Esta minha postagem 19 de Outubro, requer alguma informação suplementar.
Não é uma explicação do poema, porque o poeta não tem que explicar o que escreve. O poema, por si, deve ser suficiente e explicar-se a si próprio.
Mas ele foi escrito há muito tempo (2 de Maio de 1960) e refere acontecimentos que a maioria das pessoas de hoje não conhece, pelo simples facto de que muitas dela ainda não eram nascidas!
Desde 1954 que um cidadão americano de nome Caryl Chessman estava sentenciado à pena de morte, na prisão de S, Quentin. Travou uma longa luta contra a justiça, recorrendo a vários estratagemas e foi adiando o veredicto. Na prisão escreveu 4 livros, um dos quais, Cell 2455, Death Row, que foi um best seller na América e Europa Ocidental.
A questão, às tantas, para muitos, não era tanto aquele caso pessoal, mas a pena de morte, em si.
Figuras como Aldous Huxley, Robert Frost, Norman Mailer, um sem número de intelectuais de todo o Mundo, um prelado evangelista de nome Billy Graham, a mulher do presidente Roosevelt e tantos outros apelaram clemência para Chessman.
No entanto o prisioneiro haveria de ser executado em câmara de gás (com ácido cianídrico) a 2 de Maio de 1960.
Precisamente… no dia do meu aniversário!
.
Em 22 de Outubro.
Não é uma explicação do poema, porque o poeta não tem que explicar o que escreve. O poema, por si, deve ser suficiente e explicar-se a si próprio.
Mas ele foi escrito há muito tempo (2 de Maio de 1960) e refere acontecimentos que a maioria das pessoas de hoje não conhece, pelo simples facto de que muitas dela ainda não eram nascidas!
Desde 1954 que um cidadão americano de nome Caryl Chessman estava sentenciado à pena de morte, na prisão de S, Quentin. Travou uma longa luta contra a justiça, recorrendo a vários estratagemas e foi adiando o veredicto. Na prisão escreveu 4 livros, um dos quais, Cell 2455, Death Row, que foi um best seller na América e Europa Ocidental.
A questão, às tantas, para muitos, não era tanto aquele caso pessoal, mas a pena de morte, em si.
Figuras como Aldous Huxley, Robert Frost, Norman Mailer, um sem número de intelectuais de todo o Mundo, um prelado evangelista de nome Billy Graham, a mulher do presidente Roosevelt e tantos outros apelaram clemência para Chessman.
No entanto o prisioneiro haveria de ser executado em câmara de gás (com ácido cianídrico) a 2 de Maio de 1960.
Precisamente… no dia do meu aniversário!
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Em 22 de Outubro.
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Coitado do morto que estava condenado à morte. Apesar de vivo já estava desenganado da vida...
ResponderEliminarGraça Mello
Caro amigo Vieira Calado;
ResponderEliminarBelo pergaminho publicitário de candidatos à eutanásia;
Que é o mesmo que dizer que já estava morto antes de o matarem...
ou "morre antes e matamos-te depois".
Óh, morte macaca !.
Um abraço
Caro Vieira Calado;
ResponderEliminarcomo enviei o comentário anterior sem o ter terminado, queria "ajuntar" a sorte deste "morto condenado à morte" porque penitência seria de o condenar à vida por toda a sua morte.
Um abraço
Morte destinada.
ResponderEliminarhttp://desabafos-solitarios.blogspot.com/
Caro, Vieira Calado!
ResponderEliminarAgradeço-lhe a informação.
Considero que, você tem razões para ficar impressionado, é uma condenação horrenda, de uma barbaridade inigualável, nenhum crime justifica um acto tão desumano e tão animalesco. Os seres humanos insistem em pagar o crime com o próprio crime, a maior condenação reside na privação de tudo e no peso da consciência, nos olhares de desdém, na repulsa, etc.
Beijinhos,
Graça Mello
Eu, por pricípio, sou contra a pena de morte e a eutanásia, logo esse acido não se deve aplicar. A vida deve ser vivida até que a morte chegue, mas chegue de uma forma natural.
ResponderEliminarAbraço
Uma passagem para pôr a leitura em dia.
ResponderEliminarEsta deste ácido é forte...
Abraço
Amigo Calado. Belo o pergaminho,como o meu lema é vida por vida! mas aceito as opinião,pois vejo muita gente sofrer.
ResponderEliminarBeijinho BS.
Não vou justificar minha ausência, mesmo pq não caberia.
ResponderEliminarAdoraria ter estado por aqui, mesmo pq meu blog fez dois anos e eu nem estava aqui pra comemorar.
Quero apenas deixar meu pedido de desculpas, agradecer pelas visitas, pelo carinho, por tantos comentários e pela preocupação.
Mesmo que eu quisesse e me desdobrasse, não daria para fazer isso individualmente e terá que ser aos poucos.
Hoje quero apenas deixar um beijo e dizer que vou lendo-vos na medida do possivel.
Mil desculpas.
Estou de volta!
Um beijo imenso!
