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Sob a influência de variadas energias e vapores,
a cobra enrosca-se na árvore do fogo.
É um exercício adoçado pela música das nuvens
grandes espasmos de alegria sobre a terra.
.
Por ali passa a ebulição dos fluidos
actor de mil anos de efervescência
bailarino das areias consumado mestre
das intuições aprendidas desde a fonte.
.
Vão sobrar as cinzas e as memórias
duma constelação de viagens ao sol
também o frio imparável dum estio vindouro.
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Mas esse é o destino das cores que empalidecem
quando nasce o dia e vem o vento violento
a varrer o chão onde vivem as pedras.
em "ITINERÁRIO", ed EDIUM, 2008
Maravilhoso, amigo!
ResponderEliminarUm beijo e ótima semana!
entre as pedras, palavras :) muito bonito este soneto. um beijinho.
ResponderEliminarBelíssimo SONETO!
ResponderEliminar"por ali passam a ebulição dos fluidos"...
"Vão sobrar cinzas...
"mas é o destino das cores que empalidecem"
Magnífico! Aplausos!!!!!
Beijos
Mirze
Exercício adossado pela música das nuvens. Sim por vezes quando céu está "carregado" e se adivinha muita chuva, sentimos um barulho enorme, um barulho que podemos considerar música, outras vezes em vez de emitirem sons, executam lindas bailados.
ResponderEliminarUm abraço
Gostava de saber a opinião do Senhor sobre uma ideia que tive.
ResponderEliminarMuito obrigada.
Olá meu amigo! sei k estou em dívida e ñ tenho perdão mas peço desculpa por tyer desaparecido. Entretanto parti uma perna e estou confinada a uma tremenda birra por ñ ter mobilidade e peço mais uma vez desculpa de ñ o comentar é imperdoável mas se me poder desculpar agradeço meu amigo de inspiração preciosa e palavras mágicas. Um beijinho para si.
ResponderEliminarUm dos muito maravilhosos poemas, sonetos, palavras com que me encantas!! Beijos.
ResponderEliminarQuerido poeta
ResponderEliminarUm soneto muito forte e bonito! Anuncio de tempestade...!!
Um beijo
Olá!
ResponderEliminarUm soneto encantador... abstrato com sentimento mais que verdadeiro.
Tudo isso misturado ao seu dom... latente.
Realmente, me encantou!
Parabéns!
Uma ótima semana!
Beijo grande.
Fabriante...
Caro Vieira Calado,
ResponderEliminarE por este belo poema me perco ao sabor das palavras, lendo e relendo com deleite...
Um abraço
sobram sempre cinzas e memórias
ResponderEliminardas viagens ao sol
.
e ventos
e rumores violentos de marés
a varrer o endurecimento do coração.
_______
e um beijo
Caro amigo Vieira Calado;
ResponderEliminar"o chão onde vivem as pedras"... é uma bela expressão, verdadeira em que só os poetas pensam e só eles vêem.
E nós, comum dos mortais cá continuamos a aprender e a descobrir o que para o poeta é natural.
Um abraço, amigo,
Osvaldo
tão belo...este destino das cores que empalidecem.
ResponderEliminarbeijos
vieira calado:
ResponderEliminarsaudações pelo soneto moderno.
romério
Um soneto moderno que fala das coisas antigas que fazem parte da humanidade. Uma renda de palavras que só os poetas conhecem e transmitem para alegria do comum dos mortais.
ResponderEliminarBeijinhos,
Isabel
Lindo!!!
ResponderEliminarum abraço
Ola Vieira!
ResponderEliminarBom dia|
...sobram as cinzas e as memorias...
A vida é assim de memorias...recordaçoes ...destino..está mais que visto que tua vida é um arco iris...cheia de energia positiva...gostei...
bjo e um sorriso.
Bea
Bem, cada um tem o seu estilo e que bom que não escrevemos todos da mesma forma, senão seria uma ganda seca!... Adoro ler o teu escrever e sentir diferente, a magia, as palvras que nos trazem outros sentidos, mas que bela poesia meu querido amigo vieira!...
ResponderEliminarUm grande abraço da laura.
Esse é o destino. Das pedras...
ResponderEliminarAbraço.
Um soneto cheio de força...
ResponderEliminarSempre os caminhos do sol em busca da luz...
Maravilha
bjinhos
Vieira Calado
ResponderEliminarDestaco a chave deste soneto:
"Mas esse é o destino das cores que empalidecem
quando nasce o dia e vem o vento violento
a varrer o chão onde vivem as pedras."
Perfeito.
Abraço
Este soneto é mesmo muito bom: equilibrado na forma e perene de sentido.
