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É nos caminhos do mar, na estrutura mutante
do seu programa de memórias, de murmúrios
é no testemunho da transparência das águas
na sua dimensão ecuménica, admirável
de unir o sangue e os bálsamos apetecíveis
que nos banhamos numa vertigem de ludíbrios
trazendo as neblinas e o cheiro forte da luz
de meridianos horizontes, uma voz bilingue
para as apetências da plenitude, do equilíbrio
instável da nossa instante intranquilidade.
E é pelo mar que nos vinculamos à terra
que entendemos o cheiro acre da terra
e seus crisântemos repletos de inocências
para o reanimar do nosso berço anfíbio
a praia onde havemos de viver e morrer.
inédito
Lagos, 2003
Olá, Viera Calado.
ResponderEliminarVim retribuir a visita em blog " Alma de Poesia".
Fico contente que tenha gostado e aproveito para lhe agradecer também pois vejo que já tens o meu outro blog "Natureza Poética", nos seus favoritos.
Obrigada e parabéns pelo seu blog tão bem recheado de belos poemas. Um abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarbem já disse o Poeta do mar salgado, serem lágrimas de Portugal... Está em nossas veias , está em nossa alma. Sua poesia (en)canta !
ResponderEliminarBeijo
Os Caminhos do Mar (maravilhoso poema) por vezes é fonte, ilusão, que nos encanta mas que não nos diz respeito. Não é esse o nosso lugar embora, com o seu silêncio ou bravura, nos conceda o estar, o sentir, o reflectir.
ResponderEliminarAbraço
Bom dia amigo!
ResponderEliminarPassei para te deixar um abraço, porque vou estar afastado do meu blog por um tempo.
Qualquer dia volto...
Tudo de bom para ti
Lindo este Poema dos Caminhos do Mar!
ResponderEliminar"E é pelo mar que nos vinculamos à terra
ResponderEliminarque entendemos o cheiro acre da terra
e seus crisântemos repletos de inocências"
Muito Belo!
Um beijo.
O mar, ir e voltar.
ResponderEliminarAbraço
E que saudades tenho eu do verão... e com que saudades este poema me deixou do mar...
ResponderEliminarBeijinho :-)
Boa noite meu querido.
ResponderEliminarPq vc acha q eu vivo numa concha?
Maravilhosa postagem.Seus poemas são bastantes intrigantes.
Parabénsssssssssssss.
Uma linda noite.
beijos.
Meu querido poeta
ResponderEliminarMaravilhoso e muito profundo seu poema...como o mar.
E é pelo mar que nos vinculamos à terra
que entendemos o cheiro acre da terra
e seus crisântemos repletos de inocências
para o reanimar do nosso berço anfíbio
a praia onde havemos de viver e morrer.
É mesmo isso, lindo.
Beijinhos
Sonhadora
Muito bom, Vieira....gosto muito das visões sobre o mar, e essa está muito bem feita...gostei!
ResponderEliminar[]s
Fantástico amigo, fantástico!
ResponderEliminarSem dúvida que a “estrutura montante” é sempre a base da caminhada que nos levará, como dizes na última estrofe, até ao jusante. Onde a morte terá um significado de vida: montante e jusante: princípio e fim. No fundo, este lindíssimo poema fala-nos de o princípio de uma caminhada, sendo por Mar, ao qual agregas a Terra mas, ainda que não queiramos, será entre eles, Mar e Terra, que vivemos e morreremos.
Mais uma vez, fantástico!
Até sempre, David Santos
Ah, desculpa. Eu no comentário anterior escrevi a palavra: semilar. Foi com um obectivo relacionado com o texto. Porém, não se voltou a falar do assunto. Qualquer dia, quem sabe, não venhas com outro "esperanto" para que tenhamos de resolver o semilar. É um erro, mas daria pano para mangas.
Vieira Calado, mais uma vez um abração e um bom fim-de-semana
O mar...a claridade marítima está presente no que escreve.
ResponderEliminarum abraço e obrigado pelas palavras
Como se nota que vives em frente do mar. Desse mar que inspira e dá esses tons que transmites com tanto saber: o dom da expressão em verso.
ResponderEliminarUm abraço
E no Mar espelhaste os teus sentidos
ResponderEliminarcaminhos de tudo e nada percorridos
e eu que adoro essa veia de barbatana
aqui me afoguei na tua linda gincana
de palavras molhadas de sentido...
Meu beijo e bom fim-de-semana
Caro amigo Vieira Calado;
ResponderEliminarBem que os nossos Navegantes merecem esta homenagem em jeito de poema por todos os caminhos que trilharam nos mares da nossa história.
Que bom seria se a exemplo dos Navegantes, os nossos Governantes soubessem trilhar com exito os caminhos da Terra!...
Um grande abraço, caro amigo.
Osvaldo
O mar como princípio e fim! Os caminhos da tua poesia !
ResponderEliminarUm beijo.
GOSTEI DESSES CAMINHOS POÉTICOS...GENIAL!
ResponderEliminarABRAÇO
O mar sempre o mar... os mares da nossa ousadia, os mares do nosso descontentamento, o mar da nossa ilusão. Gostei do poema. Beijo meu
ResponderEliminarOs caminhos do mar levam-nos a outros Mundos e a conhecer outras realidades....são eles, também , fonte de grande inspiração.
ResponderEliminarum abraço amigo
Estou com medo de comentar...rs
ResponderEliminarbeijos
Lindo poema!
ResponderEliminarMuitos são os caminhos que nos levam ao mar.E há vários mares, como citado no poema.
O mar da memória, dos murmúrios e de toda amplitude da alma dentro do universo.
Parabéns, Poeta!
Beijos
Mirse
Vieira: os sons das suas palavras...calam fundo em nossos corações!!!
ResponderEliminarUm boa noite de domingo pra ti.
O Mar, inspirador de todos...
ResponderEliminarTuas palavras vivem!
Boa Noite e semana repleta de luz.
Beijo.
*
ResponderEliminarFoi o mar,
que nos deu a possibilidade
de nos metamorfosearmos
no ser que hoje somos !
,
saudações,
,
*
Bem querido poeta, voltando ao seu blog pra comentar,
ResponderEliminaracabei por me encantar com outros de seus versos.
Esse sobre o mar..
amo o mar,
moro perto e vou a ele sempre que estou em paz comigo.
Nesse domingo das mães, realizada que sou filhos artistas os dois viajando em turnê, eu feliz porque estão comigo sempre são filhos presente ainda que distantes,chegam essa semana e celebraremos juntos.
mas fui ao mar nesse domingo e
que saudade eu estava de me entregar a ele!
Assim observo e absorvo os verso
seus que leio.
'É nos caminhos do mar, na estrutura mutante
do seu programa de memórias, de murmúrios"
Perfeitas palavras.
Me encantam seus versos.
Ah sim, tenho 3 blogs, um que vc ja segue, esse e o outro esta no email.
Linda semana pra nós e para os nossos
Bjins entre sonhos e delírios