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sexta-feira, 4 de julho de 2008

poema às manhãs

.

.MANHÃS


.

Ah manhãs distantes

da minha infância

.

como vos lembro e relembro

e choro e me entristeço

.

Aqui

apenas me apareço

espectador dos outros e de mim

.

barco de rumo incerto

ao provir ou ao fim.

.

em "37 Poemas", o meu 1º livro, 1961, esg.

59 comentários:

  1. As manhãs da minha infância...foram as mais bonitas manhãs que me lembro, recordo-as por vezes, como hoje, aqui e agora, a propósito do seu poema.
    E por ser manhã, e bem cedo, desejo que o dia lhe traga muita luz e paz.

    Beijos

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  2. Ah, como me identifico com este poema!
    Beijos.

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  3. Belíssimo poema. Como gostávamos que a infância voltasse, nem que fosse apenas por um momento.
    "como vos lembro e relembro e choro e me entristeço".
    Um abraço.

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  4. Sou mesmo uma alma sensível.

    Muitos cumprimentos.

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  5. Belíssimo poema... Todos gostamos de recordar a nossa infância.
    Parabéns
    Grande abraço

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  6. Manhãs já tão , tão longínguas...
    Tudo de bom.

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  7. VC,
    palavras cheias de força e sensibilidade, parabéns.Tão bom é relembrar as nossas manhãs de infância...
    Bom fds)))

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  8. Amigo...
    Que a cada amanhecer nasça contigo uma flor e que o brilho dos seus olhos seja a beleza desta flor, que embriaga com o seu perfume e encanta com seu carisma.

    Tenha um maravilhoso fim de semana...

    PS: Amigo não fui ontem na apresentação, não estava me sentindo bem, ficará para a próxima mesmo...

    Beijos doces e carinhosos
    Da amiga
    Iana!!!

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  9. Lembranças de infancia tão puras e tão belas.

    Bjs

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  10. Levas longe neste poema amigo. Belas eram as manhãs...

    Um beijo

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  11. São sempre belas as manhãs da nossa infância. Ao fim e ao cabo é a alvorada da nossa vida.
    Um abraço

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  12. Nostálgico. Quando as lembranças da infâncias nos fazem chorar o melhor é se concentrar no presente.

    Beijos de sol.

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  13. As manhãs enevoadas e cinzentas apenas de memória. de tão longiquas já quase não têm cor. e no entanto,são-te musas.

    Retribuindo a visita cordial com algum atraso :)

    beijo para ti

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  14. continuação das memórias, relembrar boas memórias...as outras, o melhor é deixa-las fechadas na "tal gaveta"

    bom fim-de-semana
    um sorriso :)

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  15. Memórias difusas mas quentes de então. Relembrá-las adoça a vida.
    Bj.

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  16. Oie lindo! Manhãs bonitas e nostálgicas. lembranças de um bom tempo. Mas outros melhores virão. Novos sonhos, novas esperanças...
    A vida é cheia de incertezas mesmo.
    Bom fim de semana! Beijos

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  17. ... ou não seja a infância, o amanhecer da vida...!

    Belo poema amigo, que me levou de regresso às manhãs da minha infância...

    Um beijinho *

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  18. aqui se nota toda a maturidade de uma poesia sentida nas profundezas da alma poética.

    belos momentos!!!

    Obrigado!

    Abraço...

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  19. H� pessoas que se cruzam nos nossos caminhos n�o sabemos como... talvez obra dos encantos da natureza para nos ir ofertando as belezas maravilhosas dos seus mais sentidos cantos. Obrigada pela visita! Gostei imenso deste blog... a poesia sempre me fascina. Logo que possa irei dar uma olhadinha nos seus outros cantinhos que tanmb�m devem ser magn�ficos.
    Felicidades... e at� sempre... vim psara ficar.

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  20. Nem choro as manhãs da infância... só contemplo o entardecer agora... mas saudades tenho ... barquinhos de papel de rumo incerto e frágeis como tantas vezes me sinto quando me ponho a pensar...
    bj das nuvens e bom fim semana

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  21. Em criança éramos o centro do universo.
    Agora somos apenas satélites que giram por entre o emaranhado de estrelas e cometas...
    E as certezas, por artes mágicas, transformaram-se em dúvidas metódicas.
    Belo poema/reflexão. Gostei.

    Abraço.

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  22. Um poema de todos nós, da infância tão distante mas da lembrança tão perto.

    Um abraço
    Esperança

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  23. Olá,

    Chegou a atura de eu tirar umas férias :O)))

    Entretanto deixei, no meu blog, um “presente” para todos os meus amigos. Espero que gostem!

    Tudo de bom para ti.

    Beijinhos e até breve.

    ;O)

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  24. Os teus poemas vão dando o fruto desejado. Só tenho que fazer a tradução nalguns casos. A progressão, de momento, é aritmética, espero que chegue a geométrica.

    Levaste-me a meditar na minha infância e, como tu, passar a reviver aqueles bons e velhos tempos.

    Abraços

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  25. Relembro com saudade, embora não chore, porque vou a caminho do fim e sei que para trás mija a burra.
    Novos começos, talvez, mas voltar ao passado, só nas memórias.
    Abraço do Zé, muito pé no chão, hoje.

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  26. eu acordava cedíssimo para ver os desenhos animados... lolol.

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  27. Ah manhãs distantes
    ------------------
    As manhãs já passaram. Agora, possívelmente, ou já está a anoitececer, ou é mesmo já noite.
    ---------
    Quanto a mim, um poema que é uma metáfora da nossa existência.
    Um abraço.
    Manuel

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  28. As manhãs da minha infancia, tenho saudades delas, em especial do peqen almoço de queijo da serra e requeijão acabadinhode fazer com mel das colmeias da minha mãe e compota feita com a fruta do jardim....huuummmm :)

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  29. Maravilhoso!
    Gosto demais quando leio um desses poemas pequeninos em tamanho e grandiosos em profundidade. Parabéns, Poeta!

