.
Por todas as razões o país afunda-se
pela míngua
pela sorte dos sem sorte
pela luz que se afoga ao fundo do
tempo
pelo frio
pela velocidade com que os sedimentos apenas se diluem
na mágoa
pelas histórias repetidas
da história
pelos números
pelas letras
pelo anti-ciclone dos açores
a arredar-nos dos restos do mundo
e principalmente por um ciclone numa seara verde
varrida pelo amarelo
.
Lagos, Maio de 2010
"Há alguma coisa de mais em todos os países: os habitantes."
ResponderEliminar(Jean Baptiste Alphonse Karr)
E são eles que repetem as histórias .
Que estamos deixando para os nossos herdeiros ? que seja uma seara verde , de boa colheita.
Parabéns Vieira. Sem mágoas rsrs
abraços
E é este o país em que vivemos...
ResponderEliminarAbraço
Mer
Boa noite mestre, a realidade presente num belíssimo poema.
ResponderEliminarInfelizmente, afundam-se cada vez mais os pobres e a mãe natureza está atenta aos atentados de que é vitima.
Uma vénia
Beijo amigo
Boa noite mestre, a realidade presente num belíssimo poema.
ResponderEliminarInfelizmente são sempre os pobres afundarem-se e a Mãe Natureza, está atenta aos atentados dos homens da qual é vítima.
Uma vénia
Beijos
Mestre, papas de sarrabulho ( respondendo à sua pergunta, é um prato ( sopa) da zona de Famalicão. Tipicamente do norte,em P. de Lima, é arroz de sarrabulho. Um prato apreciado feito com carne e sangue de porco...
ResponderEliminarBji
Está nas nossas mãos alterar a situação.
ResponderEliminarEu acredito!
Um abraço
Meu querido Poeta
ResponderEliminarRealidade nua e crua, neste verdadeiro e belo poema.
Beijinhos
Sonhadora
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÉ sempre onde a corda é mais fraca que ela se rompe e são os mais pobres que pagam primeiro essa conta injusta.
ResponderEliminarBelo poema.
Vieira, é sempre um grande prazer ler-te. Você escreve muito bem!
ResponderEliminarBoas inspirações para as tuas poesias...
Grande abraço!
Obrigada pelas suas palavras no meu blogue.
ResponderEliminarO país afunda-se por tudo o que tão sabiamente disse de forma poética, o pior que que nós, vamos junto com ele.
Um abraço
Fê
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ResponderEliminar...histórias repetidas... É isso! Desde os tempos da Roma antiga e quiçá, antes ainda, já funcionava dessa maneira. Enquanto o planeta for habitado por humanos, assim será... "Eles", também são parte do povo e "nós", se lá estivéssemos, não sei se teríamos um comportamento diferente...
Excelente e reflexivo poema!
Beijos de luz e o meu carinho...
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já que se afunda, umas bombitas não ficavam mal, para animar. é que não temos orquestra como a do Titanic.
ResponderEliminar;)
A poesia é tão concreta que não tem nacionalidade... aplica-se a qualquer País.se não fossem os que nele habitam , se não fossem estes os indicadores da história como haveria País? É o legado para posteridade que determinará a sua identidade . É sempre triste e impotente ouvir a frase " Que País é este?" e sempre repetida no sentido pejorativo. Parabéns , sempre ,pela poesia.
ResponderEliminarO amarelo varre tudo há demasiado tempo.
ResponderEliminarAbraço
excelente poema que retrata bem a actualidade do nosso país.
ResponderEliminarmeus parabéns.
um beij
O que vale, e que tudo pode ser transfomrado em poesia
ResponderEliminarBeijos
Paula
Amigo Vieira Calado,
ResponderEliminarAfunda-se e a pique!
Beijinhos e b«votos de bom fim de semana,
Ná
Amigo Vieira Calado...
ResponderEliminaré este o país que temos infelizmente, os que "nos" governam não tem imaginação para tentar inovar a maneira de governar, logo teem que seguir os exemplo anteriores... ou seja nunca havemos de sair da "sepa torta", mas enfim há-de haver alguém que tenha pulso para segurar as pontas e que consiga pôr outravez o nosso PORTUGAL na frente...
Um Abraço...
Saudações poéticas...
É o povo que sofre e também é ele que pula cedo da cama, cheio de esperanças no coração.
ResponderEliminarMuito bom tema!
Grande abraço!!!
Brilhante poema!
ResponderEliminarUm beijo
Vieira,
ResponderEliminarBelíssimo! Salve!
Abração,
Adriano Nunes.
Bom dia meu amigo.
