domingo, 29 de junho de 2008

poema às memórias

.

São as memórias que sustentam

.

São as memórias que sustentam a leveza do ar,

num exercício renovado de mistérios lentos

anunciadores dos sonhos.

.

Vivem em nichos vagabundos

perto do ruído das ruínas,

longe dos rios que não descansam

no ombro da margem

num tempo para fruir a leveza dos malmequeres

abruptos dos caminhos.

.

Acendem-se noutras memórias

e refazem os aromas antigos,

as cores redundantes

da paisagem que flui, .já ontem.

:
Um dos meus poemas que saiu no nº 11 da série DiVersos, (colectivo) edições Sempre-em-pé, Verão de 2007.

:

Também com a chancela das Edições Sempre-em-pé vão ser apresentados o nº13 da série DiVersos e, ainda, os livrosGloria Victis”, de Carlos Garcia de Castro e “Rio Abaixo, Rio Acima”, de Tobias Burghardt, edição bilingue português-alemão, com tradução de Maria de Nazaré Sanches, na Casa Fernando Pessoa, Campo de Ourique, em Lisboa. As apresentações têm lugar no dia 3 de Julho, às 18 horas. A entrada é livre.

Mais informações:

www.sempreempe.pt
contacto@sempreempe.pt

51 comentários:

  1. Querido amigo, bom dia.

    Poesia de muita qualidade, encontramos sempre aqui, isto é maravilhoso.
    Parabéns
    bjs

    ResponderEliminar
  2. São as memórias que dão vida a tudo, amigo. Que seria da humanidade sem memórias?
    Gostei do poema.
    Um abraço e bom Domingo.

    À margem: No coisas minhas a minha homenagem à sua LAGOS.

    ResponderEliminar
  3. Olá!
    Faz um tempinho que não passo por aqui. Estava com saudades.
    Aliás, saudade está intimamente relacionada a memória.
    Como sempre sua poesia sempre toca o meu coração.
    Bjs, bom domingo.

    ResponderEliminar
  4. Querido Vieira,

    As memórias sustentam a alma e acendem a luz do futuro, Viu só, até onde o seu poema me leva a refletir?
    Beijos e tenha um ótimo domingo e semana!

    ResponderEliminar
  5. Querido!!!!!!
    Quantas saudades!
    Voltarei logo, ok?

    ResponderEliminar
  6. abraços.

    gostei muito do poema. parabéns!

    ResponderEliminar
  7. Prezado amigo,
    sera de um enorme prazer receber sua bela pessoa em versos pelas bandas de cá!
    envie poesias para ofogoandacomigo@yahoo.com.br e amplie este sarau!
    forte abraço!
    silas
    thefirewalkswithme.blogspot.com

    ResponderEliminar
  8. Mto bonito poema sobre este tema que toca nos corações... e nos faz olhar para trás... e assim ficar quieta e em silêncio para melhor sentir fechar os olhos para ver... beijinhos das nuvens

    ResponderEliminar
  9. Caro amigo Vieira Calado, sempre a nos proporcionar momentos de pura poesia.
    Obrigado pelos verdadeiros "brindes" poéticos com que nos deliciamos a ler o seu blog.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  10. As incontornáveis memórias às quais não podemos fugir...fluem...beijos.

    ResponderEliminar
  11. são as memórias que sustentam a construção do que somos.

    ResponderEliminar
  12. (...)Acendem-se noutras memórias

    e refazem os aromas antigos,

    as cores redundantes

    da paisagem que flúi, já ontem.



    Memórias...por vezes são elas o sustento de n/vidas.

    Aqui estou, vim ler-te passar uns momentos contigo..a saudade bate.
    Jinhos mil

    ResponderEliminar
  13. Passo por aqui para te ler e reler, o que sabe sempre muito bem!

    Aproveito para te desejar uma execelente semana.

    Beijinhos e até breve.

    ;O)

    ResponderEliminar
  14. Em primeiro lugar, quero agradecer a, simpática, visita e comentário, que fez ao meu blog.

    Não podia deixar de retribuir e ainda bem que aqui vim.
    A beleza da poesia, as palavras sábias e os seus sentidos, são bem evidentes. A expressividade flúi e deu-me o gosto de ler e reler, para já, este poema de "memórias que sustentam".
    Sente-se a leveza e a necessidade de pensar.

    Obrigado. Voltarei, com toda a certeza, para ler outros posts.

    Um Abraço

    ResponderEliminar
  15. As memórias. A leveza dos malmequeres. Os aromas antigos.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  16. verdade, sim, amigo: muiats vezes, são as memórias que nos sustentam... :) meu abraço, boa semana.

    ResponderEliminar
  17. Hoje ao ler-te......

    Não sei porquê, mas fui transportada à "" Insustentável leveza do ser"".

    Bjito

    ResponderEliminar
  18. e que na senda das memórias os malmequeres sejam sempre o colorido do presente.


    Um abraço amigo Vieira

    ResponderEliminar
  19. Linda poesia, e gostando eu de poesia, terei o maior prazer em tornar-me visita assídua deste seu canto.

    Muito obrigada pela visita ao meu blog e pelo comentário !

    ResponderEliminar
  20. Sempre muito boa suas postagens,é muito bom passar por aqui!

    ResponderEliminar
  21. Estudei o acordo ortográfico.

    Boa semana é o que lhe desejo.

