....Gente humilde habitou séculos estes vales,
....na condição imponderável da angústia
....pelo fruto incerto da terra, pela sedução
....de apenas ver crescer o trigo, as chuvas
....do inverno anunciador da seara renovada.
.
....Fazia-o em sua inocência agrária, medieval,
....trespassada por voláteis alegrias da luz
....a imaginar os crepúsculos esbeltos
....duma manhã irreprimível de harmonias.
.
....E pouco entendia a náusea da afronta
....em que vivia: o pão exíguo, a obediência
....sem retorno ou gratidão, apenas uma enxada
....com que cavar a própria vida, a charneca
....onde semeava a ruína de seus sonhos.
.....em "Algarve Ontem", a publicar
Muito lindo! Tudo! O poema no seu aspecto formal e no seu conteúdo, pois o Algarve me era quase de todo desconhecido. Agora, passei a conhecê-lo.
ResponderEliminarObrigada pela partilha, pela visita e pelo elogio.
Beijos, e o meu carinho,
Renata
Muito boa descrição dos pioneiros. Às vezes nos esquecemos de quantos se deram ao suor da lida para que tivéssemos hoje um pouco mais de conforto.
ResponderEliminarAbraço.
Que bonito Vieira...gente humilde!
ResponderEliminarUm beijão e uma boa semana pra você meu amigo!
em poema, a realidade de outrora. talvez não tão distante assim...
ResponderEliminargostei muito. beijos
Vieira Calado..
ResponderEliminarPoeta,
A semana passada foi tempo de visitar o Algarve. Tem graça coincidente com este belo poema de memórias - Saí da vivenda onde estava, e percorri espaços antigos onde a agricultura era feita da forma escorreita, dura e poética como cantas nas palavras...
Abraço
Pj
Meu amigo, belo este seu poema que fala do ontem... também do hoje.
ResponderEliminarÉ cruel essa enxada que nos cava a vida, enterrando sonhos...
Muito linda a imagem que aqui colocou. Fez-me lembrar tempos cada vez mais distantes...
Beijinho, com amizade *
Como sempre amigo, já nos habituou a grandes poemas,este realmente é simples e muito tem a dizer,eu adorei de verdade.Boa continuação com amizade beijinho
ResponderEliminarLinda descrição de uma gente que semeia o pão, com os pés metidos na terra e o olhar a perder-se no horizonte.
ResponderEliminarA dureza e o peso da enchada e os sonhos que lentamente se vão enterrando.
Um beijo
Este era o retrato do nosso Portugal, contado e vivido pelos nossos antepassados e não tão distante assim, gente humilde mas muito honesta, com grandes valores que agora se vão perdendo.
ResponderEliminarBeijos
Bel
o algrave
ResponderEliminarpuro
as sua sgentes
a agricultura
a gratidão da enxada...
poesia
abrazo serrano y europeo
A míngua não nos deixa pensar...
ResponderEliminarUm quadro maravilhoso da policromia do Algarve de então e se calhar nalguns pontos, ainda de hoje! Gostei. Uma boa semana e um abraço
ResponderEliminarGraça
Só estive uma vez no Algarve, em Junho, e morri de calor, e nunca quis lá voltar!!!
ResponderEliminarSou uma mulher do Norte!
Li comovida este poema, meu caro Vieira Calado, e senti uma vontade de lá voltar. É "um todo" tão..., tão fantástico, que não tenho adjectivos para o comentar!
Uma coisa é certa, a história da gente humilde do Algarve é a mesma da gente humilde/pobre das terras do Norte.
A saudação habitual de Düsseldorf!
História em poesia?
ResponderEliminarTava com saudades daqui, meu querido.
Boa semana e mil beijos de cá.
Olá adorei seu blog...
ResponderEliminarRenda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.Clarice Lispector
Espero que tenhas gostado...