ResponderEliminarGostei do seu poema pois apesar das tragédias que assolam o nosso planeta vc conseguiu transmitir de uma forma menos dolorosa.Acertei?
Um beijo e um lindo dia.
Poder afundar até seria uma sorte, mas até a nossa costa parece evaporar-se e quando pensamos que vamos mergulhar num refrescante banho, a poucos metros do fim de um abismo sem fundo, descobrimos que vamos rebentar as ventas na realidade, até então, escondida!...
ResponderEliminarEsse verde e amarelo... demasiado grande!... Talvez como se um muito pequenino anãozito tivesse criado um pequeno adoptado sem saber que embalava um enorme gigante, muito para lá das nossas searas, também essas, pequenas e de outros tempos!... Lá se foi o celeiro e com ele... o Pão!... Mas, quem se arrepende de ter vivido todos estes anos de esmolas, se vivia como um rico, que tudo tem?... Pois é; chegou o a altura de acordar. Mas a meio do sonho?!... Vai ser um pesadelo dos diabos, meu caro Vieira C.
Bom fim de semana
Escolha entre... beijos e abraços
Voltei só para dizer que poderia ter sido escrito para o meu País! Em muito se assemelha ao que vivemos aqui...!
ResponderEliminarUm beijo e ótimo fim de semana!
E nós a assistirmos sem nada fazer.... Como se de um filme se tratasse em que o espectador não interage com os actores.
ResponderEliminarContudo tenho esperança porque pior é dificil
Beijinhos poeta
É uma triste realidade, que se perpetua anos após anos, e muitas vezes vemos acontecer em outros países também.
ResponderEliminarDe uma situação triste, um belo poema.
E o amarelo rasga tão profundamente que deixa o traço vermelho no verde da seara...de vent!
ResponderEliminarAbraço
Boa noite!!!
ResponderEliminarAdoro as tuas visitas!
Venha sempre!
Tenha um domingo maravilhoso!!!
"Há Momentos
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre."
Bjkas, muuuitas!!!
Sônia Silvino's Blogs
Belíssimo desabafo poético! Eu sou um admirador do que e como escreves. Abraço
ResponderEliminarSearas verdes varridas pelo amarelo e com laivos de roxo, por esta altura.
ResponderEliminarUm beijinho.
A não ser o futebol, parece não haver mais nada que mobilize...
ResponderEliminarUm abraço, Vieira Calado
A poesia é bela demais para descrever tão triste estado.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana que se aproima.
Temos o dever de fazer a diferença;-)
ResponderEliminarbeijo
é mesmo a isabel:)
ResponderEliminarBeijos
Paula
não é problema apenas do nosso país.
ResponderEliminarmagnifico.
eco
Poderia ser Poema ao Planeta...
ResponderEliminarAbraço
PAZ e LUZ
Maravilhosamente dito,verdade pura e simples.
ResponderEliminarDe Verde esperança,Se transformará de
Amarelo luz radiante.
faço votos que nunca,Nunca se transforma de vermelho.
Se há de levar os seus habitantes,Levam os,mas onde há paz e sobretudo Amor,e sejam poupados os inocentes.
Abraço muito grande :)
Uma linda noite e uma exelente semana.
ResponderEliminarBeijokas poeta rs.
Por todas as razões o país afunda-se.
ResponderEliminarDe todas as razões que possam existir, elas vão dar sempre a um lugar comum que sempre existiu neste país de ilusões comandado por homens sem carisma nem estofo.
A SOBERBA.
Abraço, bom início de semana.
E nós seus habitantes assistimos calmamente a tudo isto...
ResponderEliminarBjs
Olá
ResponderEliminarUma descrição soberba e real da "degradação" do nosso país, onde cada vez mais somos meros robôs.
Bjs.
Meu pais tambem esta um caos!
ResponderEliminarhahahaha
ResponderEliminarsim o gelo sabe sempre bem
Beijos
Paula
Cada país com sua realidade
ResponderEliminarBom começo de semana!
=D
Olá amigo Calado,
ResponderEliminar"Aqui não tem terremoto.
Aqui não tem Furacão.
Em cada canto um canteiro,
em cada canto um ladrão"
Obrigada pela visita, eu estava viajando para o Nordeste só agora voltei.
Um abraço,
Dalinha
Belo poema...Espectacular....
ResponderEliminarUm abraço
O povo tem memória curta e sempre se deixa embalar pelo canto das sereias...
ResponderEliminarAdorei o poema.
Um abraço
*
ResponderEliminar... pelo amarelo !
da secura de um povo !
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abraço,
,
*