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As casas habitam a cidade
revolvem as ruas e seus ciclos,
o acto solene de preservar a rotina
das gerações,
o célere perpassar pelos dias da ambiguidade.
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O fogo e o fumo ilustram a paisagem.
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Não há veleidade para o desgaste intransigente
das pedras, o pó que é levado pelas águas.
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Só o tempo se mantém imóvel
pairando como uma luz violenta, nítida
até quando se apagarem as luzes
na cidade,
dentro da nossa casa..
em "CAUSAS DE HABITUAÇÃO" (em projecto)
As casas são a cidade, porque são pessoas.
ResponderEliminarLindo o teu poema.
Um beijo.
Poema criativo e significativo...
ResponderEliminarAbraços e ótima semana!
Não só um belo poema, mestre, mas um título que encerra um conceito original e nos dá o que pensar! :) Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarQuerido amigo, as cidades sempre vão estar lá, as casas também, as únicas luzes que se apagam são as nossas, a vida. Adorei seu poema. Beijocas
ResponderEliminarCasas, mas pessoas também pode ser casa de ideias, não é?
ResponderEliminarFique com Deus, menino Vieira Calado.
Um abraço.
as casas habitam a cidade,
ResponderEliminarde acordo com a época de nossa vida..
de acordo com a época de nossa morte..
bjs.sol
Belo esse "olhar" de fora para dentro...
ResponderEliminarObga.
Abraço
Mer
Reflexão sobre vários sentir! Gostaria de saber, poderia responder: A música, sempre a melhor deixa tocar no final?
ResponderEliminare a cidade habita nas casas, também.
ResponderEliminargostei muito deste poema.
um beij
...
ResponderEliminarE é aí que se sente o tempo a entrar dentro delas!
Um abraço
Tuas letras sempre a me inspirar a essência.
ResponderEliminarLindo!
Beijos poeta
As casas, de facto, habitam as cidades e povoam todo o universo.
ResponderEliminarExcelente poema que simboliza muito... na sua essência... no seu metafórico enquadramento.
Gostei.
Poema forte e exato. Somos os habitantes das casas da cidade e temos o poder de dar a elas uma luz violenta ou serena. A escuridão é o fim.
ResponderEliminarBeijos,
Inês
oi, é uma honra tê-lo em meu humilde blog, um poeta como você, juro que quando vi que Vieira Calado havia comentado em meu blog fiquei sem palavras. Eu já conhecia seu blog de astronomia, visitava muito antes, mas agora ando sem tempo, voltarei assim que possível.
ResponderEliminarObrigado novamente pela visita e um forte Abraço.
Volto a dizer, em alguns poemas seus imagino que diz muito mais do que eu possa comprender.
ResponderEliminarEste é um deles. Então é como si diz, poema é para sentir e não compreender.
abraço
Para mim as casas da cidade não passam de locais de trabalho para onde me desloco diariamente. Morar lá é utopia a que não me atrevo, apesar de, segundo os critérios do desgoverno, ser rico.
ResponderEliminarAbraço
Quando o tempo se mantém imóvel, somos nós qe passámos e nos apagamos na solidão das nossas casas.
ResponderEliminarUm abraço.
SÓ O TEMPO...
ResponderEliminarmestre de todos os lugares, escultor de todos os seres.
beijo
Inteligente,
ResponderEliminarintrigante,
Sensível,
Você é o cara...
Boa nt e linda semana!
Estas são as casas que também nos habitam.
ResponderEliminarMagnífico o seu poema.
Abraço.
Seus versos para mim tem muitos significados. Até a solidão apareceu na janela.
ResponderEliminarBeijooO*
Olá Amigo Poeta!
ResponderEliminarParabéns pela sua obra. As suas palavras são um verdadeiro bálsamo...
ADOREI!!!
Bj
Mariana
As casas habitam a cidade sim, a toda a hora, pois quem lá mora só entra para dormir. O tempo fica imóvel porque nós é que passamos por ele. Ele fica. Adorei o poema meu amigo. Beijos com carinho
ResponderEliminar"Só o tempo se mantém imóvel
ResponderEliminarpairando como uma luz violenta, nítida
até quando se apagarem as luzes
na cidade,
dentro da nossa casa."