Estou seguindo seu blog passa lá no meu e deixe seu comentário será bem vindo. Bejoooo
E chegaram os patos bravos e comeram tudo.
ResponderEliminarAbraço
Gostei muito deste poema; só algumas pessoas, como o Vieira Calado, têm o dom de assim falar da Vida.
ResponderEliminarBjs
Maravilhoso quadro dos homens e mulheres que trabalharam a terra alheia em troca de pão para sobrevivência da família.
ResponderEliminarRecorda-me minha mãe e minhas tias,que trabalhavam do nascer ao pôr-do-sol na ceifa e monda nas ricas herdades alentejanas.
Não foi assim há tantos anos...70 talvez...
Beijo
Carmo
'Apenas uma enxada com que cavar a própria vida...' lindo, simplesmente lindo!!!
ResponderEliminarMuito bom estar de volta.
Abraços,
Vieira Calado;
ResponderEliminarA charneca onde semeava a ruina dos seu sonhos, é forte e duro como dura é a vida de todos os pequenos agricultores...
Este poema, óh quão maravilhoso fez-me recuar à imagens de meus avós e a imagem mais aumentou as saudades deles.
Obrigado por homenageares uma classe que foi esquecida, mas não nos teus livros, que os mostras sempre presentes.
Um abraço, grande amigo.
Osvaldo
Poesia da terra. Boa.
ResponderEliminarLindo!
ResponderEliminarUma realidade de outros tempos maravilhosamente retratada nestas palavras.
Fica o sabor amargo da "ruina dos sonhos"
passei pra ler, amigo. Muito bom!
ResponderEliminarQuero conhecer o Hoje deste lugar...
ResponderEliminarLindas palavras.
Encantada, como sempre me deixa...
Tenha uma semana de Luz, meu poeta!
Beijos
É amigo. Um retrato do Algarve(?) ontem. Eu diria que era um retrato do Portugal de ontem. E hoje? Mudou alguma coisa?
ResponderEliminarUm abraço e tudo de bom
Este poema deixa a marca visível e humana do poeta que dá um passo à frente, ao retroceder e lembrar que os que nos antecederam, nos doaram a semente.
ResponderEliminarSe a soubemos germinar ou não, cabe à humanidade o desfecho.
Belíssimo!
Parabéns, poeta!
Beijos
Mirse
Cada um de nós carrega a própria enxada movido por um ideal. Resta a consciência de plantar a boa semente...
ResponderEliminarLindo Texto!
E assim a vida segue, da inocência agrária à modernidade na agricultura. Gerações diferentes, em tempos também.
ResponderEliminarBelíssimo!
Abçs
Sim era muito do meu Algarve,o pão exíguo, a obediência, ainda hoje isso é um pouco Algarve! Escrevi também sobre esses sonhos roubados!
ResponderEliminarObrigada por mais um poema sobre a minha (nossa) terra!
Beijo, amigo
Parabéns pelo blog. É a primeira vez que passo por aqui e quero voltar mais vezes. Já sou um seguidor desse brilhante espaço cultural.
ResponderEliminarAbraços
Hugo
Belo texto,Vieira!
ResponderEliminarAmigo,passando mais para agradecer suas visitas e pedir desculpas por quase não aparecer,pois meu tempo anda curto aquí.Muita correria,trabalhos pra serem entregues,essas coisas!Mas assim que sobrar um bom tempo,volto para acompanhar suas postagens!
Grande abraço e fique com DEUS!Bjs e té+!
E o teu poema a fazer história, a servir de ponte entre o Algarve cosmopolita de hoje e a realidade dos dias de antão.
ResponderEliminarMuito bonito,
beijos
Clo
Olá Vieira:
ResponderEliminarEsse poema fez-me lembrar a vida dura vivida no campo pelos meus avós. Não eram do Algarve, mas da Beira. De sol a sol tratavam das suas hortas e dos "Prédios" onde produziam azeite, amêndoa, vinho, batata, fruta variada, enfim tudo para sustentar a família de cinco filhos, com muito sacrifício.