ResponderEliminarbeijinho
Não adianta fugir do inexplicado desejo.. todo fogo consome o que em sentido se fez e onde o braço nem alcança.
ResponderEliminarAbçs meu caro e,
Oh, tem NOVIDADE NO AR:
O dogMas visitou o blogue Quase 3.0 no dia 31/03 com o post inédito MEMÓRIAS...
Vai lá ler o que escrevi.
http://quase3ponto0.blogspot.com/
Amigo
ResponderEliminarP
O
E
T
A
A verdade será esta :
Vão sobrar as cinzas e as memórias duma constelação de viagens ao sol
Também o frio imparavél dum estio vindouro
Sábias estas palavras ,
como sempre
bjx
Amigo pode ser de onde for
ResponderEliminarMas se existir amizade
Sempre se lembrará de nós
Amigo pode estar do outro lado do oceano
Mas se o é de verdade
Sempre nos manda um abraço
Amigo pode estar em dificuldade
Mas sempre tem uma palavra amiga para nós
Amigo é aquele que te limpa a lágrima
Não o que faz com que ela caía
Sempre que precises de mim meu amigo ou amiga
Estarei por perto lembra-te
E eu terei junto de teu coração
Um abraço do amigo Eduardo Poisl
pois, dizemos o indizível ...
ResponderEliminarNão há como saber comentar todo um conjunto de palavras soberbamente conjugadas em "energias", "espasmos de alegria sobre a terra", "actor de mil anos", "mestre", "chão onde vivem as pedras".
ResponderEliminarMeu caro Amigo, este é o "Soneto" que encanta, quem admira, todos aqueles que trabalham as palavras como que se delas fossem "donos" na perfeição.
As minhas desculpas pela ausência mas...nunca esquecimento.
Um Abraço
Amigo:
ResponderEliminarGrata pela visita.
Fortíssimo este soneto e muito belo!
Beijo
Lindos versos de lindas imagens, lindas figuras mentais vamos tecendo enquanto o lemos.
ResponderEliminarcomecei ontem um blog
exclusivamente literário.
oadestradordesentimentos.blogs.sapo.pt
Sua visita me daria um grande prazer. Abraços
Stella Tavares
Mas nada de cair na "desesperança"
ResponderEliminar:)))
Comungo da opinião do silêncio culpado. Magnifico poema. Sentimento solto palavra. Os meus parabéns.
ResponderEliminar..."quando nasce o dia e vem o vento violento a varrer o chão onde vivem as pedras." e que as levem para bem longe, porque uma pedra no caminho é sempre uma pedra!
ResponderEliminarAbracos!
Tenho uma homenagem lá no meu espaco, se quiseres espreitar, serás bemvindo!
Bom final de semana!
Quer modernos, quer clássicos, os seus sonetos são sempre de encantar pela beleza que transcende das palavras.
ResponderEliminarUm beijo.
Querido amigo, sem dúvida, um belo soneto... Por certo, as cores empalidecem nessas circunstâncias, com certeza!
ResponderEliminarBom fim de semana!
Beijos
"Linda é a natureza!", mãe dos poetas e linda também a tua poesia! Um abraço e obrigada pela visita, sempre muito bem vinda!
ResponderEliminarlindíssimo poema, e o vento varre o chão onde habitam as pedras...
ResponderEliminarboa páscoa com muitas amêndoas e ovinhos de chocolate!
beijinhos
Olá poeta!
ResponderEliminarSou estou passando para desejar um ótimo final de semana!
Bjs!
Fabricante...
Os sonetos dão-me sono. Porque sempre que tento fazer um, acabo adormecendo ao fim de umas seis horas de esforço inglório.
ResponderEliminar;D
Um soneto encantado
ResponderEliminaralgures no Infinito
que não quer nada
quer dizer Tudo
António
Para o efe.
ResponderEliminarOh efe!
Eu sou ao contrário!
Enquanto estou a dormir não consigo beber café!
Um abraço
Blá Blá Blá... repetição em cada momento sublime que aqui entro e leio-te.
ResponderEliminarFantástico soneto.
Bom fim de semana,
beijitos.
Belíssimo poema!
ResponderEliminarUm abraço e bom final de semana.
"Mas esse é o destino das cores que empalidecem
ResponderEliminarquando nasce o dia e vem o vento violento
a varrer o chão onde vivem as pedras."
Gostei da imagem destas palavras! :)
Obrigada pela visita a um dos pedaços do meu mundo... :)
Beijitos
Meio apocalíptico, meio astro-físico. Crença ou ciência? Mas o que importa é o soneto.
ResponderEliminarUm abraço!
O passar do tempo...
ResponderEliminarTudo o que seu rasto vai alterando...
E o que sobra.
Um beijinho amigo *