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A pedra ali está, sereníssima,
há anos hibernada sem desespero,
à espera duns olhos comovidos
com quem reinventar os mistérios
da respiração tranquila dos matos.
.Nota histórica:
em ALGARVE ONTEM - o meu mais recente livro
Estão contabilizados mais de uma centena de menires, no Algarve. A maior parte encontra-se no Barlavento, na região de Sagres, por terra, certamente deitados ao chão pela mão do homem. Muitos deles devem ter sido eregidos, no final do Neolítico Europeu, entre 3000 e 4000 antes de Cristo e são símbolos pagãos. O seu significado continua envolta nalgum mistério, mas crê-se que poderiam assinalar locais sagrados virados para o culto da fecundidade, já que parecem ter sido concebidos como formas fálicas.
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*Outros menires aqui
* Grato também pela preciosa colaboração de F. Castelo, que também remete para o seguinte link, sobre o assunto: aqui
* Grato também pela preciosa colaboração de F. Castelo, que também remete para o seguinte link, sobre o assunto: aqui
Muito bom. Como sempre. E olha que não e fácil escrever sobre um menir sem descambar...lol
ResponderEliminarGostei muito do seu post, sempre fui curiosa a respeito dos menires e não sabia que havia tantos deles por aí. Linda sua poesia também, Viera Calado, gostei de verdade! Um abraço
ResponderEliminarMeu caro Poeta
ResponderEliminarDesconhecia essa vertente artística. Muito interessante. É um tema que me fascina.
Sobre Óbidos, devia conhecer. Mas escolha um tempo mais suave, como agora. Vale a pena. Como eu costumo dizer: qualquer pessoa tira boas fotografias em Óbidos, porque é tudo muito bonito.
Grande abraço
Isabel
Muito interessante, para apreciar e imaginar a história que estas pedras contêm.
ResponderEliminarO seu livro contem preciosidades.
um abraço
oa.s
Oi, Vieira!!
ResponderEliminarVim agradecer pelas palavras de incentivo e dizer que és sempre bem-vindo em meu cantinho. Bom dia pra você! Beijo!
Um lindo poema a um monumento, com uma nota histórica de relevo.
ResponderEliminarAbraço
Olinda
Há tantos mistérios nesse espaço que habitamos; fiquei observando a "pedra" em sua serenidade, ali parada a desafiar-nos em nossa vida tão acelerada, sem tempo...
ResponderEliminarE como diz a Olinda, a história emoldurando o poema!
Beijo, Calado!
Olá !
ResponderEliminarSão realmente instigantes esses monumentos.
mas, e sempre tenho mas... discordo da interpretação de que sejam simbolos fálicos. Ao que sei - e muito pouco- essa atribuição de simbolismo fálico é algo que surgiu da cabeça de Freud. Na antiguidade pré historica ao que dizem os estudiosos, a fecundidade era reverenciada na mulher, pois ainda se desconhecia a relação da fecundação, mas sabia-se que da mulher saiam filhos... E monumentos erigidos na vertical seriam sinalizadores para o céu, de onde surgiam fenômenos inexplicáveis que ameaçavam a sobrevivência do clã. Então foram sendo instituidas as divindades, relacionadas a esses mesmos fenõmenos. Será ?
Fico a pensar se quem os eregiu imaginava que sua obra sobreviveria por tanto tempo.
ResponderEliminarAmigo, grata pelo comentário sobre meu livro. Expo-lo na Bienal foi uma batalha e ainda está sendo, pois agora vem a parte da divulgação. Estou meio enrolada esse mês, mas assim que der vou querer ler o seu livro Por detrás das palavras.
Beijos doces.
Bastante interessante a pedra , e lindo o poema.
ResponderEliminarAbração
Dona Sra. Urtigão:
ResponderEliminarO seu comentário faz todo o sentido!
Obrigado pela sua sábia participação.
Muito interessante o poema que remete para um tema que muito me atrai.
ResponderEliminarBjs
Que não privatizem os menires
ResponderEliminarOlá caro poeta,
ResponderEliminarLá está a pedra
À espreita do silêncio
À disposição do tempo
Sempre a esperar
Linda reflexão... Abraços
Nem sabia que isto existia. Achei fenomenal. Vou ver os outros
ResponderEliminarBeijos
Mirze
Meu querido Poeta
ResponderEliminarA história em poesia...um mistério essas pedras.
Um beijinho
Sonhadora
Quando se é poeta até um menir consegue ser fonte de inspiração. Quantas histórias esses menires teriam para contar ...
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Esperemos que se mantenham os que perduraram até aqui.
ResponderEliminarBeijinhos.
Bom Dia, poeta!! Muuuito interessante seu post. Não tinha conhecimento algum sobre "menires".Obrigada!
ResponderEliminarQuantos segredos guardados no ser humano que tinha uma vida nômade, não é? Poxa, adorei! Cultura pura, sem contar sua bela poesia.
Beijoss
Vim deixar um beijo verde com sabor a Poesia.
ResponderEliminarA noite ontem foi LINDa
beijos
Boa tarde, poeta! Os menires tornam a paisagem bela, apesar de sua aparência. Adorei o texto, parabéns! Bom fds, abrçs.
ResponderEliminarVeja bem que eu nem sabia que havia menires no Algarve! Obrigada pela informação. Bom fim de semana.
ResponderEliminarQue a Paz e o Amor estejam sempre presente em sua vida Sinta o que você diz...
ResponderEliminarCom carinho! Diz o que você pensa. Com esperança! Pense no que você faz.
com fé! Faça o que você deve fazer. Com muito AMOR. Sabe..
