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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A capa de A Febre do Ouro

A capa de A Febre do Ouro, o meu último livro, elaborada com todo o esmero por Zé Francisco Luz, foi concebida através duma imagem colhida no Cabo de S. Vicente, no sudoeste algravio.
Ao olhar o imenso mar que se avista do mítico cabo, diz-se, o Infante D. Henrique terá cogitado na maneira de vencê-lo, ultrapassando as crenças terríficas e desencorajantes, que vinham desde a Idade Média. O persistente vento norte levaria os primeiros navegadores pela costa de África até ao Cabo das Tormentas, levando o Gama à Índia, ou o Cabral a Terras de Santa Cruz, o Brasil.
O local é desolado, muito agreste, apenas chão de rara e rasteira vegetação, bem condicente, em termos de espaço físico e subjectivo, com o Monte Negro do planeta da estrela ɛ de Eridanus, da minha estória.
E enquanto o Sol se aproximava da linha do horizonte do mar (muito revolto, como habitualmente, mas enevoado), o Zé ensaiava várias fotos tendo por enquadramento a Rute e o grande oceano.
Até que se deu o inesperado: dezenas e dezenas de automóveis chegavam ao local – o Promontório Sacro, segundo os Romanos – um dos três únicos locais do seu vasto Império, donde se via nascer... e pôr o Sol, sobre o mar.
E então não é que os visitantes - gente da Alemanha, França, Itália, Inglaterra, Espanha... - se puseram todos aos gritos e a bater palmas, quando o Sol começou a sumir-se no mar!
À semelhança do que se passou na ɛ de Eridanus...
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ler extractos do livro extraterrestres ou aqui