Convido-te a passar pela Aldeia da minha vida para conhecer textos sobre festas e tradições na minha terra. Há participações muito variadas, algumas das quais de amigos teus. Vem participar, apoiando , quanto mais não seja os teus amigos.
Abraço, Susana
belo esse sul___________co,
ResponderEliminarbeijo
~
A gente humilde são nossos exemplos de força nas adversidades!
ResponderEliminarBelo poema e obrigada pela visita ao meu blog.
Abraços
Um poema lindíssimo dedicado às nossas gentes, aquelas com quem passo os meus dias e que andam agora no varejo da "farroba".
ResponderEliminarBeijinhos
Bem-hajas, poeta!
Voltei aqui, ao tempo em que se aceitava a vida, mesmo não a entendendo.
ResponderEliminarAo tempo em que do pouco se fazia muito...
Ao tempo em que nada se esperava em troca, a não ser um dia atrás do outro...
Interrogo-me se essa gente humilde, não teria sido feliz, mesmo enterrando sonhos em chão de realidade.
Divaguei pela imagem e pela poesia...
Meu amigo, uma linda tarde de verão lhe desejo.
Um beijinho *
Olá meu amigo
ResponderEliminarGente humilde mas nobre de sentimentos e dádiva que muito prezo e que grandes amizades conservam para além dos tempos.
Como sempre adorei o que escreve.
Ausente, entre semi-férias e trabalho, por aqui passei para lhe dizer da satisfação de lê-lo.
Um carinhoso abraço e boas férias se for esse o caso.
Muita qualidade, como sempre...
ResponderEliminarUm abraço amigo
Amigo,
ResponderEliminar"E pouco entendia a náusea da afronta
em que vivia: o pão exíguo, a obediência
sem retorno ou gratidão, apenas uma enxada
com que cavar a própria vida, a charneca
onde semeava a ruína de seus sonhos."
Actualmente estamos completamente esquecidos... e continuamos "cegos". E sonhar...até isso já custam euros...tira-se um curso, sonha-se uma profissão...e ficamos com o sonho...os gastos foram-se...e ficamos de canudo para enrolar e atirar ao ar talvez feijões...
Tenho saudades do dia 1 de Maio de 1974.
Não vou viver outro igual!
Lindo post. Ainda recordo quando vivi 3 anos de minha infância em Faro. Ainda andei num desses carros que era do pai de uma coleguinha de escola primária.
Agradeço-lhe por me fazer recordar esses tempos...mas afinal pouco ou nada mudou. Lamentavelmente.
Abraço Forte
Mer
"cavar a própria vida"
ResponderEliminare de semente estéril
se re.faz o futuro
tantos sonhos que a terra
acalenta, à espera dos homens semeadores de esperãnça.
um beijo Vieira Calado
Obrigado
Poesia com cultura,conhecimento e muita inteligência.
ResponderEliminarAssim se constrói o futuro sem esquecer o passado...
Bjs
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ResponderEliminarA construção dos lugares exige muito dos seus primeiros moradores...
Bonito o seu canto para Algarve!
Beijos de luz e o meu carinho...
_________________________________
Um jeito de contar uma história bonita, e esconder a dor do que não se tem mais!
ResponderEliminarOlá amigo!
ResponderEliminar... é estamos todos a precisar de férias :-), agradeço a sua visita!
Lindo poema! Lindo tema: as gentes húmildes!... gostei do retrato aqui feito, reavivar as memórias, não deixar que o esquecimento as devore!
Abraço Vieira, boa semana.
Acho que já pintei essa junta de bois, num quadro antigo em que mostro a festa na minha terra...
ResponderEliminar:)
Belas imagens poéticas...
Abraço.
António
Um Algarve desconhecido, então, que você tão bem relata.
ResponderEliminarUm beijo.
Singelo e bonito poema meu caro. Obrigada por seu carinho. Grande abraço.
