.
A nossa casa é um lugar ao vento, mas buscamos
o absoluto, a bárbara verdade duma onda sobre a praia.
.
Tudo nos pertence porque guardamos na memória
os restos do apego às coisas que tivemos, os gestos
de gratidão que vimos no coração dos dias violentos.
.
Esta época não é a nossa. Subverte os conceitos
do ânimo, os desígnios legítimos de plenitude.
.
Mas por isso ainda somos a centelha que arde devagar
na paisagem estreita de árvores estóicas, em momentos
de tempestade, na consciência das opções sublevadas.
.
em "Transparências", ed. AJEA
É um poema lindíssimo!
ResponderEliminarJá me habituei a esta qualidade literária,por isso tenho que passar por cá,sempre.
Bj
Existe um lugar melhor do que a nossa casa?
ResponderEliminarParabéns por mais um belo poema.
Um abraço.
Vitorino Nemésio... Arnaldo Antunes... alguns mais certamente... eu própria com palavras poema à casa, à minha/nossa casa porque a casa se quer partilhada.
ResponderEliminar... abrigo é o que é... de todas as tempestades. É preciso que nos sintamos assim "dentro" dela. Protegidos.
Um beijo Vieira Calado.
Obrigada pelos poemas sempre de dentro dos sentidos...
ResponderEliminarA época não é nossa? Eu penso que todas são... Temos é de contrariar o rumo da vida, tor~´a-la mais humana.
ResponderEliminarUm beijinho.
Bom dia Amigo!
ResponderEliminar"Tudo nos pertence porque guardamos na memória
os restos do apego às coisas que tivemos, os gestos
de gratidão que vimos no coração dos dias violentos."
Um doce poema à tempestade :))
É bom ler-te.
Beijo.
lindíssimo! é onde nos sentimos bem, mas ao pé do mar... como aí!
ResponderEliminarbeijinhos
Vamos habitando lugares e tempos por onde a vida vai passando...
ResponderEliminarGosto muito desta poesia.
Desejo-lhe um bom fim de semana.
Deixo beijinhos * *
A nossa casa.
ResponderEliminarLugar onde a vida acontece.
Mas quantas vezes, lugar sem chão, em terra de ninguém.
Abraço
Desculpe a ausência, devida ao circunstancionalismo dos períodos de reflexão.
ResponderEliminarCumprimentos.
isso. a nossa casa é aonde o coração nos prende.:-)
ResponderEliminarLar, doce lar.
ResponderEliminarGosto imenso de viajar mas confesso que ficou sempre feliz de re-encontrar a minha casa, as minhas coisas, as minhas marcas.
O teu texto é muito lindo, como sempre, amigo Vieira !
Beijinhos verdinhos
Verdinha
Lindo, Poeta.
ResponderEliminarUm beijo para o fim de semana.
"Ainda somos a centelha que arde devagar"...Quantas e quantas vezes?
ResponderEliminarDeixo-te um beijo e votos de bom fds Graça
Buscamos tudo o que julgamos essencial...
ResponderEliminarAlma inquieta sem tempo nem lugar
ResponderEliminarObrigado pela visita
Lindo poema!
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim de semana
A estética e o fascínio de braço dado!
ResponderEliminarParabéns!
É o nosso Abrigo.
ResponderEliminarA nossa Canoa.
O nosso Mundo.
O nosso Berço.
O nosso Céu.
A nossa Lua.
O nosso Sol.
O nosso Arco-íris.
A nossa Segurança.
O nosso Templo.
ou
A nossa Trovoada.
Os nossos Relâmpagos
O nosso Inferno.
O Desamor.........
A Insegurança.
Linda a sua poesia e os temas.
Forte Abraço
Mer
Um dos poemas que mais me tocou neste livro. Este e aquele que começa assim:
ResponderEliminar"O que eu queria era ter sido Pedro
porque Pedro lembra pedra, a concha"
Um abraço e bom fim de semana
«A nossa casa é um lugar ao vento», diz o poeta, um lugar afeito a todas as tempestades de vida e, no entanto, sobrevém a memória, o ânimo. gostei de ler.