Caro amigo Vieira Calado
ResponderEliminarVim ler-te e deixar-te tb o meu carinho... Parabéns pelo post
Há um milagre chamado
AMIZADE. Você não sabe
como ela aconteceu ou
quando começou, mas
você sabe a alegria
que ela traz!
Beijos da amiga rosa
Iana!!!
ácidos... para condenados
ResponderEliminaré um aviso, uma tentação,
uma solução, uma rápida resolução...
beijinhos
Para aliviar, que este tema é forte...
ResponderEliminar... Deixei algo para si na Encosta do Mar.
Obviamente...
ResponderEliminarE nada mais óbvio que a morte, natural ou não...
Beijinhos.
...Tamto na vida como na morte...que haja sempre dignidade.
ResponderEliminar****
Duras realidades, eu prefiro andar pelo mar e sentir os cheiros da vida!!!
ResponderEliminarAbraço
Um pergaminho elucidativo: "Obviar a morte do morto condenado à morte"...
ResponderEliminarUm abraço.
À morte, todos estamos condenados...
ResponderEliminarMas por vezes a morte não acompanha o ritmo do sofrimento; deixa-se ficar para trás, deixando que o sofrimento siga cada vez com mais força. É assustador.
Um beijinho *
Não sou muito a favor.
ResponderEliminarUma ilha
Sei nada sobre isso não, mas queria cianidricar glóbulos de algumas pessoas,,, Ah, que pecado mortal!
ResponderEliminarAbraços e penalizadas invenções!
É um antecipar uma morte que afinal já morte....
ResponderEliminarIsto é horrivel.
E pensar nos que lutam para dar vida....
beijo
Violentíssimo, este edital!
ResponderEliminarsou contra a pena de morte confesso...lol
ResponderEliminarFortes palavras neste pergaminho.
ResponderEliminarNão sou mt a valor da eutanásia.
Mas como em qualquer regra à uma excepção, só em casos mt pontuais.
Beijinhos
obviamente...
ResponderEliminarcaminhamos...
caminhamos
e tantas vezes já é a sombra em todos os passos...
deixo-lhe um beijo.
maré
Amigo, eu costumo dizer "gosto tanto de viver, que não morro mesmo que me matem" aqui a situação é um bocadinho diferente...
ResponderEliminarÉ realmente um tema bastante delicado...
Beijinhos
Azedo... avinagrado... pergaminho enrolado demais...
ResponderEliminarBeijinhos das nuvens
Para morrer é preciso estar vivo!
ResponderEliminarÓbviamente verdadeiro...
ResponderEliminarBeijos
Esse ácido de tão forte, é capaz de levar à morte...rs...
ResponderEliminarGrande abraço, meu caro Vieira.
Oie lindo! O pergaminho ficou muito legal. Mas confesso que acredito que enquanto ha vida, ha esperança...
ResponderEliminarBoa semana! Beijos
que será melhor um morto condenado à morte...um vivo condenado a uma vida sem vida?
ResponderEliminarbeijos
belo pergaminho
Valeu a explicação, Vieira. Apesar de ter nascido em 61, esta história deveria ser lembrada por todos os tempos. Chessman em sua prisão, acusado de sequestro, roubo e perversão sexual, enquanto esteve preso, estudou Direito e Latim. Se converteu em seu próprio advogado. Dedicou mais de dez mil horas a estudar o caso dele e mesmo defendendo-se com a frase "o bandido da luz vermelha era um afccionado mentiroso com mentalidade sexual retorcida e não um criminoso profissional e frio calculador", nesta data que comemora o seu aniversário, morre um homem arrependido. Um lutador que não foi perdoado.
ResponderEliminarBem lembrado, Vieira!
Bem Haja!
Caro amigo Vieira Calado;
ResponderEliminarLi o livro "Cela 2455" no meio dos anos 60 no Rio de Janeiro e o guardo até hoje porque foi um livro que me marcou profundamente.
Todos nós ficamos convictos que Caryl Chessman estaria inocente, mas assim não pensou o grupo de jurados, talvez pressionados pela pressão politica e dos "mídias" que fizeram do caso uma enorme "fonte de receitas".
Um abraço
A pena de morte, de qualquer modo é uma agressão à sociedade...
ResponderEliminarBeijos de luz!
Agora deixou de ser uma mensagem corrosiva, embora com alguma beleza, para ser um agitar de consciências...
ResponderEliminarBela postagem amigo. Penso que a morte é pouco demais para quem comete grandes delitos. Têm mais é que viver e sofrer as consequencias parte a parte.
ResponderEliminarSempre é bom estar por aqui.
Passando, deixo um abraço amigo
Morto condenado a morte faz pensar quem ainda pode, ou parafraseando Calvino, faz pensar que transita entre as camas e os túmulos.
ResponderEliminarSoa a grito, esse pergaminho! E tanto anos depois, as coisas mantêm-se. Triste.
ResponderEliminarOlá meu amigo, Vieira calado.
ResponderEliminarRealmente um tema muito polêmico.
Não sou a favor, mas tem certas circunstâncias que não haverá mais solução, que não seja essa.
Parabéns pelo texto.
