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Meu cérebro move-se a dois tempos:
o tempo raso das esperas,
das esferas paradas sobre um vidro
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e o tempo dos éteres, dos vapores
que dão um frenesim à vida
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uma esfera lisa
vítrea
que enrola no meu ser
os mil tempos da face duma roda.
em ARABESCOS, colecção Litoral, 2008, esg
Lindo. Mais do que isso: Belo!
ResponderEliminarBeijos
Esperas que dão vida à vida e faz bela poesia...
ResponderEliminarabraço e um ótimo final de semana
Encontrei uma pequena explicação para o meu cérebro. Mas estou pensando por aqui que o meu funcione em mais tempos, sei lá.
ResponderEliminarAchei tão bonito as palavras usadas, o efeito que imaginei, vi vapores coloridos....
"e o tempo dos éteres, dos vapores
que dão um frenesim à vida"
bom final de semana!
Caro amigo Vieira Calado;
ResponderEliminarSão uns privilegiados aqueles que conseguem "mover" o cérebro a dois tempos,... isso é maravilhoso numa época em que a juventude quase não consegue movimenté-lo a um tempo só.
Compreendi bem o poema e a intensão do mesmo e é maravilhoso quando ainda conseguimos viver ao ritmo das emoções,... ou como diz o povo, dançar conforme a música!.
Um abraço, caro amigo e bom fim de semana.
Osvaldo
O tempo a dois tempos: o das esperas e o do frenesim. Muito bem.
ResponderEliminarBeijinhos.
Meu cerebro anda meio cheio de nuvens....e sem neuronios!
ResponderEliminarO coração pelo contrário enrola-se em mil tempos, nos tempos...beijos.
ResponderEliminarCaro amigo, aquilo que mais ademiro em si, é a sua capacidade para tornar simples o complexo que nos rodeia. A arte de fazer voar nas asas das palavras é algo unico. Força
ResponderEliminarQue beleza de poema!
ResponderEliminarNum cérebro....dois tempos:
o das esperas e dos vapores, dos éteres, que concluem os miltempos vítreos.
Ainda não vi nada mais belo!
Parabéns, poeta!
Aplaudo de pé!
Beijos
Mirse
E o meu também...
ResponderEliminarBjos
Ui.. Ui..
ResponderEliminarÉ o que me apraz dizer sobre este poema.
Quantas e quantas vezes não é preciso escrever ou falar-se muito para tudo se dizer?..
Cérebro que não descansa assim pensa!..
Acho que será este o meu melhor comentário a este excelente post.
Abraço e bom fim semana..
A criatividade segue o seu ritmo, parecendo que os outros ritmos apenas influenciam (ou não) outras actividades.
ResponderEliminarCumps
Belíssimo!
ResponderEliminarBj
Caro amigo Vieira calado
ResponderEliminarVou estar em Vila reala Sto. António durante os proxomos 8 dias. A acompanhar o meu neto numa Torneio de Futebol.
Vou levar o computador.
Pode ser que aunda haja ocasião de nos conhecermos.
Um abraço
António
:D Acho que quase tudo neste mundo funciona um pouco assim... movemo-nos entre extremos... em busca de um equilíbrio mais ou menos confortável, mas tão difícil, ou mesmo impossível, de atingir... :)
ResponderEliminarAbraços!
São esses éteres que nos consentem, irreverentemente, contrariar o obstinado fluir do tempo.
ResponderEliminarabraço
Gostei desta imagem de esferas, relacionada com o cérebro. E o poema no seu todo muito bonito.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo.
À margem. Por aqui muito calor e muitas saudades de Lagos. O meu marido que é como sabe lacobrigense, dizia-me um dia destes que qualquer dia abala de manhã e vai aí só para sentir o cheiro de Lagos.
Um abraço
Só em dois tempos, Poeta...
ResponderEliminarNa espera por detrás do vidro
Mil tempos de frenesim vivido
Na roda de tempo, escondido...
Debaixo deste calor aqui sentido
Mando-lhe um beijo cheio de tempo
Mas com um certo contratempo
Pelo tempo, que faz no Tempo :)
Mil Tempos espera, a Grande Roda!!!
O cérebro gira ao som da moda...
Boa tarde .
ResponderEliminarObrigado pela visita ao meu cantinho .
Fantástico o sue blog e a sua poesia .
Bom domingo
Você é um homem que jamais "passará" ainda que pense que está a espera de ti mesmo.
ResponderEliminarBeijos de saudades de Joice.
é esse oscilar do cérebro entre a espera e o frenesim que nos empurra.
ResponderEliminarbelo, belo poema. beijos
Amigo Poeta!
ResponderEliminarA sua poesia é incrível e deixa-me assim a dar voltas e voltas para decifrar este "cérebro que se move a dois tempos" e cuja genialidade é enorme!
Um bj.
P.S. Grata pela visita e comentário.
Adorei!!!
ResponderEliminarBelas palavras compõem este poema "Meu Cérebro"!
Bom domingo.
Beijos,
AA
"os mil tempos da face duma roda" que o poeta percorre com palavras sempre belas.
ResponderEliminarUm abraço, amigo.
Ter a capacidade de tornar o complexo em simples,é ser inteligente,é ter conhecimento,é saber transmitir...
ResponderEliminarBjs
estaoa olhar para poesia heheheh
ResponderEliminarLindo post
apanhei um escaldao
Jokas
Paula
Poucas palavras, uma síntese de palavras certas!!!
ResponderEliminarAbraço
Isabel
muito bonito...
ResponderEliminaro cérebro comanda a vida... a roda da vida!
beijinhos
OLá :)
ResponderEliminarO cérebro em dois tempos
mas que bela percepção
Tudo se move com os tempos
Não pode dizer que não...
