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Estes muros são a nossa casa,
o modo austero de preservar
o tecto
onde encontrar um refúgio, o alento
para dizer as palavras indizíveis.
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Aqui coabitamos com as dúvidas
que escondem um instante efémero,
uma noção solene do nosso tempo breve
para discorrer sobre os acasos.
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Transpiramos as sombras espessas
que chegam depois da exígua claridade
ofuscando o brilho dos nossos olhos
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para que o amanhã de novo se construa
por cima dos nossos restos da luz morta.
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Minha casa entre muros, é o único lugar do mundo, em que sou alguem, ali eu conheço, ali eu me deixo, ali eu vivo e por ser meu cantinho, é o melhor lugar desse mundo...
ResponderEliminarMaravilhoso poema
um abraço
Uma construção que nunca se acaba, dias apos dias recomeçamos,paramos,e recomeçamos, muitas vezes entre esses muros sozinhos refletimos sobre nosso unico templo,belissimo poema.
ResponderEliminarparabens.
Abraço!
A nossa casa o último refúgio, nosso porto, nossa âncora.
ResponderEliminarAbraço.
Isabel
A nossa casa que, pode muito bem ser, o coração de alguém. Refúgio onde nos sentimos bem, que alindamos e perservamos para lá vivermos para sempre.
ResponderEliminarLindo poema, meu amigo.
Somos corpos em permanente interrogação,e cada dia renascemos,sobre os restos do passado
ResponderEliminarAbraço
Meu querido amigo, ando num vai vem sem tempo para nada, nem para visitar amigos...
ResponderEliminarrecebi ontem o livro e acabei de fazer a transferência para o NIB que já tinhas informado, muito obrigada
estou de saída, logo voltarei com um tempinho para te ler!
beijinhosssssss
Um poema completo. Que diz tudo...muitos beijos.
ResponderEliminarO teu poema/casa, simultânea imcapacidade de dizer e calar a ternura e a esperança e o sonho
ResponderEliminarNovamente nao consigo arranjar palavras para descrever tal escrita. Muito bom escritor, mesmo.
ResponderEliminarQuanto ao outro comentario é claro que não levo a mal. Agradeço ter-me avisado acerca dessa situação.
Gostava que criticasse o meu ultimo texto. Preciso de criticas! :)
Com enorme respeito, um abraço
Quantas vezes, os muros somos nós...
ResponderEliminarExcelente este poema.
ResponderEliminarComo refúgio onde nos sentimos
bem, onde nos recolhemos e
onde nós somos nós.
Parabéns
Um abraço
Alvaro Oliveira
e em todas as reconstruções, os levantar os muros das casas
ResponderEliminarOlá! Obrigado pela visita ao meu cantinho. És sempre bem vindo.
ResponderEliminarVim por aqui dar uma espreitada, e sim, senhor. Bonita poesia. Certamente o amanhã terá novidades, sempre de cada em cada vez.
Um abraço
Já tinha saudades de o ler!
ResponderEliminarHoje tive esse prazer!
Beijo.
isa.
Gosto da minha casa,,, cantinhos esquecidos do meio da noite; lugares, efêmeros sim, aonde escondo meus segredos...
ResponderEliminarAbraços e construídas invenções!
Para lá dos muros que acolhem nossas dúvidas, está o horizonte... os amanheceres que construímos por sobre os momentos passados.
ResponderEliminarUm beijinho amigo *
Mais um belo poema!
ResponderEliminarA casa, enquanto espaço ou enquanto Eu, numa renovação constante de vida e de sentires.
Um abraço
MV
É de se esperar um poema desses de um poeta como você, quem dera um dia eu alcance toda esta formidável versatilidade...
ResponderEliminarestou agradecido por teus comentários...
um abraço e força sempre!
Eu estou emparadada no meu corpo!
ResponderEliminarSorte a tua que tens criatividade para escreveres assim!
Abraço
A vida continua e esta é uma linda forma de o dizeres.
ResponderEliminarMeu querido Vieira,
ResponderEliminarMinha casa é meu refúgio, é onde eu jogo minha âncora e me sinto segura, protegida... Se bem...
Lindo poema, como sempre.
Bjss amigo
É lindo o seu poema, como toda a sua poesia.
