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Onde inventar um caminho legítimo
para o êxodo, uma porta entreaberta
respirando o ar que vem da terra?
Os muros da cidade sustentam-se
destas incertezas, destas cortinas
de fogo, este balbuciar de cansaços
inexactos, intranquilos como o fumo
esparso, dispersando vozes alheias.
.
Não nos inclina a dureza das pedras,
a sua fiel sabedoria de intransigências.
.
Mas tarde é inútil, para fingir exílios.
Hoje já é ontem, para o fim indiciado.
em Terrachã, ed. AJEA
AMIGO POETA
ResponderEliminarcaminhos
muros, pedras
portas
rangem de fúria
desconcertam-me
estremeço
oiço vozes
grito, fujo
vou sem destino.
Convido-o a visitar o meu blog:
Momentos Perfeitos, pois participei num raid fotográfico e coloquei 2 das fotos que fiz.
Gostaria da sua opinião, pode ser?
Adoro bosques e pinhais, adoro fotografar árvores.
MAR, água e sol, nuvens, tudo o que tenha a ver com a Natureza.
Boa semana.
Beijinhos.
Olá!
ResponderEliminarSegui sua indicação.
Venho agradecer seu convite e dizer, parabéns ao poema.
Uma ótima semana!
Ou melhor, parabéns pelo poema que escreveu...rss
ResponderEliminarDesalento? Desistência? Mas belo:))
ResponderEliminarEste poema reporta-me ao pensamento recorrente que me tem acompanhado: devia ter emigrado, há anos...
ResponderEliminarGostei, quer da ideia, quer da cadência.
Beijinhos.
A verdade desta sua poesia tocou-me fundo.
ResponderEliminarEdificamos muros, com medos e incertezas. Muros que são fantasmas que sustentam a nossa quietude. E sitiamo-nos no lugar que perdeu significado, deixando que o tempo passe...
Deixo-lhe um beijinho *
hoje já é ontem e não é fácil encontrar um caminho que nos permita saltar o muro
ResponderEliminarbeijos
Olá meu poeta e amigo, sumiuuuuuuu.
ResponderEliminarOlha que poema mais lindo é esse?.
Adorei.
Uma semana repleta de muita luz e carinho.
Recheada de muita fé e forte como a energia.
Beijos amigo poeta.
Saudades.
Regina Coeli.
Sarava!
ResponderEliminar+ um...tão bom! Viva os poemas sem tempo!
beijinhos
Brilhante este teu texto... gostei mesmo muito...
ResponderEliminarUma grande chama para ti...Abraço
Belissimo...
ResponderEliminarobrigado pela visita....
abraços
Belissimo...
ResponderEliminarobrigado pela visita....
abraços
MUROS DE PEDRA .. E OUTROS MUROS INVISÍVEIS...não menos duros e decerto altos...
ResponderEliminarbeijinhos das nuvens
Hoje já é ontem. Grande verdade dita pelo poeta.
ResponderEliminarMais uma vez vim lê-lo e deixar
Um abraço.
'Hoje já pe ontem' e os agoras se misturam efêmeros e eternos.
ResponderEliminarAdorei o poema, como tudo o que escreves.
Grande abraço.
É sempre inútil fingir. Como sempre, gostei do teu poema. Muitos beijos.
ResponderEliminarse é para se fazer, que se faça, já... se arrependimentos houver, que o sejam porque se fez!
ResponderEliminarPoeta, neste belo poema,julgo não ser esta a sua ideia, mas é assim que eu o tomo para mim.
no fim-de-semana voltarei com mais tempo, tenho tido uns dias CHEIOS de trabalho e à noite, estou demasiado cansada para vir aqui... sorry!
bom resto de semana
um sorriso :)
mariam
Belo canto á sabedoria e ao sentir das palavras.
ResponderEliminarBeijinhos
Meu doce amigo! Os piores muros são aqueles que construímos dentro de nós, que nos impedem de ver a vida do outro lado. E você tão bem o diz em seus belos versos.
ResponderEliminarBeijos
Não se foje, não se foje...
ResponderEliminarGostei, claro.
Mais um belo poema, Amigo Vieira Calado. Um abraço.
ResponderEliminarNunca é tarde para a poesia...mesmo se a mensagem é grave...como neste seu poema bem original...
ResponderEliminarabraço
Como derrubar os muros que nós próprios construímos, à nossa volta?
ResponderEliminarGostei muito, muito do seu poema, das metáforas que usou...
Abraços e um grande sorriso :)
Destaco esta frase desta excelente poesia, Calado
ResponderEliminar"Hoje já é ontem, para o fim indiciado. "
É verdade...
Grande beijo
Um poema para ler e reflectir... Inventa tu o caminho! És poeta! Consegues :)
ResponderEliminarBeijinhos
O caminho do êxodo é andar às "envoltinhas"...
ResponderEliminarUma bica?
Partilhava, cada um com a sua chávena...
Um beijo grande, um abraço maior.
(consulta o mail)
o muro tem um certo ar de mistério e de sinistro , como pode também ser sómente a passagem.
ResponderEliminarAbraço amigo Vieira
«Os muros da cidade sustentam-se
ResponderEliminardestas incertezas, destas cortinas
de fogo»
muito bom este poema, crescendo em intensidade, com um final sublime.
Passo a vida a inventar caminhos...
ResponderEliminarTenho um novo projecto.
ResponderEliminarDê-me a sua opinião, se faz favor.
