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PRETÉRITO IMPERFEITO DUM GATO
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Um gato havia um gato na estrada
……….morto
cabeça de bosta corpo de terra
…...…..sujo
e havia um laivo sangrento no asfalto
……….habituado
.
Um gato havia um gato
no mole da terra que a chuva
……….faz lama
.
o rabo do gato no sítio
………..da lama
.
o rabo do gato vazando por dentro
o sítio onde a lama já teve certezas
.
o rabo do gato o rabo do gato
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…..……no asfalto
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..............habitado
.
.....em "O FRIO DOS DIAS", esgotado
Vim só matar saudades :) Tenho andado afastada do meu blog.
ResponderEliminarBeijinhos
Gato morto é de doer. Haja poesia!...
ResponderEliminarno asfalto
ResponderEliminartão negro
com a idade da vida
.
beijos e fim de semana sereno
Muito bom. Gosto dessa linguagem de dizer o que não se espera.
ResponderEliminarUm abraço.
Fico sem palavras...
ResponderEliminare onde escreves gato eu prefiro ler rato...
é que dói menos...
beijinho
Poema que narra uma realidade bem dolorosa.
ResponderEliminarÉ urgente, e cada vez mais, cada um de nós fazer a sua parte na protecção aos animais.
Abraço amigo
QUERIDO AMIGO VIEIRA CALADO, GRATA PELA SUA PREOCUPAÇÃO COM A MINHA SAUDE... RECEBE-LO É SEMPRE UMA HONRA!!!
ResponderEliminarBELO O SEU POEMA... ADOREI!!!
BEIJINHOS DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDDINHA
Quantos gatos já perderam a vida no asfalto? Certamente não temos um número certo! Quantos ainda lá ficarão?
ResponderEliminarInfelizmente não é só gatos...
Um beijo,
Judite
Olá poeta, poema bem versejado e expressivo. Meu carinho.
ResponderEliminarOi!
ResponderEliminarE se foi o pobrezinho...
www.marcelareinhardt.blogspot.com
Ui amigo, que coisa sinistra!
ResponderEliminarVolto depois, reler com outros olhos e outra disposição...
Até logo
Beijo
Lindo poema que me traz, no entanto, a penosa imagem dos animais caídos ao longo das estradas.E reavivam-se as saudades dos meus animais perdidos, talvez um deles...
ResponderEliminarMuitos gatos morrem no asfalto...isso é verdade. O poema bem construído, como sempre!
ResponderEliminarEu adoro gatos.
Bj
Ana
BOA DESCRIÇÃO POÉTICA DE UM GATO...MUITO VERDADEIRO E COM RIMA.
ResponderEliminarGOSTEI MUITO APESAR DE FICAR MESMO A VER O POBRE GATO MORTO NO ASFALTO ...POBRE GATO NO SÍTIO DA LAMA...
BEIJO
E não é que por momentos eu me identifiquei com o gato, e me senti assim morta na estrada-rotina da vida?
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo.
... o rabo do gato , no asfalto "
ResponderEliminarVieira , havia um gato , esparramado no asfalto ? Judiaria , nao?
Desconhecia esse seu lado suicida., rs Vamos mudar de assunto???
Um bom domingo,Vieira.
Abraços do lado de cá.
Olá
ResponderEliminarEste poema arrepia!
Tens uma pequena surpresa no nosso blog que gostaríamos que aceitasses.
Abraços da Tétis, Poseidón e Argos
Pobrecito. Até parecia que o via.
ResponderEliminarPor sorte, com a melodia Vieirense não sofri muito. rs
Bravo, amigo!
Sempre a bela poesia na ponta dos dedos...
ResponderEliminarum abraço
palavras
. na perfeito vazar de dentro .
ResponderEliminar. no asfalto habitado dos dias .
. por vezes assim .
. um exemplo da poesia a ser por vezes rasa no substantivo por onde passa e re.passa .
. ampla bela e sublime .
. universal ,,,
. curvo.me .
. um abraço .
Vieira
ResponderEliminarHavia um gato
Pobre gato. :)
Bom domingo.
Beijos
Também escrevi sobre gatos... :P
ResponderEliminarQuem de gato morto no asfalto faz poema é mais que poeta, é, em si próprio, poema...
ResponderEliminarRazão tinha Agostinho da Silva.
BeijAbraços Vieira Calado.
gosto de gatos.
ResponderEliminarachei triste o destino deste.
um abraço
Vieira, várias vezes já ao vivo essa cena, mas em forma de poesia como você coloca, gostei de ler.
ResponderEliminarBoa semana!
lembra-me a peça de teatro "ratos e homens" (Tennesse William ?).
ResponderEliminarnos "gatos" ainda é mais trágico!
excelente, meu caro Poeta.
abraços
Fiquei arrepiada! adoro gatos...
ResponderEliminarBjs
Pretérito Perfeito
ResponderEliminar;D
Mesmo não gostando de gatos fiquei sentida com esse poema... em todo caso é uma vida que se vai de forma trágica, não é?
ResponderEliminarFeliz semana amigo.
Bjsss
Sim amigo, é sinistro e impressionante o que se passa nas estradas, as pessoas circulam como se não existisse mais ninguém à sua volta, como que donas do mundo. Arrepiei-me sim, não fiquei indiferente. Aqui o importante é a atitude, não o facto de ser gato ou pessoa.
ResponderEliminarDesculpa se me fiz entender mal.
Abraço.
O pretérito imperfeito dum gato,poderá ser de qualquer outro ser...
ResponderEliminarUm abraço
gosto tanto de animais... mesmo não peferindo os gatos... tadinho!