ResponderEliminarabraço.
Belíssimo!
ResponderEliminarAmigo Calado.
ResponderEliminarÉ nas palavras do poeta que aqui escreve,e eu acredito,a nossa casa é a concha no mar que nos acolhe de todas as coisas,adorei.
Beijinho bfs
"Esta época não é a nossa". Parece que não é, mas é, amigo. E vai continuar a ser, apesar da "subversão dos conceitos..."
ResponderEliminarUm forte abraço
Começa a ser um hábito vir aqui e ficar maravilhada.
ResponderEliminarbjs
Belo Texto!
ResponderEliminarBom fim de semana!
Um abraço!
Pois é poeta, a nossa casa é o nosso mundo, o nosso refúgio. Podemos estar em locais lindos,percorrer outros países, mas quando chegamos à nossa casa é tão bom!
ResponderEliminarbj
Gostei muito,Vieira.
ResponderEliminar"... o resto do apego às coisas que tivemos" ,soa meio nostálgico e é. O coração se livra devagarinho daquela casa que o vento levou.
Bonito essa nossa casa.
Abraços
Não há tempestade.., não há vento..., não há nada capaz de nos tirar aquilo que vivemos e que mantemos bem guardadinho no nosso coração; podem levar-nos tudo,mas as lembrançs, principalmente as boas, essas ninguém nos rouba; a nossa memória é a casa, o porto de abrigo de todas as sensações e experiências vividas que nos transformaram naquilo que hoje somos. Bela publicação, amigo. Até breve e um bom fim de semana
ResponderEliminarEmília
A nossa casa realmente está ao vento,
ResponderEliminara única casa que podemos cahmar de nosa é nosso corpo,
morada de nosso imortal espírito.
beijo
Grande Vieira,
ResponderEliminarLindo!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
Profundo e lindo!
ResponderEliminarUma filosofia em cada estrofe.
Ser centelha que arde devagar na paisagem estóica, buscar a bárbara verdade duna onda, os apegos às coisas passageiras, enfim o mel jorrou e vou pensar sobre isso!
Parabéns, poeta!
Beijos
Mirse
Caro V. Calado:
ResponderEliminarQue bela sinfonía brota deste poema que abriga as doces recordações de uma casa longínqua com telhados que cobriam o Mundo...
Ps. Saudades da casa da minha infância!...
Um abraço amigo Lagarto.
Osvaldo Lagartão, porque já era Lagarto antes da minha avó ter nascido!...
Qualquer poema que leia de si, querido poeta... é uma centelha para o meu coração.
ResponderEliminarJá estou a ficar habituada à grandeza do seu poetizar.
Bom final de semana.
Beijo.
A NOSSA CASA...O PORTO ABRIGO...O LUGAR DE REFERÊNCIA...O SÍTIO DAS MEMÓRIAS...
ResponderEliminarGOSTEI DO QUE POR LÁ DEIXASTE...
BEIJINHO E BOM FIM DE SEMANA
Amigo Vieira Calado,
ResponderEliminarEnfim, de férias, e com tempo para "ler", aqui aportei...
Esta época não é a nossa. Subverte os conceitos
do ânimo, os desígnios legítimos de plenitude.
Como são tão verdadeiras estas palavras!
Um abraço
amigo vieira infinitamente belo seus jeito de escrever sobre a vida em tds os sentidos ja estava a sentir falta de suas visitas um forte abraço!!
ResponderEliminarPasso novamente para comunicar que está no nosso retirito a obra de Neusa Negrão,(natural de Lagos) hoje inaugurada aqui na nossa Paróquia.
ResponderEliminarEspero que goste e quando puder poderá ver ao vivo.
Está muito belo este trabalho. Assim como os outros expostos dentro da nossa Igreja Paroquial do Calhariz de S.Domingos de Benfica.
Forte abraço
Mer
Calado
ResponderEliminarAo ler o seu poema, recordei uns escritos meus antigos;
"A nossa casa...