ResponderEliminarUm abraço!
muita ternura neste belo poema~
ResponderEliminarbeijos
Uma casa é um lugar onde pomos muito de nós, a decoração, a limpeza, a forma como cuidamos dela... Tudo isso reflecte aquilo que somos!
ResponderEliminarNuma casa crescemos, cultivamos a nossa vida, damos vida aos diferentes compartimentos...
Cada parede, cada canto de uma casa tem diferentes histórias e sentimos-nos de maneira diferente em cada um desses lugares.
Um beijinho*
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ResponderEliminarMerecida homenagem!
A casa que nos acolhe e se torna um lar...
Um poema bem bonito!
Beijos no coração...
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O nosso refugio, onde a cada dia existe um renascer do nosso "eu".
ResponderEliminarBeijinhos
Cada dia que passa é sempre uma etapa inquestionável,torna-se num conjunto de acasos.
ResponderEliminarMeu amigo comentei hoje de manhã,mas o coment não apareceu.
Ontem pûs algo de novo no meu espaço e digitalizei um dos postais e fiz questão de o por no meu blog,mencionandos os direitos de autor,pois para mim a mensagem tinha imensa relevância.
Adorei o livro.
Bjs Zita
Oie lindinho! Uma construção perfeita! Intenso, triste mas muito belo!
ResponderEliminarBom fim de semana!
Beijos
A nossa casa,o nosso mundo onde a
ResponderEliminarluz e a sombra nos abraçam em cada dia.
Abraço amigo.
querido primo,
ResponderEliminarTenha uma ótima sexta-feira, cheia de paz.
Bjssss da prima.
os muros podem separar ou proteger, cabe a nós escolher ;o)
ResponderEliminarbeijos e bom fim de semana,
MM.
CONVITE AO ESCRITOR.
ResponderEliminarBom dia estimado poeta, aqui estou novamente, pois ler você, e começar o dia poeticamente em sintonia. Belos versos li em : POEMA À CASA . Quero fazer-lhe um convite para visitar o meu segundo espaço aqui, e deixo o Link.
Com admiração,
Efigênia Coutinho
http://efigeniacoutinhoamigospoetas.blogspot.com/
A casa: o lugar onde fazemos acontecer quase tudo. Belo poema. Um abraço.
ResponderEliminarA nossa casa , o nosso cantinho... o nosso conforto.
ResponderEliminarBeijito.
Belíssima composição poética de puro requinte.
ResponderEliminarBons ventos trouxeram-me hoje até aqui.
Deixo meu Abraço.
Saudações poeta! Feliz estou em reler tuas criações!
ResponderEliminarO amadurecimento d'alma, nos conduz a abservação e esta a reflexão, tuas palavras são balsâmicas e nos provem de sentimentos ajustados e intuitivos!
Voltei meu querido para lhe desejar um maravilhoso final de semana.
ResponderEliminarBjsss
Linda poesia, parabéns !!
ResponderEliminarbjs
Estimado amigo,
ResponderEliminarfaço votos que o amanhã de novo se construa, por cima dos nossos restos da luz viva e bem acesa daquilo que fizemos e deixámos marca.
Faço disso um ponto de honra no meu dia a dia...um dia, alguém se vai orgulhar de mim e dos raios de luz que fui espalhando...
Beijinho.Bom fim-de-semana
Poema à casa, cozinhado e servido por um grande mestre da poesia...
ResponderEliminarLá fora chove o calado momento
Que repassa na alma, ansiedades…
Saltam inquietas chamas de dentro
Do meu peito, alagadas saudades
Um fim-de-semana ensopado
De paz e harmonia…
De coração ornamentado
De muita alegria
O eterno abraço…
-Manzas-
Que poema tão solene!
ResponderEliminarE das cinzas nos reconstruímos a cada manhã.
ResponderEliminarMuito bom o seu poema.
Abraços.
O refúgio onde encontramos o nosso verdadeiro "eu".
ResponderEliminarFicou o desejo de conhecer mais causas de habituação!
Um beijo e bom fim de semana.
Tens razão amigo ,as paredes de minha casa é o único lugar onde me sinto bem,protegida,e é tão bom termos a nossa casinha sempre pronta para nos receber...
ResponderEliminarPassei correndo
Com xuva,vento e frio
Passei voando
Arrastada por um fio.