ResponderEliminarbeijinhos
Dói sempre quando na estrada se vê um animal morto e putrefacto, principalmente quando em casa se tem animais e se gosta deles como o merecem.
ResponderEliminarBoa semana
bjitos
Olá Vieira Calado,
ResponderEliminarPor detrás do gato morto,
Citado por este poeta,
Muito mais há de existir,
Disso sei que estou certa.
Matar um gato dá azar,
E o gato tem sete vidas.
Imbutido neste poema,
Há muito mais, duvidas?
Um abraço,
Dalinha Catunda
Gostei deste poema, como uma lenga -lenga" O rabo do gato sujo de lama, o rabo do gato no asfalto habitado.."
ResponderEliminarLindo. Prova real de que a poesia não está nas palavras... a poesia está em quem junta as palavras.
Um bj e boa semana... com muita poesia. Graça
o rabo do gato o rabo do gato
ResponderEliminar----------
Lá diz o ditado:
Por mais que se esconda, fica sempre uma ponta do rabo (à vista).
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Um abraço.
Manuel
Gostei muito.
ResponderEliminarFez-me recordar a minha gata. Princesa.
Também uma imagem que em mim perdura.
Era um gato preto, inexperto,
novato nas coisas da rua, cruel!
As rodas dum carro, foram,
as que limitaram a sua vida.
Corpo inerte e sangrante...
uma gata que acode e lambe...
um corpo inerte, já sem vida!
Afagos inúteis, ternura de mãe!
Um forte abraço
pena do gato...des-habitado.
ResponderEliminarhavia... habitado... poético.
ResponderEliminarVieira Calado, diga-me meu amigo, não seremos nós esses gatos?
ResponderEliminarQuantos homens, mulheres e crianças não ficam para trás caídos no asfalto?
Adorei e dei-lhe esta interpretação. poder-lhe-ia ter dado uma mais simples e menos metafórica, pois infelizmente todos os dias há animais que são brutalmente assassinados.
Não sei se gostou da minha interpretação, aguardo a sua resposta.
Abraço
Carmo
Um poema duro, como dura é a vida!
ResponderEliminarNunca imaginei achar bonito um poema de gato morto na estrada!
ResponderEliminarSó poetas como você, conseguem isso!
Parabéns, Vieira!
Beijos
Mirse
A outra face da poesia:
ResponderEliminarNUA E CRUA!
A realidade está exposta, mesmo para os que não querem vê-la.
Gostando ou não de gatos.
Mesmo não sendo gatos ou justamente porque não somos gatos!
Incomoda. E isso também faz parte
da Poesia, da VIDA!
Parabéns!
Se habituado, então sujo... E se sujo, então morto, no asfalto ou na vida ;)
ResponderEliminarFica bem,
Miguel
Vieira Calado
ResponderEliminarGracioso poema, baseando-se na imagem do gato morto para focar um problema muito sério, a desumanidade.
No fundo revela preocupações sociais.
Abraço.
Daniel
Sarava!
ResponderEliminarAdorei!!!!!!!!!!!!!!!
E a minha gata Conca também!
beijocas
Vieira Calado...
ResponderEliminarMeu caro poeta,
Quando o gato- somos nós - vale a pena estender a mão no asfalto de muitas vidas...
Quando aqui estou, gosto de navegar profundo da sua poesia...
Abraço
Pj
Abraço meu.
ResponderEliminarSim, extraordinário poema que um gato morto consegue inspirar.
ResponderEliminarBj
Olá Amigo Vieira Calado,
ResponderEliminarPosso responder também em verso? Então lá vai:
Ao gato morto irá acontecer
O que nestas circunstâncias
É suposto vir a ocorrer
Misturar-se com substâncias
Assim como a fria indiferença
De quem passa indiferente
Talvez indique à evidência
Que não sabe ver nada de frente
Pois ambas as situações são
Fruto dum condicionamento
Ensinou-se a não ter coração
Não terá nenhum sentimento
Quando a vida for relação
E ensinada logo à nascença
Ver-se-á com olhos do coração
Que nada há que nos pertença
Um grande abraço para si.
José António
Olá Poeta Vieira Calado,
ResponderEliminarInfelizmente, há sempre um gato morto na estrada, em que o asfalto esta sangrento...
Infelizmente...
Bjinhos
Céci
a tristeza da crua morte que nada deixa a não ser a habitação destroçada.
ResponderEliminarUm poema lindo e dolorido, muito
Abraço.
Amigo,
ResponderEliminarO que estava a perder...
Tenho andado em tarefas que me condicionaram a vinda à net.
Gostei imenso deste trocadilho para chamar a atenção duma realidade actual em nós humanos...poderia ser qualquer outro animal ou até algum humano.
Nos locais de trabalho, nas amizades, nos relacionamentos, estamos numa viragem/começo de século em que mais parecemos um "gato no asfalto" bem esparramados...e quem está à nossa volta, fica indiferente.
É uma realidade "imperfeita" mas é a realidade.
Abraço
Mer
um poema intenso, em que o jogo de palavras, o ritmo e a cor vêm enfatizar uma realidade, infelizmente, de todos os dias.
ResponderEliminarTriste sorte, a deste gato...
ResponderEliminarBeijinho amigo *
to me sentindo como o gato,to com cabeça de bosta e todo o resto,coisa boa nisso tudo? è a chuva,agua pura,cristalina,refrescante,saciadora, que fertilizada a terra,com os resto do gato,poderá brotar alguma semente,quem sabe? possa haver nesta terra. ai hoje sou o gato...
ResponderEliminaramanhã? Deus o sabe! boa noite