, amigo.
ResponderEliminarSua amizade me faz mais feliz!
Suas visitas aos meus blogs tornam o meu dia bem melhor!
Acompanhe as atualizações dos meus 28 blogs aqui: http://blogsdasoniasilvino.blogspot.com e aqui blogsdasoniasilvino2.blogspot.com
Beijos meus, muuuuitos!
Deveras interessante esta interpretação de casa e lar...
ResponderEliminarabraço
a casa da nossa alma
ResponderEliminarentre a luta das trevas e da luz
recantos que são magia, alquimia
que na vida o bem e o mal seduz...
um beijinho aqui deixei
e felicidades desejei! :)
Muito bom este poema.
ResponderEliminarA casa tem vida...
Beijo
Amigo Poeta Vieira Calado,
ResponderEliminarGenial este poema.
As causas de habituação com recantos mágicos e que o tempo depois se encarregará de arrefecer as cinzas "para a dispersão programada dos vestígios".
Como nós um dia também...
Beijinhos.
Ailime
entre as trevas e a luz...
ResponderEliminara vida assim se resume...
beijinhos
Olá, Vieira Calado
ResponderEliminarVoltei para reler este poema pois não fiquei convencida com o comentário que deixei.De repente veio-me à ideia o título:'Causas de Habituação'.Será que me falhou alguma coisa?
Voltarei...
:)
Olinda
De novo dei uma espreitadela ao seu espaço para reler alguns dos seus Poemas
ResponderEliminarA luta entre as trevas e a luz é eterna, e nós seguimos seu rastro. Meu abraço, poeta.
ResponderEliminarOlá prezado poeta,
ResponderEliminarÉ uma perene luta esta entre luz e trevas, seja nos recantos ocultos da casa/lar, quanto no mais recôndito de nossa alma.
Sempre um prazer estar aqui, como é motivo de grande satisfação a sua presença em meu recanto.
Abração.
olá amigo, passando para desejar uma semana iluminada, grande bju terê.
ResponderEliminarÉ a vida que existe dentro dos espaços, a nos transmitir sensações inexplicáveis.
ResponderEliminarMuito lindo!
Bjs.
Meu amigo poeta, um poema simplesmente lúcido e de espirito evoluído.
ResponderEliminarUm fraterno abraço, minha estima.
As casas têm raízes. São lugares de afectos sempre vivos na nossa memória.
ResponderEliminarUm beijo
Voltei para conferir se havia novos posts e também para agradecer a sua sempre gentil e delicada visita.
ResponderEliminarUm abraço,
Inês
Estive aqui conhecendo teu Blog.Estou retribuindo a gentileza.Gostei muito do teu poema.Realmente toda casa tem seus recantos obscuros que quardam vivências que fazem dela um lar.Sou sua nova seguidora.um forte abraço Eloah
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