    ResponderEliminar
  22. tão bonito!
    falar de memórias é fácil, colocar sentimento na escrita delas, não! este poema é sentimento.

    parabéns e sucessos...

    boa semana
    um sorriso :)

    ResponderEliminar
  23. Querido Amigo,

    Foi hoje ao saborear o seu poema e ao olhar a minha pintura que resolvi casá-los e pareceu-me bem.
    Coloquei um link no post para o seu blog pois, na minha opinião. merece muito que se fale de si.

    Da próxima vez terei o cuidado de lhe dizer, mas não fique preocupado porque eu nem sequer sabia que mencionava os blogs onde são colocados poemas seus.
    O que é bom é para ser conhecido e a sua poesia merece muito.

    Um beijinho para si,

    ResponderEliminar
  24. Acender memórias, refazer os aromas e as cores. Palavras de poeta.
    Parabéns e um abraço.

    ResponderEliminar
  25. As memórias... sempre elas, meu amigo. Belo!

    ResponderEliminar
  26. são as memórias que dão corpo à vida...gostei imenso deste poema
    beijos

    ResponderEliminar
  27. Palavras interlaçadas...
    intensas, livres, coloridas... fluidas em aromas.

    Gostei; voltarei.

    ResponderEliminar
  28. *
    memórias
    são espinhos cravados, em nós
    ,
    saudações
    ,
    *

    ResponderEliminar
  29. Venho retribuir a visita e o comentário. Gosto muito de poesia. A poesia deixa transparecer muto da essencia humana. Um bom exercicio, para quem escreve e quem lê.
    A memória é a nossa existencia. Começamos a existir na memoria dos nossos pais e co-criamo-nos nela. Parabens pelos belos poemas.
    Vou juntar este blog á minha lista e voltarei de certeza.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  30. As memórias, as memórias... que nos permitem deliciar ou desfalecer.
    Obrigada pela visita

    ResponderEliminar
  31. Amigo lindo saudades...O seu poema mais uma vez é lindo...

    Descupas minha ausência eu estive doente,(bronco pneumonia) Bem, mais já estou me recuperando!

    Foi difícil para mim estes últimos meses e doente ainda mais... só que tudo esta se resolvendo em minha vida e as coisas vão se encaixanduuu... rsrsr..

    "Nada neste mundo faz
    sentido se não tocarmos
    o coração das pessoas.
    Se a gente cresce com
    os golpes duros da vida,
    também podemos crescer
    com os toques suaves da alma"

    Beijos doces e cheios de carinho e amizade
    Sempre
    Iana!!!

    PS:Amigo, de certeza que eu não irei perder no dia 3 de julho, farei muito gosto de ir até lá.. uiii vou sim pode contar comigo e com meu colibri!!!

    ResponderEliminar
  32. Que seria de nós sem memórias,elas são a vida feita em palavras,pequenas ou grandes,mas sempre palavras como estas neste belissimo poema.
    Beijinho Lisa

    ResponderEliminar
  33. redução de gourmette

    vieira recheada com
    bruábá. torradinhas
    de silêncios


    :)

    ResponderEliminar
  34. As memórias são o alicerce da nossa história, da nossa vida.
    Lindo poema
    Abraço

    ResponderEliminar
  35. Memorias são tanta de uma vida...

    A beleza em poesia...

    Beijito

    ResponderEliminar
  36. Adoraria estar presente Vieira. Ainda por cima biligue em alemão. Estudei 3 anos e julgo que ainda não sei nada... Teoria sem conversação é no que dá.
    O poema é precioso!

    ResponderEliminar
  37. Atenciosamente, vim agradecer e retribuir a visita e gostei do que li.

    Voltarei.
    Abraço

    ResponderEliminar
  38. nossa... q lindo. o.õ

    entao, pelo oq vejo és escritor profissional neh

    uhn...

    n vai ser mt dificil te identificar

    ^~

    bjo e obrigada pelo elogio

    ResponderEliminar
  39. Memórias que fluem, se intercambiam, e escutam o ruído das ruínas. Texto de extrema beleza, caro amigo. Um dos melhores que já publicou aqui.
    Um abraço!

    ResponderEliminar
  40. Que belas as memórias que sustentam a leveza do ar... lindo! Bj

    ResponderEliminar
  41. é belissimo o poema.
    gostei muito.


    parabéns, beijinhos e bom fim de semana

    ResponderEliminar
  42. Há memórias que nos afagam a alma e fazem sorrir secretamente o nosso coração...

    O meu blog está com uns problemas, tive de alterar o endereço, pois houve um momento em que tive necessidade de o tirar do ar. Quando voltei para o colocar novamente, já alguém o tinha levado. Por isso o novo endereço é: http://simplesmentemurmuriosdealma.blogspot.com
    Já falei com a nova "propríetária", no sentido de ela mo devolver, mas ainda não me respondeu.
    Seria bom que ela aceitasse, pois há amigos de muitos anos que têm o meu blog linkado.
    Espero que se resolva, até lá fica este endereço, possivelmente temporário.

    Um beijinho*

    Fanny

    ResponderEliminar
  43. Agradecendo a visita,deixo abraço e beijinho de amizade Lisa

    ResponderEliminar
  44. As memórias que nos preenchem e nos controem. Excelente poema.

    ResponderEliminar
  45. Isto � poesia, coisa que muitos tentam escrever, mas poucos conseguem alcan�ar! Parab�ns
    Bjs
    TD

    ResponderEliminar
  46. O silêncio é cheio de vozes.
    Obrigada pela visita.
    Bom final de semana.
    Sill

    ResponderEliminar