É o melhor lugar do mundo,
onde tudo começa e acaba, nos consola e nos afaga
mesmo em silêncio profundo.
A nossa casa é o nosso canto, o nosso porto seguro
de onde partimos, onde atracamos
O passado, o presente e o futuro!"
Como diz...
" Tudo nos pertence porque guardamos na memória.."
Um abraço
Olá Veira.
ResponderEliminarVolto aqui para matar a saudade. Sempre que o tempo permite aproveito para visitar e me atualizar. Confesso que estou ausente face às atividades, mas como diz o poeta; “amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, assim falava a canção...” Aproveito para compartilhar o poema a seguir;
"Viva a Vida"...
“Por que Viver é Exalar Pura Energia!
É Devolver Sorrisos.
É Acreditar que o Bem Sempre Vence o Mal.
É Conquistar Amigos.
É Ser Sempre Leal e Fiel.
É Transformar a Dor em Alegria.
É Ter Amor no Coração.
É Correr Atrás dos Sonhos, da Inspiração, e dos Projetos
Buscando Sempre o Entendimento das Coisas.
Viver é Ser Sempre da Paz.
É Orar em Agradecimento pelas Dádivas Recebidas.
É Buscar o que Te Faz Bem, e aos Outros Também.
Viver é Lembrar que o Sorriso é o Idioma Universal.
É Lembrar que o Final não Existe.
É Saber que Tudo é um Eterno Recomeço.
E Ver a Vida Sempre com o Amor no Coração.” A. d.
Votos de um ótimo fim de semana. Muita paz, saúde e proteção. Brilhe sempre! Fique com Deus. Sucesso...
Valdemir Reis
Bom Dia, Amigo d´além-mar!
ResponderEliminarTenho quase certeza de que dormiu bem!
Quanto a mim, dormi maravilhosamente bem. Fui deitar-me às 4: 30 e agora são 7: 00 aqui.
Meu amigo, deixo-lhe: meu beijo, sono, desejo, cabelo ensolorado, sonho risonho, céu estrelado e, enfim, o meu sorriso perolado, para que o seu domingo seja muito inspirado.
Renata Cordeiro
PS: HAI CAI MESMO, de minha autoria na Vivi in-Foco, MEU JARDIM DE HAICAIS II no EU E DAÍ e O CÉU DESPENCA E AS CORES DA TEMPESTADE - VARIAÇÕES, por Renata Cordeiro, Marta Vinhais, Vicente de Carvalho (Sâo Vicente, Brasil) e Camilo Pessanha. Vá prestigiar algum, amigo, tenho saudades.
Os seus últimos versos desse belíssimo poema intitulado A CASA, falam:" ainda somos a centelha que arde devagar na paisagem estreita de árvores estóicas, em momentos de tempestades, nas consciência das opções sublevadas". Guardadas as devidas proporções, A CASA têm tudo a ver com o postagem em nosso Blogue, e me lembra um poema que traduzi de Fabre d´Églantine: A HOSPITALIDADE, que está num livro que o POETA receberá logo, logo.
Achei lindo teu poema.
ResponderEliminarPoeta Vieira Calado!
ResponderEliminarUm poema muito belo. Interpreto-o como sendo uma ode ao nosso lar ou porque não ao nosso país, onde em cada uma das situações existe por vezes aconchego, amor, desunião, beleza, tempestade, mas onde impera sempre a esperança e a luz de um porvir mais risonho.
Um beijinho.
o que importa é a chispa que desencadeie a centelha.
ResponderEliminarimporta a sustentação das árvores ainda que a paisagem nos limite as opções.
_____
beijo
O vento sempre me diz coisas e me sinto em casa, agora sei porque...
ResponderEliminarUm beijo!
Pois é meu amigo, a nossa casa é isso tudo tal como tu descreves, é lá que nos sentimos seguros e delineamos a vida.
ResponderEliminarBeijinhos e um bom domingo
Vieira Calado como fui sempre uma nómada a minha casa é o meu coração.