Adorei ler.
Beijos estrelados
Bonita forma de sentir um cérebro!
ResponderEliminarBelo poema!
L.B.
Meu amigo
ResponderEliminarVieira Calado
É uma hora sempre tê-lo em meu espaço.
Obrigado por sua visita e comentário!
Volte sempre!
É muito bom está aqui neste seu espaço maravilhoso e rico em informações.
Parabéns!
Tenha uma magnífica semana.
Um grande abraço.
Muito obrigada pela visita carinhosa!
ResponderEliminarSempre estou aqui, mas agora vou deixar meu rostinho aqui para vc sempre se lembrar de mim.
Seus poemas são brilhantes!
Bjs.
Há tempo que aqui nõa vinha e deparo com esta pérola,
ResponderEliminarOdete C.
"uma esfera lisa
ResponderEliminarvítrea
que enrola no meu ser
os mil tempos da face duma roda." (V.C.)
Que dizer senão dizer que aqui reside, indubitavelmente, a arte de ser poeta? A face que se manifesta e que se oculta.
E roda, na roda (in)finita da vida?
Saudações com estima e admiração; vou linkar o seu blog, estimado poeta.
*___bonecadetrapos___*
Mover o cérebro a dois tempos é fascinante, pois é sinal da plenitudo dele.
ResponderEliminarBelo o que escreves
bjito e boa semana
querido Vieira Calado,q maravilha de texto,de poesia,uma maneira ao mesmo tempo sutil e profunda de analisar a mente,as idéias,amei.
ResponderEliminarabço!!
lane
esqueci de deixar o outro blog,pra vc lembrar q sou a mesma
ResponderEliminarhttp://elanerebello.blospot.com
Oi, os dois tempos do cérebro, os mil tempos...que beleza. Belo, mui belo. Beijo e obrigada pela visita.
ResponderEliminarJá tentei entender um dia o meu cérebro mas...inútilmente!
ResponderEliminarTu descreves muito bem o teu, neste poema! Gostei!
Beijo
Amigo Vieira Calado,
ResponderEliminarComo eu gostaria de ter os mil tempos da face duma roda...
neste sul que sabes de loucura neste dois próximos meses, será menos frequente ainda a minha presença...
Um abraço
Caro Vieira Calado!
ResponderEliminarvim adorar mais uma vez este teu espetacular espaço de literatura...
Saudações poéticas
excelente... para planar...
ResponderEliminarque beleza, poeta! que beleza!
ResponderEliminarUm cérebro a dois tempos, mas tão genial que me deixa a mil para comentar a sensação que a tua poesia nos inculca.
ResponderEliminarBeijos.
Conserve o seu rodízio
ResponderEliminarTeu modo de versejar é sempre inesperado na envolvência do tema.
ResponderEliminarQue os cérebros funcionem a dois tempos...É necessário
bjinhos e um bia bom
e nesses mil tempos sugamos a vida!
ResponderEliminarUm excelente momento de poesia... onde as palavras falam por si.
ResponderEliminarOs meus parabéns
Um abraço
Luis
É mesmo assim a vida...tempo para amar , para sonhar, para tudo na vida...
ResponderEliminarBeijinho prateado
SOL
ao ritmo da vida...
ResponderEliminarna emoção e razão.
gostei muito
abraço
Tempo complexo, bem destrinçado
ResponderEliminar:))
achei o poema muito bom.
ResponderEliminardestaco a seguinte estrofe, por achar, muito criativa.
"os mil tempos da face duma roda"
beij
Palavras para quê? lindo!
ResponderEliminarO tempo é um tema muito extenso. Talvez mais extenso que a sua própria duração. E por mais que possamos lutar contra ele, ele vai sempre passar.
ResponderEliminarBeijinhos=)
Patrícia
O tempo parado, o tempo que corre.
ResponderEliminarO tempo de nós.
Abraço
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ResponderEliminar...sim!
Mova-se ele, em qualquer forma ou direção, o importante é não o perdermos de vista...
Belos e reflexivos verbos, meu amigo!
Beijos no coração...
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O teu cérebro é pura poesia...
ResponderEliminar...adorei estes versos:
"O tempo raso das esperas"/"e o tempo dos éteres"
Beijo meu
O tempo, esse mistério que se renova a cada momentos.
ResponderEliminarbjs
Chris
E eu sinto o meu completamente vazio! :-((
ResponderEliminarAbraço
Uma forma única de sentir...
ResponderEliminarUm abraço*
O TEU CÉREBRO...MOVE-SE A DOIS TEMPOS...O DAS ESPERAS...E O DO TEMPO DOS ÉTERES...DO FRENESIM...
ResponderEliminarE A VIDA É UMA RODA DE MIL TEMPOS...GIRA,GIRA E NÃO TEM FIM...
BEIJUS
move-se o cérebro a dois tempos
ResponderEliminarvive-se a vida a dois passos... de dança nos dias às vezes parados...
o tempo espera.
É como se quisessemos controlar o tempo, que nos controla...
ResponderEliminarMas atrás de tempo vem tempo. Em cada tempo, o acontecer da vida, mais ou menos intenso.
Um beijinho, com muita amizade *
os mil tempos do viver
ResponderEliminar________
tem sido difícil aceder ao seu espaço Vieira Calado
um beijo
Adorei!!
ResponderEliminarSem dúvida, o meu género de poesia preferida!
Está excelente! :-)
Muito, muito, muito belo!!!
ResponderEliminarGostei muito deste.
ResponderEliminarAbraço.
PAZ e LUZ
imparato molto
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