.
É o vento a interpretar o verdadeiro desígnio destes campos,
migalhas de pó que se transportam ondeando as ervas e os matos
para um tempo breve, onde dispor um incêndio, junto ao corpo
das excessivas lembranças, no anónimo exílio das cidades.
.
a asa dum insecto que se recorta no azul perdurável da terra.
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o estorninho escondido dos olhares, desconfiado dos destinos.
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deste pastor imperturbável às formas fulgurantes do silêncio
que soa entre as árvores, o trânsito liberto, perpétuo, das seivas,
a exacta, útil degenerescência do conceito urbano de solidão.
em Terrachã, ed AJEA/2004
É o vento quem melhor desenha na paisagem.
ResponderEliminar"E aqui reconheço, no chão caminho das águas, a serenidade
ResponderEliminardeste pastor imperturbável às formas fulgurantes do silêncio ..."
por isso volto e agradeço.
Um abraço
Mel
Um poema com textura, aroma, tacto. Sente-se.
ResponderEliminarOlá querido amigo, um belo poema... Um poema que nos toca!
ResponderEliminarUm poema que nos leva a outras paragens!!!
Obrigada meu amigo, por me dares a ler, tão bela poesia...
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
Além do mais, acho o título do poema um Must!!! "É o vento a interpretar"...
ResponderEliminar:))
Oy Amigo,
ResponderEliminarQue maravilha os dois livros que quase li de um só fôlego!
Adorei. Muito obrigada pelos excelentes momentos de poesia que me proporcionou. Se calhar está na hora de eu fazer aí outra exposição com uma sessão de poesia pelo meio. Que tal?
Beijinho,
MARAVILHA DE LEITURA, QUE POEMA!!!!
ResponderEliminarVieira, seu espaço é simplismente maravilhoso.
Bjs.
"...Quanto basta é o sossego dos lugares soltos ao festim do sol,
ResponderEliminara asa dum insecto que se recorta no azul perdurável da terra...."
Lindo!
Parabéns!
(*)
por vezes é de absoluta necessidade deixar o vento interpretar as nossas estradas de pó cobertas, na seara da solidão....
ResponderEliminarum abraço amigo
Caro amigo, excelente poema...Bela interpretação do vento !
ResponderEliminarUm abraço
Aos amigos comunico que, inesperadamente,
ResponderEliminarfui obrigada a mudar de residência.
Peço desculpa pela forma como o faço
mas trata-se de uma emergência que espero seja a última.
Aproveito para mandar um abraço do
vosso Amigo Romério para todos
E a Meg espera-vos aqui a partir de agora
http://recalcitrantemor.blogspot.com/
17/4/08 04:38
Olá! Começar a minha manhã lendo a sua poesia, dá-me uma disposição de alto nível!
ResponderEliminarObrigada por nos proporcionar, a mim e a todos qie o leiem e, creio que devem ser muitos, momentos tão agradáveis.
Tenha um bom dia!
Muito bom!
ResponderEliminarBeijo
Fala meu amigo, do outro lado do mar risos, adoro suas poesias, são maravilhosas. Acrescentei em favoritos em meu blog. Um dia inspirador para ti.
ResponderEliminarFabiano(Poesias Gardener) - São Paulo
Como adorei este texto!
ResponderEliminarComo adoro perder-me a tentar entender os sinais emitidos pela Natureza... os silêncios que tanto dizem, os sons que entoam hinos, os odores que apelam à sensibilidade... O entrelaçar do hoje com o ontem e com o amanhã, na eterna renovação, promessa de continuidade... Repetição que nunca cansa.
Beijinho
Também eu: reconheço a serenidade ao ler-te. :-)
ResponderEliminarbelo. telúrico...
ResponderEliminarabraços
O sentidos todos contemplados neste belo poema que contrapõe a inexorável secura das cidades com todos os perfumes e cores trazidos pelo vento de algum lugar de sonho.
ResponderEliminarMuito bonito!
beijos
...e todos os sentidos bem despertos ...com este vento aqui tão perto!
ResponderEliminarMagnífico!