ResponderEliminarOlá Poeta!
ResponderEliminarEstas terras me são sagradas, sem mesmo eu ter pisado antes. Seu poema lembrou-me os olhos cansados de meu bisavô a relatar o Minho e a vida dura da enxada dos camponeses que deixara para trás, para chegar em Ouro Preto (ah que saudades de minha terra!) e trabalhar com o minério de ferro.
Fez bem, voltei a momentos da infância...
Beijos!
Lindo poema!
ResponderEliminarVersos e estrofes desencadeando sonhos, amei.
Beijos.
Olá meu amigo! Maravilhoso adorei o poema nos seus contrastes flagrantes muito bonito mesmo. Deixo um beijinho. Obrigada pela amizade.
ResponderEliminarFaz lembrar tempos distantes, e que lindo era esse Algarve!
ResponderEliminarbj
Não conheci esse Algarve.
ResponderEliminarObrigada pela pintura das palavras, que é este poema.
Olá poeta,
ResponderEliminarEu que sou migrante, todo relato telurico me toca.
E seu modo de dizer não tem igual.
Carinhosamente,
Dalinha
que maravlha! e a ilustração!
ResponderEliminarnão esqueças de avisar quando da publicação/lançamento, pode ser que possa estar presente...
parabéns
bom fim de semana
beijinhos
Um tributo a gentes de trabalho.
ResponderEliminarMuito belo
Bjgrande do Lafo e bom fim de semana
Olá Vim satisfazer um pouco a tua curiosidade:
ResponderEliminarPois é caro amigo. As sardinhas doces existem e são uma delícia! Não é só no Algarve que fazem aqueles doces de amêndoa...de chorar por mais.
Olha vocês estão à beira mar, costumam e costumavam comer peixe...ao contrário daqui, beira interior, em que na Idade média, como era difícil o acesso ao peixe...as freiras inventaram esse doce...para "matar" a saudade...e enganar um pouco o estômago, com o que tinham...
Quem sabe, um dia quando passares por este lados tenhas a oportunidade de conhecer e saborear essa iguaria!
Abraço, Susana
Nem todos conhecemos esta vida dura, poucos de nós reconhecem a necessidade de lembrá-la. Poetá-la é uma forma de homenagear os habitantes de tantos Algarves pelo mundo afora!
ResponderEliminarBeijo, poeta
Forma poética de apresentar Algarve! na sua vida interiorana,sentindo terra com as proprias maos.
ResponderEliminarE Algarve, de hoje? como será?
esperamos melhor para seu povo.
Abrços , meu poeta.
"cavar a própria vida"... semear "a ruína de seus sonhos". Um poema ao ontem, com tanto do hoje.
ResponderEliminarUm beijo para o seu fim de semana, querido Vieira Calado
Como a gente simples inspira tão belo poema!
ResponderEliminarBjs
Pelo que li aqui, é melhor eu não dizer nada.
ResponderEliminarabraços, Vieira Calado.
Algarve, ou Alentejo, tanto faz,
ResponderEliminarTempos da nossa mocidade,
Corpos escravos,enfesados,
Escolhidos por quem mandava
Conforme a força dos músculos,
No Alentejo eram as praças dos ceifeiros,
Assim é que lhes chamavam,
Homens mulheres do campo,
Mesmo assim eles cantavam!
Cantavam como se rezassem
Nas tabernas copos de três e carôços de azeitonas,e espinhas de sardinhas,
Alentejo ou Algarve tanto faz
Foram corpos escravizados
Horizontes limitados
Muita fome muita raiva
Muita solidão pelos campos
Algarve ou Alentejo tanto faz
Foi tempo duro de dor de pão esmolado roído
Felizmente já passado...
Belo poema que canta a vida
ResponderEliminarno passado
das gentes simples do campo...
Muito bonito:)
Vimos desejar um excelente fds.