Uma semana abençoada para tí.
Beijos da amiga do lado de cá.
Regina coeli
Sem dúvida! Obviamente. Mas fiquei a saber a data do teu aniversário, que é a data de um grande Amigo, já não presente. Este post tocou-me muito profundamente. Beijos para ti.
ResponderEliminarVim pôr as leituras em dia e deixar um abraço.
ResponderEliminarO esclarecimento oportuno ajudam à compreensão do pergaminho.
Um abraço
Esperança
Ir vivendo, esperando pelo dia de morrer, numa situação de cumprimento de pena, em que os nossos dias estão nas mãos de alguém... não sei se haverá para o ser humano algo pior...
ResponderEliminarTocante a explicação dada por si... a coincidência de datas...
Um beijinho *
Sorte macabra...O homem, consegue ser cruel.
ResponderEliminarBj
Olá Amigo, vim agradecer-te a explicação e assim fizeste-me crescer mais um bocadinho nos meus conhecimentos, obrigada.
ResponderEliminarBeijinhos
O dinheiro é como o ácido cianídrico. Morre-se por ele e morre-se por ele.
ResponderEliminarComo tantos outros, Chessman estava inocente.
é bom, pois é. tem toda a razão. sós não somos ninguém. um abraço.
ResponderEliminarCompreende-se este poema ligando-o à data em que foi feito. Impossível não reagir doutra maneira. Actualmente e no que diz respeito ao nosso país, que , felizmente, não tem pena de morte, confrontamo-nos com outro problema igualmente grave: a falta de culpa. Eles nem presos são. Usam armas ilegais dentro de uma esquadra e saem em liberdade.
ResponderEliminarQue dava um belo poema de protesto, isso dava.
Um abraço e grata pela visita ao Com Calma.
V.Calado,
ResponderEliminarainda bem que colocou essa estória/resumo... eu, realmente não sabia como comentar ... nasci em 64!
mas já havia pensado nisso.. no modo como são levados a morrer...os condenados à morte...
sei que se calhar vou dizer uma heresia, mas acho que a pena de morte é um "doce" que é dado à maioria dos criminosos... sou a favor dos trabalhos, chamem-lhe forçados ou outra coisa qualquer... trabalho trabalho trabalho... até morrerem... isso sim, seria uma pena-de-morte! e contribuiriam para algum benefício comunitário, à laia de paga p'lo que fizeram de errado...
sorry o alongamento,
e agora sim
o comentário ao poema,
disse em dezassete palavras o que eu estou aqui a dizer em 528* e com um impacto bem menos interessante! rsrs
boa semana
um grande sorriso :)
mariam
*nº utilizado(sempre) sinónimo de "muito" :)
Que o poeta use a força das palavras para denunciar o uso da inclemência.
ResponderEliminarObrigada por contar, desconhecia.
ResponderEliminarAbraço
Nossa, quanta novidade encontrei aqui!
ResponderEliminarEstava sentindo falta de meus queridos amigos, por isto voltei.
Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas...
Será???
Bjs
Fique com Deus!
Caro amigo
ResponderEliminar"As pessoas são como vitrais coloridos:
cintilam e brilham quando o sol está do lado de fora,
mas quando a escuridão chega, sua verdadeira beleza é
revelada apenas se existir luz no interior."
Beijos mil
a rosa amiga
Iana!!!
Vieira Calado,
ResponderEliminarUm tema delicado e controverso.
Este "Post" mexeu comigo.
Bom fim-de-semana.
Um abraço,
Como me lembro bem desse livro e como me marcou na época em que o li!
ResponderEliminar(Era adolescente na altura...)
Devo confessar que entendo, agora, o "óbvio" do teu poema.
Da minha parte, obrigada pela explicação.
:)
Deixo aqui o meu abraço, mas a relação é absurdamente mórbida... :-)
ResponderEliminarAmigo, gostei de recebê-lo no meu Cantinho, obrigada pelo carinho sempre!!!
ResponderEliminarQuanto ao seu post, sou totalmente contra a pena de morte.
Beijos e um gde abraço!
P.S. Parabéns pelos poemas!
Pois , eu ainda me lembro e li e tenho o livro da cela da morte
ResponderEliminarBom fim de semana com saudações amigas
Só os mais velhos ainda se lembram disso. Todavia, o problema da pena de morte continua. Lamentável que o homem caminhe no espaço em busca de outros seres e não tenha aprendido a respeitar a vida do seu semelhante.
ResponderEliminarA poesia não tem idade nem tempo, é por natureza intemporal.
obrigada pela sua visita ao meu cantinho, assim tive o prazer de vir aqui ter e voltar sempre.
ResponderEliminarTambém me lembro muito bem do caso, pois nessa altura apaixonou todo o mundo, pelo mau sentido claro, o homem da lanterna vermelha ficou na história, mas resta saber se ele estava inocente, como sempre disse, isso jamais se irá saber.
Infelizmente a pena de morte continua, mas cade vez há mais violência, é preciso reflectir e mudar essa lei tão primária e horrível, pois a vida é muito mais que isso.