Eu ganho força,coragem e confiança E me sinto Feliz Através de cada mensagem que
VOCÊ me envia Continue me abençoando com seu carinho OBRIGADA DE CORAÇÃO
Beijinhos com muito carinho.
Evanir
E esses marcos de um silêncio histórico continuam parados no tempo esperando um olhar atento e muitas respostas inconclusivas.
ResponderEliminarEste texto é um marco diferente na tua poesia.
Eu já vi alguns. Não sei o que significam mas penso que terá alguma coisa a ver com a religiosidade do homem. Porque desde tempos imemoriais a fé sempre fez o homem criar objectos de culto.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Para além do poema que é óptimo este post é muito informativo.
ResponderEliminarGostei pois muitas coisas não sabia sobre este assunto.
Bom fim de semana
beijinho da gota
°º✿
ResponderEliminarº° ✿
♥ ♫°
Olá, amigo!
Gostei da sua poesia.
É triste saber que em todo lugar o pratimônio cultural é tratado com tanto descaso.
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil°º♫
°º✿
º° ✿♥ ♫° ·.
Os mistérios da humanidade:ontem erguiam-se menires sem que saibamos ao certo porque e hoje o poeta lhes oferece poemas que num futuro longíquo precisarão ser decifrados...
ResponderEliminarMeu abraço carinhoso!
Sonia Regina
Vieira Calado, é tudo muito interessante...
ResponderEliminarE também adorei a poesia "O tempo e o vento"...
Sucesso pra vc, sempre!!!
Beijos.
Bo dia: subotamente...lembrei-me do Obelix! LOL...
ResponderEliminarGoatei de ler..e na foto é,de facto um menir imponente. Aqui na minha zona (Mangualde) ha um Dolmen, ou dois...mas menires...olha, não sei. Vou perguntar e depois te direi.
Bom Domingo e obrigada por teres a gentileza e paciência de me visitar e comentar.
Bj
As pedras ficam serenas pela eternidade, esperando ver no olhar dos homens essa paz que elas já aprenderam há muito
ResponderEliminarbjs
Sempre tive curiosidade a respeito dos menires. Esse são os mistérios que a natureza não nos revela.Desejo uma ótima semana. Beijo grande!
ResponderEliminarSmareis
História viva , os monumentos revelam pensamentos e fixações que atormentavam o homem em cada época vivida. Apaixonante esta forma de estudar também a civilização. abraços.
ResponderEliminarO último menir que visitei foi perto de Castelo de Vide - dizem ser o mais alto de Portugal!
ResponderEliminarNão tenho a certeza...
Abraço
Quem nos dera, amigo, reinventar esses mistérios! :) Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarVim agradecer pela visita ao ETERNO e cá encontro esse assunto curioso, os menires, de fato, são misteriosos tanto quanto os seus prováveis criadores.
ResponderEliminarUm abraço.
Agradeço a sua vista em meu blog.
ResponderEliminarOs menires são misteriosos símbolos de uma época muito distante e que seu
poema bem retrata.
Um abraço.
... nada fácil escrever sobre este tema...apenas lógico e simples nas suas mãos...
ResponderEliminarAbraço!
sem palavras e sempre a aprender.
ResponderEliminarum beijo amigo.
Vieira Calado
ResponderEliminarCheguei tarde, mas um problema de saúde não me deixa muito tempo para o pc e os amigos.
Fiquei feliz com o que me conta de Sampa e do visionamento do que escreve.
Estou esperando melhoras, para regressar a 4 de Dezembro 2011.
E aí vou saber morada para os visitar e aos seus escritos que
são dignos de louvar.
Gosto do lugar "Onde a terra se acaba e o mar começa"...
Cheio de interesse, o que nos apresenta.
Um abraço e obrigada,
Maria Luísa Adães
Boa tarde Vieira!
ResponderEliminarNão é a primeira vez que "passeio" em um dos seus espaços, mas sempre um prazer o fazer.
Muito belo este seu poema.
O tempo é realmente como o vento, não podemos literalmente ver,mas sentimos sua presença passando rápido como uma furiosa ventania, ou passando muito lentamente como uma brisa que sopra no nosso rosto.
Uma linda tarde para você!
Ange.
Olá Vieira
ResponderEliminarAo nosso governo estas "pedras" passam despercebidas ao poeta não.
E anda para aí tanta gente a receber subsídios sem fazer nada com tanto que há no país para preservar...
Bjo
Lourdes
os menires são um tema pouco desenvolvido,e não muito explicito
ResponderEliminaracho eu, e pelo que sei, eram feitos em forma fálica para que as colheitas fossem abundantes, embora também podendo ter outra finalidade como culto aos deuses.
achei interessante.
um beij
Lindo poema Vieira! Parabéns por partilhar uma parte de Algarve com a poesia.
ResponderEliminar____________**__**_____*
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_________*****______**_*______** Ser feliz não é
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________*****_______*_______* ter uma vida perfeita;
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_________******____*______*Ser feliz é reconhecer
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__***_________**______** que vale a pena viver
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_*******_________* apesar de todos os
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___***___*_______** desafios e perdas.
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_______****_*___* Ser feliz é deixar
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____*******___** de ser vitima dos problemas
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____**_________*e se tornar autor
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_____________*_*da própria história
Desejo-te uma super semana.Beijos
Amigo passei pra desejar uma ótima quinta-feira com final de semana maravilhoso. Bjs!
ResponderEliminarSmareis