Bjs do fundo do Oceanus
É o vento a interpretar,
ResponderEliminara liberdade que os campos nos transmitem.
E assim reconhecemos a degenerescência do viver urbano em solidão tumultuosa.
Amigo Vieira Calado, as palavras não são vãs, fiquei preso a estas linhas deste poema.
o vento, o tempo breve, as formas fulgurantes do silêncio,...
ResponderEliminarexcelente poema.
Olá querido amigo, venho desejar-lhe um bom fim de semana, apesar do mau tempo...
ResponderEliminarBeijinhos de carinho,
Fernandinha
Senti-me transportado... que bom aperitivo para o fim-de-semana no campo! Abraço, poeta.
ResponderEliminarHouveram tantos ventos em minha vida. Amo o vento. Esvoaçam lembranças.
ResponderEliminarPara ler teus poemas e para então sonhar... Por isto venho aqui.
Abraço
Ele o vento a nos tocar, nos penetrar.Rendo-me à sua natureza.
ResponderEliminarO que perdemos nesta selva urbana, onde os cheiros e os sons (ruídos) nos incomodam. Estou mesmo a precisar de férias e do meu refúgio no inetrior.
ResponderEliminarBom fim de semana
Abraço do Zé
terra
ResponderEliminarmãe
Mais uma poesia completa, bela na forma e no conteúdo.
ResponderEliminarAgradeço a presença num dia difícil; gostei.
Um abraço.
(aconselho a que apague o comentário assinado Grogal; é vírus)
Filoxera, obrigado.
ResponderEliminarJá o apaguei.
Quanto basta é o sossego dos lugares soltos ao festim do sol,
ResponderEliminara asa dum insecto que se recorta no azul perdurável da terra.
Fabuloso!
Ao ler este poema fui transportada para as tardes quentes de Verão da minha meninice no meu Alentejo. Obrigada pela sua poesia.
beijos e bom fim de semana
Gostei do poema.
ResponderEliminarBom final de semana.
Maravilhoso....
ResponderEliminarcurumim ...
abraço
Exitem essenias que alem d nunca esquecermos, fazem-nos reviver outros tempos antigos...
ResponderEliminarAbraço
Olá Amigo
ResponderEliminarO vento tem sido presença constante nos últimos dias, é verdade!!!
Mas, a minha vinda aqui hoje, é para convidar para o cocktail que ofereço, durante este dia especial para mim.
Estarei à vossa espera, num lugar magnífico que reservei.
No entanto durante todo o dia, as bebidas estão à disposição bem como este ano uma surpresa...
Bom fim de semana.
Beijos e abraços.
arcádico poema, poeta, em que o campo, com suas biodiversidades de seres e pareceres e apareceres, de preces e pereceres, desbarata a cidade, onde somos apenas solidão de indivíduo.
ResponderEliminarmeu abraço,
luis de la macnha.
Deixei-te no Alfazenite um selo de amizade...
ResponderEliminarDê continuidade se assim quiser
Abraço grande
Hanah
E foi assim...no sorriso do tempo
ResponderEliminarEnvelhecido pelo vento!...
Mas com cara feliz por perdurar
Que passei deixando o verbo amar...
e um lindo domingo.
Beijinho prateado com carinho
SOL
Assim me ensinaram os perfumes da urze, que chegam de longe,
ResponderEliminaro estorninho escondido dos olhares, desconfiado dos destinos.
Aqui na cidade não existe esse perfume .
linda poesia
bom domingo
Brilhante e Admirável Amigo:
ResponderEliminarComo é magnífico ler o que escreve com uma paixão terna e doce. Plena de uma sensibilidade que é sua.
"...a serenidade do eterno pastor imperturbável...".
São relíquias incalculáveis que tudo e todos envolve. Conquista e cativa.
Simplesmente, admirável!
Abraço forte de amizade.
Com muita estima e respeito.
pena
"Assim me ensinaram os perfumes da urze, que chegam de longe,
ResponderEliminaro estorninho escondido dos olhares, desconfiado dos destinos..."