Gostei muito, amigo Calado.
Um beijo.
Gostei particularmente deste teu poema.
ResponderEliminarDá vida à cidade mas ao mesmo tempo tem um toque de nostalgia....
Muito belo
Bjgrande do Lago
se nossa casa é nosso reflexo, a cidade tambem seria...
ResponderEliminarAs casas habitam a cidade...e nos habitamos as casas...há vazios preenchidos...
ResponderEliminarBeijo d'anjo
As relações humanas nas cidades tornam-se cada vez mais impessoais que conhecemos melhor as casas do que os que as habitam.
ResponderEliminarAbraço do Zé
Belo e envolvente, esse poema!
ResponderEliminarEsse tempo é de enlouquecer com sua quietude e falta de atitude.
Parabéns, poeta!
Beijos
Mirze
Tudo se move poeta
ResponderEliminarAbraço
Meu querido Poeta
ResponderEliminarUm poema como sempre, dizendo tanto.
Acompanhados...mas sós.
Deixo um beijinho
Sonhadora
Lindo e ambíguo poema! Abraços
ResponderEliminarCaro poeta,
ResponderEliminarquanta riqueza e quanta beleza.
Emocionante!
Beijos.
as casas, as ruas, as luzes, a vida!
ResponderEliminarbeijinhos
E que dentro das casas nunca se apague o calor.
ResponderEliminarBjos
E assim é a vida : cheia de ciclos, idas e vindas....num apagar e acender de luzes exteriores e interiores.
ResponderEliminarBelo !
beijo
Sempre que venho chegando à minha cidade de noite e a vejo lá do alto da serra, espalhada pelo vale, fico imaginando as pessoas em suas casas por trás daquelas luzes acesas, reunidas ou sós, tantas almas, tantas dores, tantos sentimentos, anseios e sonhos.
ResponderEliminarSeu poema faz pensar.
Beijokas.
Olá meu amigo,
ResponderEliminarAs casas habitam a cidade e eu habito casas em dois diferentes lugares.
E como o tempo é fugaz, e como eu queria que ele me desse mais tempo para habitar muito mais lugares ainda.
Com carinho,
Dalinha
Excelente poema que me fez lembrar:
ResponderEliminar1/ As Cidades Invisiveis;
2/ A ideia de casa de Vitrúvio: segura, robusta e harmoniosa
Nestas duas obras, há as pessoas e o seu quotidiano.
Um abraço, Vieira
excelente poema. de elevada qualidade. como é teu timbre.
ResponderEliminarabraços
Poeta,a cidade dentro da nossa casa...o nosso coração sendo a morada do mundo.Perigosamente belo o seu poema.Alimenta-me e faz-me faminta de luz maior.Um abraço.
ResponderEliminarPor vezes tudo nos pesa... como uma "luz violenta"...
ResponderEliminarGostei imenso deste poema
Um abraço
Olá Vieira Calado,
ResponderEliminarLembra-se de lhe ter pedido para me permitir a anexação de alguns poemas seus a algumas das minhas humildes pinturas? Pois bem,finalmente 'arranquei' um bocado do tempo aos meus afazeres e vim ler alguns dos seus poemas. E, elegi 4 para, se me permitir, anexar a 4 das minhas pinturas: "Poema a uma rocha", "Noite de silêncio","Somos arquivo" e "O frio dos dias". Pode ser?
Entretanto, tenho andado a ver se consigo comprar alguns livros de poesia sua, e só consegui a obra intitulada "Itinerário" (e foi via online). Pena é que não tenha o seu 'autografo':). Quem sabe se um dia, quando eu for de férias para o Alvor, não arranjarei a forma de o obter?! :)
Um abraço da Inês Dourado
*
ResponderEliminarcasas,
o nosso casulo,
logo vida !
,
abraço,
,
*
Olá, amigo!