ResponderEliminarÉ nele que guardo as minhas memórias. O meu porto de abrigo é o regaço dos meus pais, pois dou graças a Deus por mos conservar. Eles estão sempre presentes nas minhas desventuras e nas minhas alegrias.
Mas como o Vieira Calado já percebeu eu consigo dar a volta ao texto e adapta-lo á minha pessoa.
Vieira Calado é um mestre da poesia.
Obrigada por deixar fazer parte do seu espaço
Um abraço
Carmo
Amigo.
ResponderEliminarO Outono, para mim, bem triste! Muito embora eu não seja muito tristonho, pelo contrário...
Boa semana.
Abraços.
ZezinhoMota
os apego são o que nos prende á vida, mas o maior inimigo do auto conhecimento
ResponderEliminarbeijo
"Lar, doce Lar"...!
ResponderEliminarMeus cumprimentos, como diz você. E uma boa semana!
olá ... belo blog de poesia...
ResponderEliminarpoeta veterano ... também penso em publicar minhas poesias (falta coragem e dinheiro no bolso)...
linkei você tem problema??
me linka tb ...
abraço
até mais ver ...
OLÁ AMIGO
ResponderEliminarJá terminou a m/exposição sobre a Índia, fui para Porto na 6ª feira para desmontar tudo, regressei este domingo ao fim do dia e acabei de fazer um POST-agradecimento geral a todos os que estiveram comigo neste momento, uns de uma maneira, outros de outra.
Também falo da minha dor e tristeza, enfim...
Peço desculpa, só agora reparei que não fiz referência às pessoas que divulgaram nos seus blogues, e o meu Amigo foi logo o primeiro.
MUITO OBRIGADO POR TUDO.
Junto 3 imagens, são algumas das que eu fiz no dia da inauguração.
Beijinhos.
Bom Feriado!!!
Folgo saber da sua exposição!
ResponderEliminarCom certeza lhe deu muito prazer
e foi interessante para quem a visitou.
Sempre ao dispor.
Beijinhosss
Olá Vieira Calado,
ResponderEliminarSeus poemas não são só bonitos, eles tocam a nossas almas.
Não é uma charada que logo se mata. Mas sim, um algo mais a se pensar.
Um abraço,
Dalinha
Um belo poema este.
ResponderEliminarNossa casa é o nosso porto seguro, onde há chão,céu e mar, ha uma vida vivida, recordações,e onde é bom ser a centelha que arde devagar, em todas as situações.
ResponderEliminarSempre muito bom ler-te!
Bjinhos
Céci
Tudo nos pertence no espaço da memória! Uma grande verdade, poeta!
ResponderEliminarA nossa casa...é um coração grande!ostei desta que aqui mostraste!
Um beijo
V.Calado,
ResponderEliminarBELO e acolhedor este poema! tão bom reler!
permiti-me a ousadia de colocar o anuncio do lançamento do seu último livro, na minha lateral...
um sorriso :)
mariam
Lindo,lindo mais este Poema que nos oferece !
ResponderEliminarUma boa semana
A nossa casa...
ResponderEliminaré o nosso mundo...
mas este nosso mundo
não me parece a nossa casa.
Bjos
Boa tarde meu amigo!
ResponderEliminarPara além de cumprimentá-lo, venho dizer-lhe que encontrei "por aí", na blogoesfera, um poema seu fabuloso. Na verdade cada um que encontro é sempre mais belo que o outro.
Mas este..., bom, este amei mais ainda, chama-se "POEMA ÀS CORES", maravilhoso. Não resisti à tentação de publicá-lo. Se lhe apetecer espreitar está em lagrimadechuvanomar.blogspot.com/
Sou grata pela sua paciência comigo.
Beijo.
Subjacente à palavra a essência do tempo.
ResponderEliminarBelo!
Bj.
A nossa casa é o refúgio da alma, onde o vento não chega e onde o som do mar nos embala ....em momentos de incertezas.
ResponderEliminarAbraço
A nossa casa é o refúgio da alma, onde o vento não chega e onde o som do mar nos embala ....em momentos de incertezas.
ResponderEliminarAbraço
Que satisfação ao voltar a casa: a nossa casa.