Gosto de solidão procurada num exílio doce e intenso... Poema maravilhoso!
Um beijo para ti...
Este poema leva-me para o canto onde nasci. Lá, chega-me o perfume da urze, da esteva, do rosmaninho, a pae que muitas vezes necessitamos. Quanto aos cravos, amigo,trá-los. São tirados da net mas ainda que fossem meus, poderias trazê-los sem pedir. Quem te vai levar este postal "Ir", um dia destes, sou eu.
ResponderEliminarBeijinhossss, Zé e continua a poemar e a observar os astros.
Bom domingo!
Belo quadro. abraço
ResponderEliminarLindo poema que transmite a serenidade da natureza, percepção. Um silêncio repleto de sentires. Delicioso.
ResponderEliminarBeijos com carinho
"que soa entre as árvores, o trânsito liberto, perpétuo, das seivas,
ResponderEliminara exacta, útil degenerescência do conceito urbano de solidão."
Amo essa solidão que desamarra os nós e faz surgir a poesia em sua plenitude. Lindíssimo! Poesia encantada a tua.
Grande abraço.
No conceito urbano da solidão caminha-se mergulhados na imensidão de vozes, pessoas ...Vidas. No entanto a vivência é só.
ResponderEliminarQue o vento traga aragens diferentes e aconchegue as almas que vivem na busca ...
Um beijo e boa semana
A serenidade encontra-se entre os nosso olhar e as formas "fulgurantes do silêncio".
ResponderEliminarabraços
ResponderEliminarQuerido Vieira, neste seu poema com sutis toques de prosa, pareceu-me "ouvir" um pastor de versos, que se abre ao vento da campo e também da cidade. Que lindo! Beijos.
ResponderEliminar(...)Assim me ensinaram os perfumes da urze, que chegam de longe,
ResponderEliminaro estorninho escondido dos olhares, desconfiado dos destinos.
Como sempre estes teus poemas acompanham o meu dia.
Excelente, Vieira.
Jinhos mil
Muito bonito.
ResponderEliminarqdo o vento nos leva, desde que não seja uma tempestado, é bom ir...n sei onde nem pk, mas ir...
ResponderEliminarsensação boa essa.
obrigada pela visita!:)
kiss
Hoje não me apetece comentar..., apetece-me apenas deliciar-me e guardar só para mim todas as emoções que saltam da tua escrita.
ResponderEliminarBeijinhos e até breve.
Egoísticamente (risos), Lyra
;O)
um encanto
ResponderEliminara poesia transformada em brisa suave
um beijinho
É o vento a interpretar.
ResponderEliminar---------
Eu direi; interpretar 'o vento'.
Fica bem.
Um abraço.
Manuel
Poesia com cheiro de terra e o vento a espalhar o perfume agreste...
ResponderEliminarUma semana abençoada!
Beijos
no sossego dos lugares, os perfumes da urze, inebriam os sentidos.
ResponderEliminarEstou convocando os Amigos para uma passagem pelo Sexta-feira, no próximo dia 24 de Abril.
Ficaria feliz com a sua presença.
Um abraço
Ah, como eu aprecio me deixar levar por este vento...
ResponderEliminarSolidão pode ser mesmo uma grande companheira!
Abraços, Jacque
o vento
ResponderEliminarque me toca:
sentimento.
beijos.......; )
E interpreta os nossos sonhos...
ResponderEliminarArrasta-nos, obriga-nos a enfrentar os medos também...
Paira sempre no ar perfumes inesquecíveis....
Obrigada pela companhia e visitas...
Beijos e abraços
Marta
Passei te desejando um fim de semana leve, suave, lindo, cheio de amor...desfruta dele!...
ResponderEliminarBeijinho prateado com carinho
SOL
Em caminhos percorridos... a solidão acompanha-nos em toda a sua nostalgia
ResponderEliminarLindo!
(*)
Encontrei-me neste poema onde o vento transporta ao silêncio e à solidaço também.Oreciso ler seus livros!!! Vou tentar encontrálos.
ResponderEliminarGrande mestre da poética,
Um abraço
Mirze