ResponderEliminarGostei do poema e do tema...
Bom fim de semana!
Beijinhos.
Brasil ♥
Sem dúvida Mestre Vieira Calado, as casas habitam as cidades mas...
ResponderEliminarinfelizmente muitas são habitadas desabitadas...sem luz nem vida!
Muito bom, gostei.
Para mim é um prazer ler a sua poesia.
Abraço amigo
Saudades, querido e obrigada pelo carinho.Tbm adoroaqui.
ResponderEliminarBjs de cá.
Se ainda for possível, me envia hoje, o lugar onde vai ficar o próximo livro em São Paulo.
ResponderEliminarLivraria e nome da Rua ou Avenida.
Eu vou ficar dois meses e mais uns dias, embora com saídas para fora, a minha casa é em São Paulo.
Mas tem de enviar hoje. Amanhã já não tenho tempo para o pc e não o vou levar!
Beijos e obrigada,
Maria Luísa
O tempo é o todo poderoso senhor que tudo acompanha sentado em sua cadeira confortável, vendo as tempestades, as calmarias, as mudanças constantes...Grande abraço.
ResponderEliminarAs casas habitam as cidades e em cada casa habita a televisão, as consolas os telemoveis os computadores e as play stations.
ResponderEliminarSó agora me dei conta que não encontrei vida, logo calor nessas casas. Que frio!!
Um grande abraço Poeta Vieira Calado
Boa semana
recebi todos os elementos!
ResponderEliminarMeu email:
luisa_maldonado@sapo.pt
Se desejar, eu retiro a sua informação do meu blogs, senão fica,
como queira.
Se não responder fica! Eu vou ao local, ou contacto a Senhora.
Precisa de alguma coisa de lá?
Beijos e um Bom Natal,
Maria Luísa
O tempo, imóvel?!?
ResponderEliminar:-)
Beijinhos.
Por vezes me pergunto se o tempo passa por nós, ou nós pelo tempo, já que ele é imutável
ResponderEliminarbjs
Lindo poema!
ResponderEliminarAqui a vida tem sempre um novo sentido.
Bjs
Amigo Poeta,
ResponderEliminarEnorme poema. As luzes da "casa" poderão apagar-se, por vezes apagam-se:) mas a chama da sua inspiração perpetuará no tempo.
Bjs.
Ailime
OLÁ AMIGO VIEIRA CALADO
ResponderEliminarAcredito que para todos vós não tenha qualquer interesse o relato que faço das minhas viagens pelo Mundo. Eu é que quero ficar com um género de diário das minhas recordações e utilizo o meu blog para isso. Peço desculpa.
Hoje estou "encurralada" num quarto de Hotel no Fundão, furiosa com o estúpido dia que aqui passei. Vim eu fazer mais de 300km para ver lugares que não conheço e o tempo metereológico não ajudou nada...que raiva!!! Nem uma foto consegui fazer, com esta chuva forte e a neblina que se instalou.
Felizmente trouxe comigo o portátil e cá estou "ligada" ao resto do mundo.
Boa semana. Beijos
ADOREI O POEMA.
ResponderEliminarPodia adaptá-lo ao que hoje sinto:
Casas há que habitam o meu subconsciente
Hoje estavam mesmo à frente dos meus olhos
parei o carro e admirei-as
Aldeia histórica de Castelo Novo
ali estavam elas, lindas
quis captá-las com
a objectiva da máquina
os meus segundos olhos
mas...a chuva não permitiu
que raiva!!!
A neblina e a chuva
são os elementos que "hoje"
ilustram a paisagem.
...
por dentro, sempre. :-)
ResponderEliminarE as pessoas que as habitam muitas vezes não se apercebem deste fato. As gerações passam e mal sentem as vibrações emanadas... Um dia tudo se apaga... Lindo!
ResponderEliminarDesejo a você Feliz Natal, e um Ano Novo,cheio de oportunidades.Obrigada por ter compartilhado,sua amizade comigo em 2010.
ResponderEliminarBoas energias,os 365 dias de 2011
Mari