Não passei por nada
Apenas ,porque de mim emana
Grande amor por meus amigos
Passei desejando bm fim d semana.
Beijinho prateado com carinho
SOL
poucos são os lugares físicos (ou não) a que chamamos casa. mas são os preciosos cofres onde guardamos a nossa complexa intimidade.
ResponderEliminarbeijos
Andamos para aqui a fazer catarses, é o que é.
ResponderEliminarOlá nobre poeta Vieira Calado, esta é a primeira vez que por aqui passo. Confesso, fiquei maravilhado. Belos poemas reflexivos. Sou um simples amante da boa poesia,e, certamente, aqui voltarei.
ResponderEliminarPaz e inspiração,
forte abraço
Caurosa
instante efêmero.... que belezinha!
ResponderEliminarA nossa casa é o único refúgio
ResponderEliminaronde podemos sonhar...
Obrigado por passar pela minha modesta "casinha" :)
Um abraço
Excelente. Bom Fim de Semana.
ResponderEliminarUm ninho é uma casa!
ResponderEliminarÉ luz, mesmo que transpirando sobras espessas!
Belo, poeta!
Beijos
Desejo um bom fim de semana
V.Calado,
ResponderEliminarbelo poema! casa, nosso refúgio das incertezas e esperanças. e neste poema não vejo a casa de tijolos, mas a do 'ser'.
bom Domingo e melhor semana
um sorriso :)
mariam
Faz tempo que por aqui não venho... mas o desejo de te ler nunca que passa...
ResponderEliminarFormas brutas e sensoriais para dizer o sentido aqui ou em qualquer lugar.
Coabita as transpirações visíveis ao amanhã de construções do porvir.
Abçs meu nobre,
Novo Dogma:
pedRas...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
De exaltar tamanha manifestação de esperança.
ResponderEliminarMuito bem escrito.
Lindo a valer, Veira Calado
Um grande abraço
Nas nossas casas albergamos e "enterramos" muitos dos problemas do dia a dia, para que no dia seguinte possamos encarar a vida com um olhar e com um estado de alma diferente.
ResponderEliminarUm abraço
Continuo gostando muito daquilo que nos oferece.
ResponderEliminarBoa semana.
E são esses muros que nos protegem. (pelo menos deste frio de rachar, senão de outros…)
ResponderEliminarAbraço.
O mundo controi-se contantemente, por cima de resíduos mortos ou não...
ResponderEliminarGostei do poema!
Um grande abraço!
Gostei do poema. Uma homenagem à nossa casa, ao nosso abrigo.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Estive hoje dando uma volta pelo teu universo de palavras. Um momento de intimidade contigo e os teus pensamentos.
ResponderEliminarUm abraço
QUERIDO AMIGO, GRATA PELA SUA VISITA, É SEMPRE UM PRAZER ENORME RECEBE-LO NOS MEUS HUMILDES CANTINHOS...
ResponderEliminarO SEU POEMA ESTÁ SIMPLESMENTE DIVINO...
UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
"para que o amanhã de novo se construa
ResponderEliminarpor cima dos nossos restos da luz morta."
cito-O._____
por ser tudo tão assim.
perfeito o verbar.
beijo.
Genial Amigo:
ResponderEliminarConsidero-o um nome já consagrado da poesia universal.
As palavras? Faz delas o que muito bem entende. Brinca, transpiram um fantástico ser e sentir.
"..Transpiramos as sombras espessas
que chegam depois da exígua claridade
ofuscando o brilho dos nossos olhos
para que o amanhã de novo se construa
por cima dos nossos restos da luz morta..."
Uma delícia, lê-lo, entendê-lo, admirá-lo.
Fabuloso.
Abraço forte de um respeito e estima imensas
pena
OBRIGADO pela simpatia no meu blog.
Sempre a ver em si um majistral carácter de sensibilidade poética...
Que estas "Causas de Habituação" tenham felizes consequências :)))
ResponderEliminarUm beijinho.
"para que o amanhã de novo se construa/por cima dos nossos restos da luz morta"
ResponderEliminarRenascer... sempre renascer! É um belo poema, como todos os que atualizei a leitura por aqui. Sensibilizaram-me também os versos dos dois poemas sobre o Natal.