ResponderEliminarAbraços
falar do amor e da casa
ResponderEliminarnão de roma
,direi, da casa :)
beijo
~
Caro amigo tomei a liberdade mais uma vez de fazer uma publicação deste seu poema no meu blog. Trata-se de um outro blog que criei, uma forma de manter vivas as raízes deste nosso Portugal, e colocar algumas fotografias que andei por aí a tirar. Um abraço
ResponderEliminarOla Vieira.
ResponderEliminarBoa tarde.
Realmente o regressar a casa , á nossa casa será sempre um voltar ás nossas vivencias,ás nossas recordaçoes, boas ou menos boas, mas é como um baú ,estão lá...
Como sempre, poemas de uma beleza sem fim , que nos aquece o coraçao, a nossa alma.!!
Deixo um bjo e o meu sorriso.
Com carinho.
Bea
Meu abraço, amigo. Belo texto! :) Boa semana.
ResponderEliminarA "nossa casa é um lugar ao vento(...)" mas, mesmo em "momentos de tempestade" se tiver bons 'alicerces' não cai... pode 'abanar' mas mantém-se em pé... E estes 'alicerces' são sem dúvida o amor e a compreensão, que são construídos 'dentro dela'... Adorei este texto!
ResponderEliminarBoa semana!
Cmc's
AA
A nossa casa é o nosso templo
ResponderEliminarPor fora quando a tocamos
Por dentro quando a sentimos
A nossa casa, é puro exemplo...
Onda que não molha
Refúgio que nos olha...
Nos recorda como o tempo
Terra que mói...moinho sedento
Na doce ternura do contentamento
A nossa casa é alento!!
Beijo meu, poeta
Meu poeta!
ResponderEliminarQuanta saudade de passar por aqui!
Eu sumi um pouquinho mas já estou de volta!
E vim receber esse carinho na alma, que seus escritos me proporciona.
Lendo isso, entendi que precisamos olhar o mundo com os olhos de uma criança! Ahhhh para a criança tudo é bom e é fantasia! É sonho!
É preciso viver a eternidade do instante, lutar por um ideal, acreditar num mundo bom...
Amei voltar aqui! Eu tava precisando dessas palavras!
Um beijo Grande!
Nossa casa é um "Templo"
ResponderEliminarOnde gostamos de morar
Mas se um dia se desfaz!...
Por onde vamos parar?
Gostava que a minha casa
Ficasse à beira do Mar
Para de noite e de dia
O poder contemplar
Também gostava de a ter
Rodeada p´la Natureza
Para que ao sair à rua
Observasse essa beleza
Nossa casa é onde estamos
Como a vida que vivemos
Por isso não vale a pena
Fugir àquilo que temos!...
abraço
Áurea
Esta não é mesmo a nossa época.
ResponderEliminarMuito belo este poema.
Lindo poema meu amigo. Não há nada como a nossa casa, será sempre o espaço do nosso encanto. Beijócas
ResponderEliminara NOSSA casa é um lugar muito ventoso, de sentimentos expostos, mas nossos.
ResponderEliminaré um livro aberto.
gostei muito deste poema.
boa semana.
ADORAVEL O SEU TRABALHO SOBRE POESIA:::PARABENS :::DEIXO AQUI UM POEMA QUE EU ADOR DE FLORBELA ESPANCA:
ResponderEliminarA nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constrói-a, num instante, o meu desejo!
Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,
Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
Florbela Espanca
"Mas por isso ainda somos a centelha que arde devagar"- Sim ,lentamente no que a nossa força permite subverter os conceitos e retomar a nossa casa.
ResponderEliminarResumida está neste verso a constante ânsia de busca do homem.
Abraços.Sucesso sempre!
clarão
ResponderEliminarque
ilumina
[Obrigado
pela
partilha]
*abraço*
QUE POEMA LINDO!
ResponderEliminarBJUS
E o que seria de todos nós se não fôssemos esta centelha que arde devagar. E sempre. O passado, presente e futuro são meras convenções.
ResponderEliminarUm abraço!