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  30. Estupendos versos de cunho muito pessoal.
    Um abraço

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  31. Caro amigo Vieira Calado;
    "Manhãs", lindo título para uma crónica de vida...
    As minhas manhãs distantes, são o "leite materno" da minha terra que sempre me deram o alento de prosseguir, de ir mais longe que o imaginável dessas longínquas manhãs. Que me empurraram para a procura e me motivaram para a descoberta de que não há manhãs como as manhãs da nossa infância.
    Obrigado por nos lembrar que antes da noite, há as manhãs que nos despertam.
    Um abraço.

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  32. "Ah manhãs distantes
    da minha infância"

    que guardo para me alegrar, nas horas em que me entristeço...

    Que mania tenho de pegar nas tuas palavras, não te aborreces, pois não?

    Bjs.

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  33. Olá, é verdade, as manhãs da nossa infância serão sempre as mais lindas da vida..Mais tarde aparecem os amores, as dores, o sofrer, a vida fica dulta e quase tudo dói e assim bem podemos dizer que enquanto tivemos os Pais a olhar por nós e nada nos faltou...tudo foi melhor...Não para todos, mas a maioria sim, teve belas infâncias sem dores...
    Um beijinho para ti, da, laura..

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  34. Olá..

    Só para dizer que o meu blog já tem o endereço antigo...

    http://simplesmentemurmurios.blogspot.com

    Um abraço de estrelinhas*

    Fanny

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  35. ...é, sem dúvida, uma das minhas memórias: o meu despertar na infância!
    boa semana
    beijos

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  36. É bom ter lembranças que nos emocinam!

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  37. Pela manhã, queres ouvir uma nova voz como a da Edith Piaf ?
    Va ao meu cantinho ouvir est duo arrepiante.
    Beijos verdinhos

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  38. As manhãs da minha infância, foram de fome e miséria. Mas foram também manhãs de alegria, onde um simples monte de areia, servia de lindos castelos para uma imaginação sempre em marcha.
    Um abraço e uma boa semana

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  39. Regressei de férias ontem, tarde da noite!!!
    Hoje venho apenas agradecer a visita ao meu blogue.
    Com calma, lenta mas seguramente… irei respondendo aos comentários, lá, na minha “casa”.
    Voltarei tão breve quanto possível.
    Beijo carinhoso
    Mariazita

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  40. Principalmente Castela, está repleta de castelos. Existe uma rota muito interessante, já que reúne aos melhores castelos, que estão entre Avila, Segovia e Valladolid, com castelos como; Arévalo, Coca, Cuéllar, Peñafiel. Ao finalizar um cordeiro assado em Peñafiel e, o passaporte para o fim do mundo: inolvidável. Se essas pedras falassem!
    Abraços

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  41. barcos de rumo incerto

    [ que nem sempre




    ~

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  42. Se ao menos nos tivessem avisado nessa altura que nunca mais poderiamos regressar, talvez tivéssemos vindo mais bem preparados.
    Lindo poema.
    Um abracinho.

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  43. "Ah manhãs distantes

    da minha infância"

    Muito bonito, também eu recordo a minha infância (muito feliz) com alguma nostalgia.

    Bjx coloridos

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  44. Há manhãs da nossa infância que marcadas bem no âmago.
    Recordo algumas com saudade.

    Boa semana

    um beijo

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  45. nas manhãs da inocência ....onde tudo para nós seria uma eterna poesia.....
    recordo através das suas palavras, o amanhecer da minha infância....

    Abraço amigo

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  46. A inocência da infância é a eterna criança dentro de nós...é um motivo tão terno para nos levar à poesia. Gostei do teu poema com as matizes que lhe deste...a força do acaso no geminar das crianças...mais espectadoras...como um rio que corre...condicionado pela paisagem ...

    abraço

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  47. Caríssimo,
    o ano deste livro é o do meu nascimento. E, por mero acaso, o dia de que lhe falo, está intimamente ligado à história deste pais e a um barco: o Santa Maria...
    Curiosidades apenas... que me assolaram ao lê-lo.

    Do seu poema, hoje e sempre, redigo: a poesia está em si.

    Grata pela partilha
    Mel
    (www.noitedemel.blogs.sapo.pt)

    ou
    o link com que comento ...

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  48. E não seremos todos barcos de rumo incert?

    Abraço

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  49. Passei para agradecer a sua simpática visita !

    "Ah manhãs distantes
    da minha infância
    como vos lembro e relembro
    e choro e me entristeço"

    Lindas palavras... um tanto melancólicas, como todas as recordações...


    Xi-coração

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  50. *
    as manhãs
    da minha ausencia,
    são sonhos inacabados,
    ,
    conchinhas,
    ,
    *

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  51. Gostei deste poema. Aliás gosto de poesia e mais de entender ( ou tentar) o que está por detrás. Quem a escreve e que mensagem implicita ou explicita passa através da escrita.
    Gosto dos seus poemas, e concordo que são as memórias que nos sustentam, as boas e as más. Quando existe um desiquilibrio grande entre elas, aparece o sofrimento, ou então a sublimação.
    Um abraço
    Lidia

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  52. O pasado já se foi.
    Do futuro não quero saber.
    Agarro com unhas e dentes,
    O presente que posso ter.

    Gostei do seu espaço e dos ótimos escritos,
    Voltarei mais vezes.
    Um abraço,
    Dalinha

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  53. e porque apesar de tudo....recordar é viver.

    E mais do que saber se a rota é certa ou incerta...o mais importante é a vontade com que nos fazemos ao mar.

    *******

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