Não tive oportunidade de vir agradecer teus votos por ocasião do Natal, pois encontrava-me ausente do mundo blogueiro. Faço-o agora, e desejo, apesar do atraso, que 2009 te chegue como o melhor ano de tua vida.
Não estou mais escrevendo CARTAS, mas continuo a desfiar sentimentos e emoções num novo espaço: http://meirelesbeatriz.blogs.sapo.pt, onde espero merecer o prazer de tua visita.
Um dia lindo pra ti!
Querido Vieira,
ResponderEliminarTenha uma semana de paz.
Bjss primo.
Amigo Viera,
ResponderEliminarNo conforto das paredes da nossa casa, é o canto do nosso bem estar
(e a protecção deste frio de rachar)!!! Lindo Poema...
Abraço
Lourenço
Há que preservar os alicerces porque eles serão fundamentais para qualquer construção.
ResponderEliminarAbraço
Isabel
Caro poeta,
ResponderEliminara casa é o espaço onde a alma habita. O espaço onde se dizem as palavras inconfessas, indizíveis e, como tão bem refere,
onde
"coabitamos com as dúvidas
que escondem um instante efémero,
uma noção solene do nosso tempo breve
para discorrer sobre os acasos."...
E "que fazer quando tudo arde?"...
Grata pela partilha, muito boa a leitura que nos oferece.
Mel
www.noitedemel.blogs.sapo.pt
a casa que nos habita
ResponderEliminarse reedifica das sombras
se escreve de acasos indizíveis.
_______
um beijo
Refugiamo-nos nos muros que as dúvidas assolam, esperando que a luz do amanhecer nos descubra e nos mostre novo caminho.
ResponderEliminarAbraço
Poema de rara sensibilidade
ResponderEliminar"uma casa onde dizer palavras indizíveis..."
lindo e apaixonante!
parabéns
olá
ResponderEliminara nossa casa é mesmo o nosso ponto de abrigo.. Um resto de boa semana
"Para que o amanhã de novo se construa"...eis aqui algo que considero imprescindível.
ResponderEliminarEste é um dos tais poemas que eu gostaria de ter escrito.
Um abraço.
Sarava!
ResponderEliminar" Aqui coabitamos com as dúvidas"
Tantas verdades que se habituam;)
beijinhos
por aqui passo para reler e dixar votos de uma boa semana
ResponderEliminarbeijos
O amanhã é sempre o novo ponto de partida!!!
ResponderEliminarSalve!!!
=)
Lindo e sábio poema, amigo Vieira! E já li um poema seu aqui sobre a casa...Lembrei-me...
ResponderEliminarGrande beijo!
Como me soou bem a leitura desta poesia sobre esse nosso porto de abrigo.
ResponderEliminarHá muito que aqui não passava mas soube-me bem este bocadinho.
Bjs
TD
Lindo, Poeta!
ResponderEliminarAo transpirar a sombra espessa sinto que a luz é radiante lá no túnel no fim que pode ser um inicio...
Grata,
bjus
Elaine Siderlí.
O Meu refúgio é onde melhor me encontro.
ResponderEliminarAqui, onde as Palavras são o meu abrigo.
Tenho ainda muito a apreender.
Obrigado pelo apoio.
Sempre bom ler belos poemas logo pela manhã. Meu dia fica mais belo e poético! Obrigada.
ResponderEliminarBeijos e ótimo dia meu querido!
Para quê palavras...?
ResponderEliminarA poesia ao mais alto nível de afirmação fabulosa.
Sublime poetisar.
Abraço de cordial admiração.
Senpre a admirar o talento e brilhantismo que sai de si.
pena
OBRIGADO pela sua amizade. Agradeço. É divina.
Um trabalho fantástico este teu blog, parabéns! Um forte abraço de Angra do Heroísmo.
ResponderEliminarPara lá dos muros temos sempre novos horizontes...
ResponderEliminarbom fim d semana...
"...para que o amanhã de novo se construa por cima dos nossos restos da luz morta."
ResponderEliminarIsto é um recomeco, uma oportunidade para viver novamente!
Passei para visitar. Gostei bastante!
abracos
olá amigo espero que esteja sempre alegre e bem disposto para que nós podermos lêr essas encantadoras poesias do qual o meu amigo têm esse grande dão
ResponderEliminarum abraço amigo luis fragata
Sensacional e sublime , como sempre uma linda poesia!
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