ResponderEliminarAbraço
Mer
Faz-me lembrar histórias de família contadas pela minha tia.
ResponderEliminarUm beijo.
Bom Dia meu amigo Calado!
ResponderEliminarSeu sentido poema das mãos de um povo que trás em si como sua missão de trabalhar na terra, tem por vezes um sonho enterrado, e alguns acabam por seguir caminhos mais áridos do que a própria terra, as metrópoles cinzentas, onde o ar sufoca e a terra não passa de arenito para fazer cola em construções de estradas.
Mas enquanto houver terra tem esperança, pois a ação é a materialização do pensamento.
Bjs com carinho a vc querido poeta, e um lindo final de semana, cheio de sol em vc.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarUm bj e bom fgs Graça
ResponderEliminarDepois de tanto comentário, acho que sim, eu comento quem gosto. Pois a vida não se compadece. Isso é uma verdade. Beijos.
ResponderEliminarMeu camarada, um poema belo, singelo, um retrata de um mundo que vai se modificando, se transformando até desaparecer. Um belo poema ilustrado por uma imagem idem. Abraços.
ResponderEliminarSeu blog ganhou um selo...passa no meu pra pegar, ok?
ResponderEliminarhttp://cinemacafeepoesia.blogspot.com/
Seu blog ganhou um selo...passa no meu pra pegar, ok?
ResponderEliminarhttp://cinemacafeepoesia.blogspot.com/
As minhas lembranças de infância foram justamente inspiradas por estas suas palavras de Algarve, meu caro Vieira Calado! Um beijo!
ResponderEliminarVieira Calado,
ResponderEliminarvenha de lá esse novo livro!
Poema belíssimo!
um abraço e o meu sorriso :)
mariam
Amigo, que trabalho impressionante, que poema formidável. Obrigado, por tê-lo compartilhado conosco.
ResponderEliminarA melhor forma de homenagear alguem, pela doçura das palavras pelo belo poema que aqui se apresenta. Parabéns
ResponderEliminarMais um sucesso, decerto! :) Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarLinda homenagem ao Algarve que eu não conhecia!
ResponderEliminarFoi muito bom passar por cá adorei o poema.
Bjinhos
Céci
Querido poeta, meu amigo!
ResponderEliminarA história de Algarve, contada através de tua poesia e sensibilidade. Lindo!
Abraço. Um carinho.
Olá Vieira Calado,
ResponderEliminarvim desejar-lhe a continuação de um bom domingo e dizer-lhe que lhe atribuí o selo "este blog é uma jóia" é só ir buscar aos "olhares soltos..."
Cmc's
AA
Que composição
ResponderEliminarcheia da imagens de uma grande obra, isto é de um mestre mesmo!
Sou o português que menos vezes foi ao Algarve mas a este Algarve do post eu iria e ficaria...
ResponderEliminarUm forte abraço!
Lembrei os emus avós, mas esses colhiam da terra para a familia, amigos, ajudavam-s euns aos outros, tinham gado, viviam disso, tinham 11 filhos, todos a ajudar na terra na lavoura e pastoreio,a dorei viver naquele tempo...Hoje tudo acabou, cada ums eguiu sua vida, outros já partiram e a casa da aldeia tem lá a minha tia já velhota...Recordações que se tornam dolorosas...Beijinhos meus, laura
ResponderEliminarOi Vieira
ResponderEliminarBela poesia trazida aos tempos de hoje..
Gente sofrida, calada..cansada..do norte ao sul..hoje, h´´a q
Oi Vieira
ResponderEliminarOntem era trabalho arduo, de norte a sul, de sol a sol, hoje ´´e emprego e reclamaç~~oes.Ontem era gente sofrida calada e recalcada, hoje gente ,que quer o que n~~ao quer, e n~~ao quer aquilo que quer...estava cer o tal "CAM~~OES", mudam-se os tempos .mudam-se as vontades..
At´´e breve
~~Herminia