A Literatura Portuguesa faz parte do meu viver e vir aqui ler o meu amigo
ResponderEliminare uma obrigação de bom gosto.
Bom fim de semana.
Um abraço
ZezinhoMota
Um dia, esta porta entreaberta abrir-se-á completamente e poderás aproveitar em pleno a luz do sol !
ResponderEliminarHoje, dia do sorriso, envio-te, caro amigo , uns sorridentes beijinhos verdinhos.
Derrubem-se os muros que as incertezas constroem. Invente-se um caminho para o amanhã.
ResponderEliminarUm beijo para o poeta.
Brilhante poema Vieira Calado. Vou levá-lo para o rosamarmore se o Amigo não se importa. Creio que não.
ResponderEliminarUm abraço,
JMB
Olá caro amigo Vieira Calado;
ResponderEliminarMais uma vez, aproveito para "savorear" a maravilhosa poesia com que você nos brinda.
"Muros" desperta-nos para uma realidade cada vez mais presente e opressante que é a necessidade urgente de desbravar de novo caminhos para a actualidade que nos sufoca e para isso precisamos vencer os muros que nos oprimem.
Obrigado por nos lembrar que por vezes mesmo o amanhã já é tarde.
Um abraço
Muros de pedra, muros invisíveis. Como por vezes é difícil nós ultrapassarmo-los, mas quando isso acontece a nossa felicidade é imensa. Mais um obstáculo que ltrapassámos.
ResponderEliminarAbraço
Lindo poema! Erguemos tantos muros ao longo da vida, muitos deles para nos afastar das incertezas e, inconscientemente, estamos a edificá-los naquilo que é incerto.
ResponderEliminarBeijinhos,
Graça Mello
A tua sensibilidade é marcante... Belo poema que nos marca imenso, pois como dizia o poeta, é preciso fingir a dor que se sente realmente! Boa semana com tudo de bom.
ResponderEliminarOlá querido Amigo Vieira Calado, sublime poema... Adorei!
ResponderEliminarBom fim de semana, muitos beijinhos de carinho,
Fernandinha
olá
ResponderEliminaradicionei seu blog à minha lista de favoritos.
assim que puder, dá uma conferida e opina!
beijinhux.
Bye bye.
Que palavras tão profundas e cheias de sentido. Beijo
ResponderEliminarCaro Vieira Calado, boa noite.
ResponderEliminarVenho aqui saber se ainda há possibilidade de realizarmos o nosso Café Literário, ou melhor, entrevista.
Sei que andas por deveras ocupado, conforme já me comunicou, porém gostaria de saber se há condições de marcarmos nosso café virtual para o final deste mês.
Aprecio, por demais, a sua poética e tenho convicção que você contribuirá muito para ampliação do gosto dos leitores internautas brasileiros.
Quanto ao poema "Muros", só tenho a dizer-lhe que se trata de mais uma das muitas jóias caladiana: amei!
Acho incrível a leveza de sua linguagem, mesmo quando trata de um tema profundo que requer um pensar reflexivo.
Parabéns Poeta!
E, se puder, pense na minha proposta para o final de outubro, ok?
Forte abraço de sua leitora brasileira,
Hercília Fernandes (H.F.).
olá amigo! lindo como sempre tudo que escreves . por vezes há que não hesitar e saltr todos os muros que temos pela frente e tentar sempre é que é caminho . um bom dia para ti
ResponderEliminarbj,carla granja
lindo o teu poema, amigo!
ResponderEliminarquando o hoje já foi ontem não há lugar para mais espectativas nem fingimentos...
beijinhos
Antes de mais, venho agradecer a visita ao meu cantinho.
ResponderEliminarCom tempo virei dar uma espreitadela mais cuidada ao seu espaço, visto também ser amante da poesia.
Abraço
Voltei, porque percebi que também tem livros publicados, não me tinha apercebido e peço desculpa.
ResponderEliminarSerá do nome e do mar?
O MAR AS GAIVOTAS, ESTAMOS EM TERRAS DE MAR (eu não tenho nada publicado, mas sim o meu pai, desde há muitos anos que escreve).
AB
Isabel Cabral
excelente. de uma qualidade poética admirável.
ResponderEliminargostei muito.
abraços
Amigo são lindos os teus poemas. são fascinantes, saltas barreiras, contornas obstáculos...obrigada pela visita...Beijo...
ResponderEliminarObrigado pelo passeio ao meu blog. Não sei se me posso considerar poeta, mas poesia é pelo menos o que tento fazer. Você sim, eu acredito ser um bom poeta, como este texto comprova e os comentários por aqui acima.
ResponderEliminarTambém podemos dizer que o ontem já é hoje, assim como o hoje já é o amanhã...
ResponderEliminarMuitas vezes procuramos inventar caminhos onde eles já existem e, mesmo olhando de olhos esbugalhados, não os vemos, cegos pelas nossas dependências e pelos nossos vícios...
Quantas vezes não procuramos os óculos que temos na cara, o chapéu que temos na cabeça e as luvas que temos nas mãos, ou, tão simplesmente, o telemóvel (celular) com que estamos a falar?
Um abraço amigo e obrigado pela visita lá no meu cantinho...
Colibri
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As minhas últimas rapidinhas nos blogs…
Depois da tempestade…
Parte 7 – As casas de adobe...
Um poema que faz as palavras dançarem livres e soltas.
ResponderEliminarTudo bem contigo?
Sill